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Brasil: como participar da mudança

O ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto, mostra-se otimista com o momento em que vive o país. “O povo brasileiro está encompridando sua memória mais e mais. Está se fazendo mais e mais exigente, o que é bom. É excelente porque é fruto de uma nova mentalidade, uma mentalidade coletiva calçada, entre outros valores, na moral. O povo se dota do dom da indignação diante de malfeitorias perpetradas sobretudo por quem deveria representá-lo com toda honra, com toda honestidade, toda autenticidade.”

Aplaudido de pé, por uma plateia de mais de 1.000 pessoas, no CONARH 2016, o jurista lembra que a ética é o tema central da vida e que “só há um modo de as instituições funcionarem bem: cumprindo com fidelidade aquilo que lhes cabe. Mas para que uma instituição cumpra a sua finalidade com toda fidedignidade é preciso que os agentes dessas instituições sejam fiéis a elas. Elas sejam fiéis às respectivas finalidades e eles sejam fieis às instituições de que fazem parte”.

Para o ex-ministro, o principal instrumento de transformação é a própria Constituição Brasileira. “A Constituição, ao longo desses praticamente 28 anos, teve o mérito de se tornar conhecida. E hoje o povo brasileiro mais e mais se interessa pelos temas constitucionais.” O jurista relembra que o Supremo Tribunal Federal criou dois mecanismos de convocação da sociedade em geral para contribuir nas causas processadas ali: as audiências públicas e o “amigo” da corte, que não é necessariamente um jurista ou uma pessoa, pode ser uma instituição que entra no processo para ajudar no equacionamento da causa.

“Uma sociedade que elabora em torno da moralidade um juízo de imprescindibilidade, essa coletividade se dá ao respeito” , resume e ressalta: “A verdade é um conteúdo da moralidade, quanto mais se torce a verdade mais ela encarde”. E cita Nietsche: “O contrário da verdade não é a mentira. São as nossas convicções. E a convicção arraigada nos leva a grandes equívocos”.

Carlos Ayres completa sua visão do momento com um ditado popular: “É no tranco da carroça que as abóboras se ajeitam”. “É a fase da democracia brasileira e quem não estiver com cinto de segurança da moralidade vai se machucar sério. É preciso ter um pouquinho de paciência, mas vamos chegar lá”.

Fonte: Folha de Aphaville – 02 de setembro de 2016

Neuroliderança: entenda como o cérebro ajuda a comandar

Sim, nossas vivências são capazes de alterar o cérebro e determinar como comandar o corpo, tomar decisões, raciocinar, sentir e pensar.  A neurociência cognitiva e comportamental está sendo usada por líderes para estabelecer um contato maior com seus colaboradores e quem sabe reverter essa neuroplasticidade para se adequar melhor às atividades do dia a dia.

 

“Ter muitas informações sobre um assunto permite ter uma opinião sobre ele, não conhecimento. Para ter conhecimento é preciso ter experiência”, relatou José Hélio Contador Filho, sócio-diretor da HCont, para o grupo de líderes gestores, na última reunião, no Hotel Bourbon, em Alphaville. 

 

Como se constitui a liderança em sociedades de mamíferos, em geral, incluindo seres humanos? O consultor destaca os quatro comportamentos que fazem parte da natureza desse grupo de animais. “Reage à emergência, à distribuição, ao poder e à recompensa. Ou seja, estão alertas à iminência de perigo, à partilha, ao domínio sobre o grupo e instintivamente se perguntam: o que eu ganho com isso. Nós não somos diferentes dos chamados animais irracionais. A tarefa fica ainda mais complexa quando pensamos que fisicamente nosso cérebro não muda há 10 mil anos, mas hoje temos em uma edição de um grande jornal mais informação do que uma pessoa de educação média tinha, durante toda a sua vida, há apenas dois séculos.”

 

Diante das descobertas da neurociência, José Hélio lembra que um líder de destaque precisa entender melhor e perceber continuamente a parte das reações que estão nessa essência. “Piaget lembra que os fenômenos humanos são biológicos nas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios”, esclarece o palestrante.

 

Ainda apoiando este trabalho, ele lembra que, pela teoria do cérebro trino, elaborada, em 1970, pelo neurocientista Paul MacLean, e ainda aplicada pelos pesquisadores atualmente, o cérebro tem três unidades funcionais distintas. Enquanto o neocortex é responsável pela percepção e o sistema límbico pela emoção, é o reptiliano que toma a decisão.  “Estão todas sempre interligadas e o que podemos fazer é usar associações mais comuns e padrões pra tentar influenciar. As peças de marketing, por exemplo, tentam atingir instintos e emoções porque só nos movemos se atingirmos emoções. Nós, humanos, vivemos em um mundo de linguagem. É a ferramenta mais poderosa, a que vai definir nosso sucesso. E a linguagem é formada por gatilhos de experiências que temos dentro de nós. A qualidade de um líder é ter um bom controle da sua linguagem. O que é ser líder? É alinhar pensamentos, emoções e comportamentos para encontrar resultados. Segundo David Rock, neurocientista, para mudar resultado tem que mudar o pensamento. Para isso é fundamental construir uma ponte nova, novas conexões. Estimular a capacidade de pensamento nas pessoas para que cada um modifique seu pensamento, criando novas conexões em vez de repetir pensamentos antigos.” 

Fonte: Folha de Alphaville – 02 de setembro de 2016

ABRH-SP lança novos Grupos de Estudos

grupos_estudos Em atividade na ABRH-SP há quase dez anos – foram criados em 2007 –, os Grupos de Estudos têm sido constantemente renovados, sempre com diferentes temas e facilitadores, para continuarem sendo um sucesso da Associação. Agora neste segundo semestre, três novos grupos serão lançados na sede, na capital paulista: dois deles inéditos –  Mentoring e Mobilidade Corporativa e Teletrabalho – e um tema campeão de procura desde a primeira turma – Coaching. “Os grupos abertos neste semestre criam uma oportunidade para quem se associou depois de março e não precisa mais esperar até o próximo ano para participar da atividade”, explica Ana Maria de Freitas, diretora dos Grupos de Estudos e secretária do Conselho Deliberativo da ABRH-SP. Normalmente, os grupos começam as reuniões em março, se estendendo até outubro e novembro com oito reuniões no total. Já os grupos do segundo semestre têm a carga horária condensada em seis encontros, realizados entre setembro e fevereiro, o que permite a quem participar desses grupos se inscrever naqueles com início em março do ano seguinte. Baseada na andragogia, a metodologia de cocriação e construção coletiva do conhecimento utilizada é a mesma para todos os grupos. “A metodologia tem funcionado muito bem. Também destaco o empenho dos facilitadores, tanto da sede quanto das Regionais, que têm muita responsabilidade no sucesso da atividade dentro da ABRH-SP”, assinala Ana Maria. Normalmente, os grupos começam com um número maior de inscritos, mas, após os primeiros encontros, se estabilizam entre 15 e 20 participantes, número considerado mais produtivo por Ana Maria. Atualmente, 40 grupos estão em atividade na capital paulista e nas cidades de Barueri, Bauru, Campinas, Franca, Ribeirão Preto, Santos e Sorocaba. E os temas são os mais diversos: Jovens Talentos, Coaching, Resiliência, Gestão de Carreira, Desenvolvimento de Talentos, Consultoria Interna de RH, Governança Corporativa em Empresas Familiares, entre muitos outros. Como participar Para entrar para os grupos é preciso ser associado da ABRH-SP e fazer uma inscrição prévia, que será confirmada por e-mail (as inscrições são limitadas a dois grupos por pessoa). Os integrantes deverão cumprir com pelo menos 65% de participação para receber o certificado. Os Grupos de Estudos têm como objetivos: desenvolver a análise crítica e produção criativa sobre áreas e temas vinculados à gestão de pessoas, debater sobre o que há de mais avançado no segmento e facilitar a troca de experiências e networking entre os profissionais de Recursos Humanos de diferentes setores que participam da atividade. Mais informações: www.abrhsp.org.br, gruposdeestudos@abrhsp.org.br ou (11) 5505-0545

Planejamento da Sucessão

Uma atividade frequente da ABRH-SP é a promoção de eventos com temas atuais de interesse dos gestores de pessoas. Um exemplo é o Café Temático, organizado pela Regional Campinas. Programada para o dia 16 deste mês, das 8 às 11 horas, no Sesi de Campinas, a próxima edição do evento terá a participação de Sueli Leão Balthazar, executive coach para cargos gerenciais, de diretoria e vice-presidência há dez anos. Ela vai falar da estruturação de um Programa de Planejamento da Sucessão. “Minha proposta é discutir os conceitos básicos de um programa de sucessão que possa atender a realidades distintas, com reflexões sobre abordagens de desenvolvimento de pessoas”, antecipa Sueli.

Inscrições: regionalcampinas@abrhsp.org.br ou (19) 3294-3307

Fonte: O Estado de São Paulo – 04 de setembro de 2016

GERH promove a 36ª edição do seu tradicional Fórum

Entre os dias 23 e 24 de setembro, o GERH promove, em Valinhos (SP), a 36ª edição do seu tradicional Fórum, um espaço de discussão qualificada das questões da área de Recursos Humanos.

O Gestor de RH Diante do Caos e da Complexidade é o tema da vez. “A complexidade do mundo não para de crescer. As boas decisões de ontem não funcionam bem hoje e serão inviáveis amanhã. Faltam líderes que saibam lidar continuamente com situações novas. Os profissionais de RH precisam buscar respostas urgentes para tudo isso. E o que se pergunta é: se elas existem, onde encontrá-las? quem as possui? se elas forem encontradas, ainda serão úteis? Esses serão os questionamentos do evento”, explica Vicente Teixeira, integrante do GERH e coordenador do Fórum.

A exemplo das edições anteriores, a programação será intensa, com a participação de conferencistas de peso. Presidentes de empresas, Paulo Nigro (Aché Laboratórios), José Carlos Grubisich (Eldorado Brasil Celulose e Papel), Edival Santos (MSD – Saúde Animal) e Ronaldo Ramos (Rio Tinto para o Brasil) vão falar sobre as certezas e incertezas das organizações diante do cenário de rupturas.

Já os vice-presidentes de Recursos Humanos Alessandra da Costa Morrison (Hering), Marcelo Arantes (Braskem) e Guilherme Cavalieri (Serasa Experian) vão abordar a atuação do RH nesse mesmo cenário de rupturas, com a moderação de Maria Tereza Gomes, fundadora da Jabuticaba Conteúdo.

O fórum também terá as participações de Martus Tavares, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bunge Brasil, Ricardo W. Caldas, diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, João Marques da Fonseca, presidente do EMDOC, e Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP. Almiro dos Reis Neto e Felipe Westin, presidentes, respectivamente, da Franquality e da Westin Consultoria, serão os facilitadores das atividades.

Mais informações com Paula Calvet ou Adriana Lemos pelo tel. (11) 3555-5555 ou e-mail comercialsp@parceira.com.br. 

Fonte: O Estado de São Paulo – 04 de setembro de 2016

A neurociência como aliada na formação de líderes

No passado, bastava ser respeitado para ser líder. Atualmente, não é bem assim. Queremos líderes inspiradores, inovadores, educadores e, ainda por cima, carismáticos, só para citar algumas características exigidas. Ou seja, a liderança virou algo muito, muito complicado, principalmente porque são poucos os líderes natos para tantas empresas que precisam deles.

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo, neurocientista e professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Carla Tieppo defende que a neurociência pode ajudar no desenvolvimento de lideranças preparadas para enfrentar as questões da contemporaneidade.

Para falar sobre o tema, ela apresentou a palestra Neuroliderança como Estratégia para RH, na última quinta, na sede da ABRH-SP. “O século 21 tem procurado recursos fora do ser humano, inclusive com propostas de interface com as máquinas. Quem é o indivíduo que vai estar à frente das corporações do futuro?”, questionou.

Segundo ela, nosso cérebro gosta do lugar-comum, dos modelos, mas tanto as escolas como as empresas têm pedido algo diferente das pessoas. A boa notícia é que é possível mudar um comportamento desde que sejam dadas razões sérias para o cérebro e com um programa de desenvolvimento humano integrado e individualizado.

Carla deu como exemplo vícios de comportamento que podem ser modificados: procrastinação, maledicência, prometer o que não pode cumprir, eximir-se de culpa, querer fazer tudo ao mesmo tempo, fazer drama e ser impaciente. E também falou da questão do erro: “O bom líder permite o erro, pois é uma ferramenta de aprendizado. É preciso permitir que o erro seja discutido, porque a honestidade constrói a equipe”.

Fonte: O Estado de São Paulo – 04 de setembro de 2016

ABRH-SP lança novos Grupos de Estudos com os temas Mentoring, Coaching e Teletrabalho

Em atividade na ABRH-SP há quase dez anos – foram criados em 2007 –, os Grupos de Estudos têm sido constantemente renovados, sempre com diferentes temas e facilitadores, para continuarem sendo um sucesso da Associação. Agora neste segundo semestre, três novos grupos serão lançados na sede, na capital paulista: dois deles inéditos –  Mentoring e Mobilidade Corporativa e Teletrabalho – e um tema campeão de procura desde a primeira turma – Coaching.

“Os grupos abertos neste semestre criam uma oportunidade para quem se associou depois de março e não precisa mais esperar até o próximo ano para participar da atividade”, explica Ana Maria de Freitas, diretora dos Grupos de Estudos e secretária do Conselho Deliberativo da ABRH-SP. Normalmente, os grupos começam as reuniões em março, se estendendo até outubro e novembro com oito reuniões no total.

Já os grupos do segundo semestre têm a carga horária condensada em seis encontros, realizados entre setembro e fevereiro, o que permite a quem participar desses grupos se inscrever naqueles com início em março do ano seguinte.

Baseada na andragogia, a metodologia de cocriação e construção coletiva do conhecimento utilizada é a mesma para todos os grupos. “A metodologia tem funcionado muito bem. Também destaco o empenho dos facilitadores, tanto da sede quanto das Regionais, que têm muita responsabilidade no sucesso da atividade dentro da ABRH-SP”, assinala Ana Maria.

Normalmente, os grupos começam com um número maior de inscritos, mas, após os primeiros encontros, se estabilizam entre 15 e 20 participantes, número considerado mais produtivo por Ana Maria. 

Atualmente, 40 grupos estão em atividade na capital paulista e nas cidades de Barueri, Bauru, Campinas, Franca, Ribeirão Preto, Santos e Sorocaba. E os temas são os mais diversos: Jovens Talentos, Coaching, Resiliência, Gestão de Carreira, Desenvolvimento de Talentos, Consultoria Interna de RH, Governança Corporativa em Empresas Familiares, entre muitos outros.

 

Como participar

Para entrar para os grupos é preciso ser associado da ABRH-SP e fazer uma inscrição prévia, que será confirmada por e-mail (as inscrições são limitadas a dois grupos por pessoa). Os integrantes deverão cumprir com pelo menos 65% de participação para receber o certificado.

Os Grupos de Estudos têm como objetivos: desenvolver a análise crítica e produção criativa sobre áreas e temas vinculados à gestão de pessoas, debater sobre o que há de mais avançado no segmento e facilitar a troca de experiências e networking entre os profissionais de Recursos Humanos de diferentes setores que participam da atividade.

Mais informações: www.abrhsp.org.br, gruposdeestudos@abrhsp.org.br ou (11) 5505-0545

Fonte: O Estado de São Paulo – 04 de setembro de 2016

Quando seu corpo fala uma coisa e suas palavras outra

Se você ainda não percebeu como seus gestos influenciam na sua comunicação, está mais do que na hora de repensar. O juiz Max Carrion Brueckner, da 6a Vara do Trabalho de Porto Alegre, simplesmente invalidou um depoimento porque a linguagem corporal da testemunha não condizia com as palavras. E justificou: “A dissonância entre as linguagens verbal e corporal da testemunha pode ser comparada à situação de quando perguntamos algo e a pessoa verbaliza ‘sim’, mas, concomitantemente, faz o gesto de ‘não’”.

Em quantas situações seu corpo fala mais do que você quer dizer? Uma situação de grande exposição é perante uma plateia, fisicamente ou através de veículos de comunicação. Uma posição de mão pode indicar se você está sendo arrogante, por exemplo. Uma mudança na linguagem não-verbal pode ganhar uma eleição. Hillary e Trump treinam muito para aperfeiçoar e mudam de tática conforme o público. 

Só há um caminho para fazer com que corpo e fala trabalhem juntos para somar na comunicação: treinamento. Quer dizer repetir, repetir e repetir. Os palestrantes do TED, por exemplo, recebem muitas orientações antes de subir ao palco e ensaiam com afinco.

Aqui no Brasil, se você é um bom falante, acha que está pronto para encarar qualquer desafio. Talvez. Mas será que sua comunicação não seria mais efetiva se dedicasse um tempo a conhecer a forma como se expressa e remover ou adicionar a ela elementos que fortaleçam sua mensagem? Imagina como esse recurso pode te ajudar na próxima entrevista de emprego? 

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

QUE FERRAMENTA DE INOVAÇÃO PODE IMPULSIONAR TALENTOS?

Para o head de empreendedorismo da Business School de São Paulo, Alexandre Saade, as influências no RH se resumem a poucos paradigmas e é preciso uma disrupção.

“Ninguém consegue inovar sozinho. Inovação é atitude e tem que ser recorrente”, alerta o professor, que é também fundador da iniciativa Empreendedores Compulsivos. Ao falar da educação no ambiente corporativo, ele criou o termo pandragogia, que une o conceito de self education com o foco na resolução do problema, que é o que a andragogia – forma como os adultos aprendem – estabelece. “Ou a gente integra e passa a trabalhar junto ou cada vez mais vai se afastar.”

Alexandre levanta exemplos da reorganização dos negócios e consequentemente do mundo do trabalho para apoiar sua visão de inovação e de recrutamento de talentos.

”Durante muito tempo, para obter sucesso era preciso ter os melhores recursos antes de seus concorrentes. Hoje não é assim. Compartilho recursos com meus concorrentes. O importante é o resultado do que eu produzo. Não é posse. É acesso. Isso reduz o custo e facilita o trabalho. Eu consigo fornecedores e parceiros ao redor do mundo”, explica.

“O que tenho visto nos departamentos de RH é que todos estão querendo reinventar a roda quando a próxima geração é de foguetes”, alerta. Ele disse ainda que a empresa tem o desafio de acelerar a aprendizagem, construir uma cultura de alta (cortar o de) comunicação, crenças compartilhadas, execução empoderada, demandas cruzadas e propósito comum. E vê no blended learning um modelo de desenvolvimento mais eficiente se levada em conta a curva de aprendizagem e retenção. O multiformato, com presencial e e-learning, tem que ser reforçado com uma ação pós-evento. “Precisa ter dia seguinte para promover engajamento. E quer motivar a inovação? Deixe as pessoas desconfortáveis. Mas reconheça as contribuições: qualquer ideia pode trazer uma inovação, como uma forma de fazer um setor da empresa sair uma hora mais cedo, por exemplo.”

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

A CONFIANÇA ESTÁ DE VOLTA?

O economista Maílson da Nóbrega é taxativo: “Não podemos desistir do Brasil”. Para ele, o impeachment é um evento traumático, mas é muito bom para a economia.

 

Em palestra no CONARH –  Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, o ex-ministro afirma que o fundo do poço está chegando. Segundo ele, há vários sinais: “A economia cresce há quatro meses seguidos, a confiança do consumidor e das empresas está se recuperando. O país está ‘despiorando’. E, provavelmente, vai entrar em 2017 com pequeno crescimento. O setor externo é que puxa isso, fruto da desvalorização cambial e das importações”. 

Sobre o desemprego, Maílson prevê que o número elevado, mais de 11 milhões de profissionais sem trabalho, vai continuar, porque “o desemprego é o último indicador a melhorar numa saída de recessão. E vocês sabem por que: os empresários não contratam mais pessoas enquanto não tiverem a convicção de que o processo de recuperação é seguro. É permanente e permite arriscar, até porque no Brasil é muito caro contratar e muito caro demitir”.

O economista cita fatores que o levam a estar confiante na retomada: “Primeiramente, o Brasil está livre de dois grandes riscos: não tem risco de crise cambial, nem de crise bancária. E o Brasil tem entre suas conquistas instituições sólidas e uma base industrial complexa e diversificada. No agronegócio, deixamos de ser o país do Jeca Tatu e agora somos vistos como país do agronegócio competitivo. Nos últimos cinquenta anos foi o setor que mais cresceu, A produção quintuplicou. Não tem nada parecido no país no campo da produtividade”.

Ainda entre os destaques: “O Brasil tem um sistema financeiro sofisticado. Tem nível de capital acima das exigências. Em termos de tecnologia, é tão avançado ou mais até de que países desenvolvidos. Já fomos a sexta economia mundial, devemos terminar este ano como nona. Ser uma das dez economias mundiais não é pouco”.

E o país, explica o economista, criou alarmes de incêndio. Ou seja, um conjunto de mecanismos que evita retrocesso no campo da política e economia. “O Brasil tem uma democracia consolidada. Com todos os problemas que a gente tem: sistema partidário fragmentado, muita corrupção, ausência de líderes, o toma lá dá cá, mas como valor da sociedade está consolidada. O Brasil passa em dois testes nesse campo. Segundo o pensador Samuel Huntington da Universidade de Harvard, uma democracia pode ser considerada consolidada quando for capaz de realizar duas eleições gerais consecutivas, sem contestação no seu resultado ou fraude. Já realizamos sete.”

Maílson levantou também os desafios: “É construir novos e constantes aperfeiçoamentos. Não está tudo resolvido. O grande desafio do Brasil está na produtividade. País cresce com a conjugação de três elementos: investimento (em máquina, equipamento, software), mão de obra e a produtividade. É a forma como se combinam tecnologia com educação. Como diz um pensador americano, a produtividade não é tudo, mas é quase tudo. Oitenta por cento do crescimento da economia americana no pós-guerra é produtividade. Para isso temos que preparar nossos recursos humanos com educação de qualidade”.

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

Neuroliderança como estratégia para Recursos Humanos

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo, neurocientista e professora e pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Carla Tieppo fala, nesta quinta, a partir das 9 horas, na sede da ABRH-SP, sobre o tema Neuroliderança como Estratégia para Recursos Humanos. Expert no assunto, Carla também é pioneira em cursos de extensão em Neurociência no Brasil.

 

O evento é gratuito para associados. Não associados pagam R$ 100.

Informações e inscrições: www.abrhsp.org.br

eventos@abrhsp.org.br ou (11) 5505-0545

 

Fonte: O Estado de São Paulo – 28 de agosto de 2016

ICF-SP e ABRH-SP

Maior associação global de coaches do mundo, a International Coach Federation (ICF) está presente no Brasil em Capítulos Regionais, responsáveis pela ação local da organização. Em São Paulo, o capítulo tem a missão de contribuir para o crescimento de uma comunidade local de coaches, que se beneficiam do networking, dos encontros e estudos proporcionados por essa comunidade para o próprio desenvolvimento profissional, colaborando também para o crescimento da ICF no país.

“A ICF é uma referência independente, como se fosse uma certificação ISO”, explica Rodrigo Aranha, presidente do Capítulo São Paulo. Nesse sentido, pode ser consultada não só por quem quer contratar o serviço de um coach, já que seus membros demonstram, além de conhecimento e habilidade, compromisso com elevados padrões profissionais e forte código de ética, como também por quem quer fazer um curso ou programa de formação em coaching aprovado e acreditado por ela.

Como o coach não é uma profissão regulamentada, ainda são muitos os desafios relacionados à atividade, por exemplo, a confusão entre o coaching com outras profissões e áreas de apoio pessoal ou organizacional, como terapia, mentoria e consultoria. “Por isso, usamos todas as oportunidades para passar a nossa mensagem ao mercado”, ressalta Aranha, que recentemente seu reuniu com o presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, para uma aproximação com a entidade paulista a fim de gerar futuras ações em comum.

Com o objetivo de fazer com que o público se familiarize cada vez mais com a atividade, a ICF também esteve presente no CONARH 2016 com uma agenda de palestras ministradas no próprio estande na feira de negócios do evento.

Fonte: O Estado de São Paulo – 28 de agosto de 2016

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