Depois do salário, o plano de saúde representa o maior gasto que as empresas têm com os funcionários. De acordo com estudo divulgado recentemente pela consultoria de benefícios e capital humano Aon, para 36% das empresas a assistência médica representa de 5% a 10% da folha de pagamento.
Para 32% das companhias que participaram do levantamento, o custo de saúde é menos impactante e equivale a até 5% da folha. Só que para 25%, os custos de assistência médica são de 10,1% a 20% do total gasto com os colaboradores. As 7% restantes têm custos superiores a 20%.
O principal fator do elevado gasto com planos de saúde dentro das empresas brasileiras é a inflação médica, que registrou, nos últimos cinco anos, um acumulado de 108%, ante 42% da inflação geral.
Esse índice é impactado pelas novas tecnologias, pelo alto índice de judicialização na saúde e pelos desperdícios na utilização dos planos. O gasto médio por usuário chegou a aproximadamente R$ 3.600, em 2016, ante R$ 2.890, em 2014. Dessa diferença, R$ 324,00 correspondem apenas ao aumento de frequência, o que representa quase 10% de impacto nesse custo crescente.
Mesmo assim, a assistência médica é o benefício com maior prevalência nas organizações: 99,8% das companhias pesquisadas oferecem seguro saúde aos colaboradores. Mas o custo elevado faz com que o plano de saúde esteja sob constante análise dentro das empresas. A pesquisa da Aon revelou que, no último ano, 70% das companhias redesenharam o benefício saúde. Além disso, 40% consideram importante rever todos os anos as regras da assistência médica.
Nesse cenário, precisamos tomar algumas ações de curto prazo, como mudanças nas regras de elegibilidade e nas formas de custeio. E também precisamos pensar em soluções de médio e longo prazo para que o benefício seja sustentável. Para isso, é importante que as empresas realizem a implantação de programas de gestão de saúde.
Atualmente, as principais ações desse tipo são gestão de internação, gestão dos casos de alto custo, programas de ergonomia e ronda postural. Além dessas iniciativas, também é fundamental fazer a gestão de doentes crônicos e desenvolver programas de auxílio medicamentos.
Por Rafaella Matioli, diretora técnica de Saúde e Benefícios da Aon Brasil
Fonte: O Estado de São Paulo, 25 de Junho de 2017
Blog
Conselho Superior de Relações do Trabalho (Cort), da Fiesp, debateu a reforma trabalhista
O professor da FEA-USP José Pastore foi o convidado da reunião do Conselho Superior de Relações do Trabalho (Cort), da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, realizada em 6 de junho, para falar sobre os desafios da reforma trabalhista. A condução da reunião foi feita por Roberto Della Manna, presidente do Cort.
Na análise de Pastore, a produtividade é absolutamente urgente e essencial para a promoção do crescimento da economia brasileira, e a negociação, possibilitada pela reforma trabalhista em discussão, é “quase tudo” para isso. A reforma amplia a área de negociação, tanto no campo individual quanto coletivo. Hoje muito pouco pode ser negociado, lembrou. “Predomina uma rigidez muito grande das relações do trabalho.”
Na avaliação de Pastore, a reforma trabalhista não toca na estrutura dos encargos sociais, mas abre espaço para trocas em vários outros campos, como a jornada de trabalho e o intervalo entre as jornadas. Para as empresas, as negociações valerão a pena se estas conseguirem fazer trocas compensadoras para a produtividade. Isso vai requerer competência e habilidade dos
profissionais de Recursos Humanos e de Relações do Trabalho, assim como os da área Jurídica. Segundo ele, a reforma está na direção correta, mas os profissionais de RH terão que estar afiados em relação às necessidades de produtividade da empresa e ser criativos.
A representação obrigatória dos funcionários nas empresas com mais de 200 empregados, por exemplo, torna dramático o trabalho do RH. A área terá de acompanhar a escolha dos representantes e criar neles a cultura da produtividade.
O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto disse que a reforma é como a discussão sobre decoração de uma casa em ruínas. A questão é muito mais complexa, afirmou. Para ele, a reforma não toca em pontos como a legislação trabalhista, incluindo o direito de greve, a Justiça do Trabalho, com seu poder político, que não pode ser subestimado, os fiscais do Ministério do Trabalho com enorme autonomia. Esse pano de fundo precisa ser examinado, defendeu.
Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP e novo conselheiro do CORT, disse que aprendeu que aos sábados e domingos todas as empresas do mundo são iguais. O que muda na segunda-feira são as pessoas. “Estamos num caminho errado, por não fazer lição de casa, de apelar ao arremedo. A reforma trabalhista representa algum avanço, mas é preciso ter a ambição de ir além.”
Na opinião de Theunis, a reforma ainda nos deixa atrás dos grandes países capazes de competir no mundo. “O profissional de RH vai virar moda novamente. A área trabalhista acabou virando algo terceirizado para defender a empresa na Justiça do Trabalho, e isso precisa mudar.” (Fonte: Agência Indusnet Fiesp)
Fonte: O Estado de São Paulo, 25 de Junho de 2017
Sopro de Amor no CONARH

Inscrições abertas para prêmio da ABRH-BA
Até 8 de agosto, estão abertas as inscrições do 10º Prêmio Ser Humano Luiz Tarquínio, reconhecimento da ABRH-BA a pessoas e organizações que fazem a diferença na área de RH do estado.
“É importante valorizar a área de RH e gestão de pessoas divulgando boas práticas que sirvam de exemplo. Faz parte da nossa missão referendar cases que precisam ser multiplicados”, diz Cézar Almeida, presidente da associação.
Neste ano, acompanhando as mudanças da premiação nacional, o Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia realizado pela ABRH-Brasil, as modalidades também passaram por remodelagem na ABRH-BA. Os interessados poderão se inscrever em cinco modalidades relacionadas à gestão de pessoas: Desenvolvimento, Administração, Sustentabilidade, Acadêmica e Jovem
Para facilitar o processo da construção dos cases, foi criado um manual e, também, serão realizados workshops com os inscritos.
Wladimir Martins, diretor de gestão de Conhecimento da ABRH-BA, conta que o processo de avaliação é feito em nível nacional: os materiais são enviados para as seccionais da ABRH nos outros estados para que sejam analisados e ganhem notas. “Os que tiverem a pontuação superior a 80% da nota máxima são anunciados como finalistas. Desse total, fazemos uma média de corte e os trabalhos que ficaram acima da média são premiados.”
Os finalistas serão anunciados em novembro, mês em que também acontecerá a cerimônia de premiação.
Informações e inscrições:
www.abrhba.org.br
Fonte: O Estado de São Paulo, 22 de Junho
Eu, Robô?

- Santander: Transformação Digital – O papel de RH na construção de novas competências
- Smarters: Inteligência Artificial nas Organizações
- Caixa Seguradora: Transformação Digital – Novos imperativos na gestão de pessoas
- IBM: Big Data e Analytics – Apoiando o processo de tomada de decisão
O grande impacto das Organizações Exponenciais

Carreira em RH
Amanhã, a ABRH-SP promove uma edição especial do Ciclo de Palestras. Vice-presidente de Recursos Humanos da SAP – Asic Pacific Japan, Renata Janini Dohmen fala sobre o tema Carreira em Recursos Humanos. O evento, que começa às 9 horas, na sede da Associação, é gratuito para associados. Não associados pagam R$ 100.
Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br
Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017
ABRH-SP comemora 10 anos dos Grupos de Estudos


Gruca realizou seu 23º Encontro RH

Impactos da reforma trabalhista na gestão de RH
Ainda em tramitação no Senado Federal após a aprovação da Câmara dos Deputados, a reforma trabalhista continua nas manchetes. Apesar disso, persistem muitas dúvidas sobre o projeto de lei 6787/2016 que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para prever, entre outras medidas, a prevalência do negociado sobre o legislado, regras para o trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical obrigatória.
Para explicar os andamentos e debates realizados e os novos passos do PL no Congresso Nacional, bem como os aspectos que modificarão a gestão de RH, a ABRH-SP promove nesta terça, a partir das 9 horas, na sua sede, palestra e debate sobre o tema, com a condução do diretor Jurídico da ABRH-Brasil Wolnei Tadeu Ferreira.
“Meu objetivo é discutir e orientar a área de RH sobre as medidas aprovadas na reforma trabalhista”, diz Ferreira, que também é integrante do CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo mantido pela ABRH-SP com o apoio da ABRH-Brasil.
O evento é gratuito para associados. Não associados pagam R$ 100. Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br
Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017
Café Conosco da ABRH-RS
No próximo dia 29, a ABRH-RS realizará seu evento mensal Café Conosco, onde serão abordados os resultados da pesquisa Tendências em RH – Engajamento e Propósito.
Gratuito e exclusivo para os associados da ABRH, o evento acontece na sede da entidade, em Porto Alegre, das 8h15 às 11h, com as participações de Alessandra Martinewski, diretora da Porto RH; Cristiane Steigleder, sócia-diretora da Steigleder Consultoria; Paolo Garcia Leonardi (Itália), consultor empresarial e especialista em Desenvolvimento Humanista de Lideranças; e Soraia Schutel, cofundadora e CEO da Sonata Brasil.
Na oitava edição, o levantamento contou com a participação de 125 empresas, representadas em sua maioria por diretores e superintendentes. Temáticas como propósito e mulheres em cargos de liderança ganharam visibilidade na pesquisa, assim como emprego em transformação e a relevância de se desenvolver e gerir talentos foram assuntos aprofundados em 2017.
Mais informações:
Tel. (51) 3254-8265
socios@abrhrs.org.br
Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Junho de 2017
Wazerização da vida
