O Brasil começa a viver uma revolução nas relações de trabalho com a entrada em vigor, em novembro passado, da Lei de Modernização Trabalhista. Depois de passar por 850 emendas – segundo maior número em um projeto de lei no Congresso Nacional –, a nova legislação alterou 180 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que gerou muitas dúvidas.
Leia Mais
Blog
Oficinas da ABRH-MG estão de volta
A ABRH-MG retomou a série de oficinas Circuito RH e o primeiro módulo de 2018 vai ocorrer no próximo sábado, 17, das 8h30 às 13h, no IBS/FGV, em Belo Horizonte. Com o tema Sala de aula invertida e metodologias ativas de aprendizagem, a oficina vai ser conduzida por Leonardo Drummond Vilaça, coordenador de Inovação Acadêmica do Grupo Ânima.
Leia Mais
Feminino e masculino
Basta olhar sua empresa para perceber que existe um ritmo acelerado de mudanças e transformações. Tudo é colocado na berlinda das revisões, e a liderança não passa incólume. Como afirmam Raj Sisodia e Nilima Bhat, no recém-lançado livro Liderança Shakti (Editora HSM), “a liderança existia para manter a ordem; hoje, trata-se de saber navegar na ambiguidade. No passado, muitas coisas eram centralizadas; hoje funcionamos conectados em rede com nossos pares. (…) O poder era mantido com rédeas curtas e agora é distribuído. (…) O líder era o chefe inquestionável, poderoso e controlador; agora o líder precisa ser um catalisador, inspirador que dá poder”.
Leia Mais
O cateto da hipotenusa e os tempos pós-normais
Alguns acreditam que construir um tobogã no meio da empresa é torná-la inovadora, mas os tempos que vivemos são tempos pós-tempos normais, que carregam nos ventos da revolução três palavras: contradições, complexidade e caos.
Pelos labirintos corporativos novas expressões são sussurradas: Quarta Revolução Industrial, destruição criativa, inovação disruptiva, Era Cognitiva e dos makers, mundo Vuca (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade), blockchain, hackatons, cocriação e outras tantas tendências exponenciais. E aposentam-se os velhos modelos de negócios, como a “eficiência operacional” de Adam Smith, a planta automotiva de Henri Ford e as cinco forças de Michael Porter.
São tempos da humanoide Sophia, que ganha cidadania da Arábia Saudita e começa a questionar por que as mulheres árabes não têm direitos iguais aos homens. Tempos do MIT e seu mantra “seja desobediente”. Não se pode mudar o mundo sendo obediente. O mundo da inovação, do avanço científico e social, é daqueles que não perguntam se devemos mudar, mas como mudar.
No Reino Unido, a Philip Morris cria a campanha “Um futuro livre de fumaça”, para ajudar as pessoas a pararem de fumar. Depois de se tornar a empresa de cigarros mais bem-sucedida do mundo, investe em produtos sem fumo.
Nesses nossos tempos, a Nestlé cria, na China, um assistente de inteligência artificial para responder na casa das pessoas perguntas sobre nutrição. A gigante de alimentos agora é uma empresa de tecnologia. Novas competições?
Mais exemplos? A L’Oréal lança sua Internet das Coisas: um sensor projetado para colocar na unha, que permite ao usuário rastrear suas exposições ao sol e combater os riscos de câncer de pele. Novos mercados?
E o Ålandsbanken, banco europeu, cria o Baltic Sea Card, cartão de crédito que calcula o impacto do CO2 de cada transação e gera relatório mensal com perfil climático e custo do carbono.
Para pensar o futuro, você terá que investir em valores e propósito, em inovação empírica, no fim da intermediação entre marcas e clientes, no data tsunami (crescimento sem precedentes do tráfego de dados), na educação de alto impacto, na igualdade global… a lista é grande.
E vai ter que ter tempo para, como os romanos antigos, pensar em corpo são, mente sã e alma sã.
Aqui vão algumas dicas. Na livraria da Harvard Business Review, os livros mais vendidos são da série Emotional Intelligence Collection, formada pelos títulos Felicidade, Resiliência, Mindfulness e Empatia. Em Nova York, o sucesso é o ônibus da meditação, 30 minutos de “quebra de mente” para profissionais ocupados. Na Universidade de Stanford, um dos cursos mais procurados é o Designing Your Life.
São tempos fabulosos, de muito trabalho e novas perguntas. Não podemos nos deixar ser seduzidos pelo operacional. Precisamos ter tempo para pensar o que faremos com um mundo construído no pós-Segunda Guerra Mundial. O que faremos com ONU, FMI, Banco Mundial, Basileia? Com o cateto da hipotenusa que ensinamos aos pequenos alunos nas escolas tradicionais?
E o Brasil precisar pensar qual seu projeto de futuro e de nação inovadora. Somos o único país entre as 20 maiores economias do mundo que não tem um lugar apropriado para pensar o futuro da nação, independentemente de presidente ou linha política. Nos Estados Unidos, esse lugar existe desde 1929.
É impossível fechar a conta de uma nação inovadora se estamos em 80ª posição em competitividade global pelo Fórum Econômico Mundial; na 98ª em empreendedorismo no Global Entrepreneurship Index (GEI); na 69ª em inovação pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual; e, pelo IMD, em antepenúltima em eficiência empresarial e penúltima em eficiência política. Ou enquanto caímos no ranking da corrupção da Transparência Internacional de 69° lugar em 2014 (que já era ruim) para 96° em 2017. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU somos 79º. Será que a única luta que nos restou foi pelo futuro?
Em tempos pós-normais, é urgente o Brasil tomar decisões de futuro. Bem-vindo ao novo normal. Como disse o futurista William Gibson, o futuro já está aqui, apenas distribuído desigualmente.
*Professor, fundador das empresas 5ERA, Gaia e Humanoide Brasil e membro do World Futures Studies Federation (WFSF). Em 2017, foi um dos palestrantes mais bem avaliados do CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, promovido pela ABRH-Brasil.
Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Março de 2018.
CIEE pretende dobrar a capacidade de atendimento aos jovens
Embora atenda cerca de 200 mil estagiários e 100 mil aprendizes, o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola tem uma demanda registrada em seus cadastros de 3 milhões de estudantes que esperam por uma vaga. Para diminuir esse gap, a entidade está investindo em um amplo programa de modernização tecnológica e na criação de uma universidade corporativa a fim de dobrar e melhorar a capacidade de atendimento aos jovens nos próximos cinco anos. Para explicar como tudo isso tem sido feito, o jornal Gestão de Pessoas entrevistou Humberto Casagrande, superintendente geral do CIEE. Confira:
Leia Mais
ABRH-SP comemora 53 anos nesta quinta
A ABRH-SP completa nesta quinta, 15 de março, 53 anos de fundação. Criada em 1965 com o nome de APAP – Associação Paulista de Administração de Pessoal a partir de oito grupos e entidades que reuniam profissionais ligados à área no estado de São Paulo, a hoje ABRH-SP percorreu um longo caminho até aqui, construído pelo trabalho e pela dedicação de centenas de voluntários voltados à causa do associativismo e à evolução da gestão de pessoas no país.
Leia Mais
Criatividade e inovação na prática
Composto por profissionais de RH voluntários, o Instituto Francis, que se dedica a promover programas e projetos orientados para o desenvolvimento humano, realiza na manhã de 24 de março, em São Paulo (SP), o workshop “Criatividade e Inovação – As chaves da excelência”.
Leia Mais
De conquista em conquista
Numa sociedade em que se discute o casamento homoafetivo e a transgeneridade no esporte, questões ligadas à mulher no trabalho estão superadas, certo? Errado. Dentre todos os aspectos da diversidade, a equidade de gênero talvez seja um dos mais recorrentes na agenda das empresas. O tema evoluiu, arregimenta um número cada vez maior de pessoas e apresenta conquistas expressivas até aqui. Mas basta olhar adiante para avistar a longa estrada ainda a ser percorrida.
Leia Mais
Evento especial dos Grupos de Estudos de SP
Para apresentar os temas dos Grupos de Estudos organizados na sua sede, na capital paulista, a ABRH-SP promoveu um evento especial na manhã da última quarta, no auditório do CIEE.
Leia Mais
RH Conecta será relançado em novo formato
Um novo caminho para se conectar aos temas mais atuais sobre gestão de pessoas. É esta a proposta do novo formato do RH Conecta, que foi apresentado, com exclusividade, para potenciais patrocinadores durante evento realizado na última terça, na sede da ABRH-SP.
Leia Mais
Associados da ABRH-SP têm vantagens exclusivas junto ao Santander
O Santander e a ABRH-SP são agentes de transformação, comprometidos com o avanço socioeconômico do país. Quando o Banco assume a folha de pagamento de uma empresa, por exemplo, são oferecidos diversos benefícios aos funcionários.
Leia Mais
RH como designer organizacional
O consultor em desenvolvimento organizacional com foco em RH, Marco Ornellas, participa no próximo dia 15, a partir das 9 horas, do Ciclo de Palestras que abre a programação de eventos na sede.
Em palestra intitulada “Como Transformar o RH em Designer Organizacional”, Ornellas vai falar sobre o profissional de Designer Organizacional, que apresenta uma nova responsabilidade para a relação entre empregadores e empregados: colocar o funcionário como o protagonista da história (e não mais como uma “parte” da história) da empresa a partir das experiências vividas para, consequentemente, ampliar as competências organizacionais da equipe de trabalho e redesenhar prioridades, planos e investimentos da gestão corporativa.
“A transformação que vai ser destacada na palestra é fator fundamental para a formação de uma nova cultura do RH, que deve mudar de atuação com ações funcionais para uma atuação mais visionária com fins estratégicos, tornando a área de RH uma aliada do setor de negócios da empresa”, afirma Ornellas, que é autor do livro DesigneRHs para um Novo Mundo.
Inscrições: eventos@abrhsp.org.br ou tel. (11) 5505-0545
Leia Mais