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EMPRESAS: QUAL O RUMO NO CENÁRIO ATUAL?

A pergunta que todos fazem tem muitas respostas, mas onde encontrar muitas delas? O CONARH reunirá profissionais de destaque para esclarecer o que todo mundo quer saber.

Quem já participou sabe: é um intensivo. Quatro dias com tanta informação que não tem como não sair de lá com pensamento renovado. Quer ver?

Como o RH Pode Fazer a Diferença no Momento de Crise? Essa questão está nas mãos de Márcio Fabiano, business partner para Supply Chain e Relações Trabalhistas da Avon Cosméticos.  E também Como Redefinir as Prioridades do RH para Enfrentar a Crise? Andrea Clemente, diretora de RH e Comunicação da Whirlpool para América Latina, revela.

Caçadores de Bons Exemplos, Eduardo e Iara Xavier explicarão como Você Pode Fazer a Diferença. Acha que ser de uma ou e outra geração influencia? As Novas Gerações e as Relações com o  Trabalho são tema para Andreas Auerbach, sócio da Box 1824, empresa que pesquisa tendências em consumo, comportamento e inovação.

Como Formar Equipe de Alta Performance em Cenário de Gestão de Mudanças? Esse desafio está no topo da lista de dez entre dez empresas, de todos os tamanhos, não?  Vania Ferrari, consultora e escritora da Pensamentos Transformadores, abre o jogo, com dicas para sair de lá aplicando.
E ainda de olho na produtividade: você acha que colaboradores mais felizes tornam empresas mais produtivas, mas não sabe bem como conciliar práticas? Nicole Fuentes, assessora perita em Psicologia Positiva do Departamento de Educação Executiva da Universidad de Monterrey (México), traz uma luz para iluminar esse túnel.

Práticas novas e polêmicas também estarão sendo debatidas por lá. Você certamente ouvir falar do currículo de fracassos publicado por um professor da Universidade de Princeton? Johannes Haushofer publicou no Twitter apenas as ocasiões dos cargos que disputou e não levou, dos prêmios que não ganhou, ensaios que foram rejeitados por publicações acadêmicas e pedidos de financiamento de pesquisas que não foram aprovados. Então, como aproveitar os erros como forma de descobrir algo melhor? Nathalie Trutmann, diretora geral da Hyper Island para América Latina, terá o que ensinar aos participantes.

Folha de Alphaville – 29 de maio de 2016

HeForShe: Presidente da Aché já aderiu, e você?

“O mundo passa por uma transformação enorme e essa mudança é gerada pelas pessoas. A população vem pedindo um mundo mais íntegro, transparente, mais ético e mais igual. Essa conscientização é fundamental, pois é a base da mudança em si, gerando direcionadores de respeito, equilíbrio e boas práticas dentro e fora das organizações”, resume Paulo Nigro, presidente do Aché Laboratórios.

O presidente acredita que estamos em uma cultura em transformação:

“Estamos no rumo de um processo sem volta, em que haverá a consolidação de um quadro de maior igualdade dentro e fora das organizações. Quem resistir a essa realidade certamente perderá talentos e competitividade. Aqui no Aché, 48% dos colaboradores são mulheres, desse percentual, 32% ocupam cargos de gestão e, com reporte direto a mim, são cinco mulheres”.

Para ele, a sensibilização de homens, bandeira da campanha HeForShe da ONU, “deve ocorrer o tempo todo, em todas as esferas de relacionamento: em casa, na escola, no trabalho, no tempo de lazer, por meio da imprensa. Os homens devem compreender e apoiar a ideia de igualdade de gênero, porque a construção de um mundo mais igual beneficia a todos. No âmbito corporativo, como presidente de uma companhia, tenho o dever de reconhecer publicamente todos que se destacam homens e mulheres, pois, para mim, é natural que sejam tratados com igualdade”.

Paulo relembra um case de sucesso: “Aconteceu quando cheguei para presidir a Tetrapak do Canadá. Encontrei uma gerente de Marketing com personalidade muito forte, arredia à chegada de mais um presidente. Em 15 anos de empresa, a profissional já tinha se reportado a sete presidentes e estava ´cansada´. Diante dessa situação resolvi investir e focar nesse talento, com o objetivo de virar a opinião a respeito da minha chegada. Passei a ouvi-la com atenção e identifiquei um enorme potencial, implementando, então, as ideias dela, que eram excepcionais para o negócio. Descobri que não era ouvida pelos líderes, talvez por preconceito, já que, no início da carreira na Tetrapak Canadá, era secretária. Pelo seu desempenho, eu a convidei para ser diretora Regional de Vendas, ao que ela surpreendeu, tornando-se depois diretora Comercial da Tetrapak Canadá”. Conta ainda que, depois de perder um bebê, ela voltou ao trabalho com tanta garra que ele a preparou como sucessora. E quando levou o nome dela ao board ouviu: – Paulo, não vai dar certo! Mulher nessa função?  Acabou participando do processo com outros homens e foi a vencedora, tornando-se a primeira mulher a ocupar a presidência da Tetrapak.

Remuneração Estratégica: como pode te ajudar

Está sonhando com um dinheiro a mais? Gostaria de ganhar um aumento de salário ou uma remuneração extra? Entenda como a remuneração estratégica pode te ajudar.

Se o empresário está com dificuldade de garantir uma remuneração fixa alta, mas quer manter o valor agregado para seus colaboradores, a estratégia pode ser unir ao fixo um variável. O que pode ser variável? Previdência complementar, por exemplo; remuneração variável  por resultados (metas e indicadores em quatro níveis: individual, de equipe, setor e empresa); e participação acionária.

“A empresa precisa recompensar os profissionais de forma correta e competitiva, usando boas ferramentas de gestão e desemprenho. E, nesse ponto, os RHs são fundamentais para promover a evolução da carreira e do desempenho do colaborador de forma transparente, sem ruídos, e criar a cultura da meritocracia”, analisa Marcelo Samogin, diretor da Remunerar e um dos coordenadores do Grupo de Remuneração Estratégica da ABRH-SP.

Para Marcelo, é possível remunerar bem os empregados diferenciados, “seja com o PIB em crescimento, seja em plena crise econômica. Mas é fundamental que o desempenho deles seja acompanhado de perto. Dessa forma, se tem uma equipe mais enxuta, mais focada e mais qualificada”.

 

A remuneração estratégica é um instrumento para incluir em toda a cultura da empresa uma motivação intrínseca, ou seja, um fator emocional no desenvolvimento e direcionamento a metas. Premia o bom desempenho com dinheiro na conta ou benefícios de valor. “A remuneração mais agressiva ajuda na reputação da empresa. Com o tempo, mais pessoas qualificadas vão querer trabalhar nos locais que fazem esse investimento”, explica Marcelo.

A consultoria de Marcelo fez uma pesquisa e descobriu que 40% das empresas não têm programas desse tipo. Na visão do consultor, uma boa ferramenta para reforçar a confiança interna neste momento de aperto na economia é a Participação nos Resultados (não nos lucros). “Você fomenta eficiência e não onera os custos fixos na folha de pagamento.”

( Texto Publicado na Folha de Alphaville, na página da ABRH-SP)

Carreira: livros que podem levar a uma nova etapa

A ABRH-SP fez uma pesquisa com os orientadores dos grupos de estudos para descobrir que livros podem ajudar você a fazer as mudanças que precisa na sua vida profissional. Veja o resultado e oriente-se para o próximo passeio à livraria.

E, para começar nesse clima, a dica de Plínio Cerqueira Leite, gestor do grupo de Assessment e Relacionamento Interpessoal, é “Reinventando Você”, do Carlos Alberto Júlio. Nesse texto, ele explica como montar uma estratégia de carreira eficaz para esses tempos de imprevisibilidade e do que chama de metamorfoses cotidianas. Outro autor relevante para Plínio é José Augusto Minarelli. Quatro livros se destacam: “Empregabilidade – Como entrar, permanecer e progredir no mercado de trabalho”; “Inteligência Mercadológica: A inteligência que gera negócios e oportunidades de trabalho”; “Networking: Como utilizar a rede de relacionamento na busca de emprego e de oportunidades de trabalho”. E ainda: “Venda seu Peixe – Como ser eficaz na venda dos seus serviços profissionais”.

Quer entender como uma aventura pode ajudar a prever problemas? Ana Gabriela Dezan, facilitadora de Educação Corporativa, indica “Cem Dias entre Céu e Mar”, do Amyr Klink. Esse livro tornou conhecida a trajetória do navegador e o transformou em um dos grandes palestrantes do Brasil.  Se o seu problema é a ansiedade, Pedro Carneiro, facilitador do grupo de Gestão de Desempenho, dá a dica: “A Quinta Disciplina – A arte e a prática da organização que aprende”, de Peter M. Senge. Você é uma pessoa que busca constantemente novos padrões, mais abrangentes? Então você se encaixa na empresa que aprende. O método desenvolve cinco disciplinas: Domínio Pessoal, Modelos Mentais, Visão Compartilhada, Aprendizagem em Equipe e Pensamento Sistêmico.

Quer ser chefe? Cássia Resende, facilitadora do grupo de Coaching, indica “Sustentabilidade da Liderança: 7 disciplinas para transformar intenções em ações eficientes”, de David Ulrich e Norm Smallwood. Segundo ela, “é um dos livros mais atuais sobre liderança. Demonstra como hoje em dia todos precisam ser líderes. Essa é uma boa leitura sobre o tema de forma clara e objetiva”.  Para complementar, para aprender a ajustar comportamentos e emoções a cada situação, uma boa consulta é “Seja Assertivo!”, de Vera Martins.

Se o foco é se desenvolver no RH, Joaquim Leria, do grupo de Remuneração Estratégica, tem mais duas propostas. A primeira é  “Retorno do Investimento em Capital Humano”, de Jac Fitz-enz. O livro esclarece a métrica para a área que cuida de gente e gestão. “Importante, principalmente, para pessoas do setor financeiro que precisam entender a relevância do RH, ressalta Joaquim.

Última parada no seu passeio pelas estantes: “Confiança – O principal ativo intangível de uma empresa”, de Marco Túlio Zanini.  O professor da Fundação Dom Cabral mostra que uma gestão baseada em confiança significa dar autonomia para que cada colaborador tenha liberdade para dar o seu melhor, sentindo-se incluído em todos os processos de posicionamento de uma empresa.  Pronto para a leitura? Mergulhe fundo e mande  seus comentários que a gente publica: contato@mediapool.com.br

 

( Texto da ABRH-SP, publicado na Folha de Alphaville em 3 de junho, 2016)

Produzir mais para quê?

Falar de produtividade em plena recessão pode suscitar essa pergunta. Então por que se preocupar com isso agora?

“ Precisamos nos preparar em qualquer cenário. O Brasil tem um problema que começa na educação, desde a escola. Não somos educados para o mundo do trabalho. O foco do ensino é no vestibular e só uma pequena parcela consegue chegar na faculdade”, alerta Renato da Fonseca, PhD em Economia, Gerente-executivo de Pesquisa e Competitidade da CNI.

Segundo dados do Instituto Data Popular, nem metade dos 40,8 milhões de pessoas que já completaram o ensino médio no país pretende ingressar no ensino superior. Entre os que têm esse objetivo, só 37% planeja iniciar no ano que vem.

“Esse problema chega à gestão das empresas, das grandes às pequenas. É preciso ter pessoal preparado para saber o que poderia ser feito melhor. Quando um consultor é chamado deixa orientações. O gestor pensa: deu certo até agora para que mudar? O funcionário, por sua vez, não foi envolvido no projeto, também não adere. É preciso envolver o chão de fábrica nas mudanças. Muitas inovações que melhoram a produtividade vêm dessa troca”, explica Renato que cita o programa Indústria + Produtiva como exemplo. “ Saber aplicar o método de produção enxuta ( Lean Manufacturing ) é pré-requisito, mas são poucos os gestores capacitados. No entanto, essas mudanças podem trazer ganhos com diminuição expressiva de tempo de produção, melhoria da qualidade final do produto e aumentos que, nos cases do programa, chegaram a 40% mais na produtividade.” Em uma das fábricas que aderiram, o valor investido no programa retornou 97 vezes em um ano.

Outro entrave para o qual o setor é sensível, segundo ele, é a legislação trabalhista: “ela não incentiva a meritocracia. Tanto faz se eu trabalho mais que outro par. Recompensar o trabalhador que tem uma produtividade melhor não está previsto na lei. Não há essa flexibilidade. Se um trabalhador que tem o mesmo tempo de casa e exerce a mesma função do que outro, tem que receber a mesma quantia. As empresas que tentaram adotar o diferencial por produção, se viram depois diante da justiça tendo que igualar os pagamentos.  Com o tempo o trabalhador que rende mais se pergunta: por que tenho que carregar o outro nas costas? E isso nivela por baixo”. Ele conclui: “ Quando se fala em legislação trabalhista a maioria acha que se trata de perdas de benefícios do trabalhador e o que estamos falando aqui são ganhos, ou seja, reconhecimento que não vem não porque não veem valor, mas porque não existe brecha. Essa possibilidade aberta teríamos um crescimento na produtividade, com certeza.”

( Texto publicado pela Folha de Alphaville, na página da ABRH-SP, 17 de junho/ 2016)

O que Você Precisa Saber Sobre Gestão em Home Office

Pesquisa nova da SAP Consultoria mostra que, entre as empresas que adotam o teletrabalho ou home office, 89% usam essa modalidade como tática de atração de trabalhadores. Mas o que é essencial para essa prática dar certo?

“Precisa antes de tudo estar claro por que a empresa está adotando essa estratégia. Se o propósito é claro, fica mais fácil envolver as áreas na construção da metodologia”, explica Cleo Carneiro, convidado do último encontro de Gestores de RH, da ABRH-SP Metropolitana Oeste, aqui em Alphaville.

Cleo destacou os papéis e desafios de cada grupo: “Os gestores precisam migrar para uma atitude de confiança e não de controle. Esse é o principal entrave. Não é porque a pessoa está presente fisicamente que está engajada e não é porque ela está trabalhando de casa que está dispersa. Precisa sim é cuidar da distância emocional, ou seja, precisa aproximar pela atenção constante, pela motivação e pelo reconhecimento. Boa dica é criar o cafezinho virtual. Não se comunicar só para tirar dúvidas e rever tarefas, mas também para bater papo e sentir como cada colaborador está”, esclarece o consultor.

Para a direção, o papel importante, diz ele, é estimular o programa e se envolver desde a criação da metodologia. “Baseamos a metodologia, de forma geral, em quatro pilares. Gente: como os processos vão manter a cultura da empresa. Processo: como as atividades vão acontecer com novas rotinas. Tecnologia: quais recursos e treinamentos são necessários para o trabalho a distância e toda a questão de segurança da informação envolvida. E, finalmente, o aspecto jurídico. Das empresas que adotaram o  teletrabalho, 62% ainda não possuem contrato diferenciado junto aos praticantes”, resume Cleo.

E o impacto para os colaboradores: “Ter disciplina para seguir a metodologia e se preparar para executar e manter a produtividade nesse novo ambiente, sem se desligar da cultura. Por isso, a gente acredita que home office não dá para ser todos os dias. Precisa ter um convívio presencial com os colegas”, alerta.

Cleo dá boas notícias. Conta o case de uma empresa de Campinas que está implementando o teletrabalho para dar emprego à mão de obra especializada em outras cidades, já que não encontraram na região. “A empresa não precisa fazer a mudança do profissional e da família dele para perto da sede. Pode manter a qualidade de vida que ele tem na cidade de origem e engajá-lo no programa, com um presencial mensal, por exemplo.”

A maior barreira (43% ) apontada pelos pesquisados para adoção do sistema é o conservadorismo por parte da direção. Cleo conclui: “Temos que trabalhar diretamente para quebrar esse paradigma, mas, enquanto isso, cabe a você fazer a sua parte. Você está pronto para trabalhar em home office?”

 

Folha de Alphaville – 01 de julho de 2016

HeForShe: um caminho sem volta

Destacamos aqui o depoimento emocionante de duas mulheres que estão à frente na luta pela igualdade de gêneros e que tiveram a missão de inspirar a plateia a adotar o lema: “Um caminho sem Volta”, na primeira edição do CONALIFE.

É como se tivesse que pedalar na subida.” Foi essa uma das frases que Alcione Albanese, criadora da ONG Amigos do Bem e fundadora da FLC Lâmpadas, usou para definir sua trajetória. Aos sete anos começou a fazer rifa com os presentes de aniversário que ganhava para conseguir dinheiro para seus pequenos projetos. Abriu o primeiro negócio antes dos 20 anos: uma confecção que deu emprego a mais de 80 pessoas. Achou que precisava ir além. Comprou uma loja de eletrônicos, num território dominado pelos homens: a rua Santa Ifigênia. Venceu o preconceito “todos se tornaram amigos”, relembra.

Não parou. “Quis ir para a China em 92, e fui sozinha. Queria trazer lâmpadas fluorescentes, que eram novidade, para o Brasil. Para alcançar o sucesso precisa ser persistente. Cheguei lá procurando indústrias. Três dias e nada. No quarto dia, vi as ‘páginas amarelas’ e pedi para o pessoal da recepção me ajudar. Comecei a mandar fax e esperava respostas. Vieram. Chegaram ao Brasil 33 mil lâmpadas que não funcionaram. Voltei para lá. E trouxe fluorescentes e econômicas. Desde então, foram 71 viagens à China. Ser persistente quer dizer que nunca aceitei não dá. Não aceitar as coisas mais ou menos. Nem aceitar ser mais ou menos.”

Além de ser persistente, ela acrescenta: “Precisa construir pontes e ponte a gente constrói com humildade. Não é o dinheiro. São os amigos. Quando nos aproximamos do coração das pessoas criamos um vínculo”. Outra característica de sucesso, segundo Alcione, é semear transformação. “Quando a gente se envolve todo resultado da equipe é maior. Deixei a empresa que fundei para me dedicar aos Amigos do Bem. E para recomeçar é preciso pegar a folha em branco e deixar tudo para trás, se não a gente não tem forças e fica preso no passado.”

Oito a dez milhões de mulheres estão empreendendo no Brasil. Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, fez questão de relembrar três das motivações. “A primeira é que elas estão com filhos pequenos e não se sentem em um ambiente acolhedor para viver esse momento com mais flexibilidade. Segundo grande motivador é para as mulheres mais maduras, acima de 45 anos, e que o mundo corporativo não absorve mais. Terceira e que vem crescendo cada vez mais: jovens que não se identificam no mundo corporativo e querem construir um sonho.”

Há nove anos à frente da Rede, ela já sabe a resposta mais frequente à pergunta: “O que, no seu ambiente familiar, mais te motiva a empreender? Os maridos”.  A atitude HeForShe começa em casa.

( Texto publicado pela Folha de Alphaville, em 1 de julho de 2016, na página da ABRH-SP)

Como seu trabalho é avaliado?

ornar palpáveis critérios que, durante centenas de anos, pareciam subjetivos. A questão não é mais “gosto ou não gosto” do seu trabalho, nem saber se você é melhor do que o seu colega. A avaliação de desempenho trouxe ao mundo corporativo métodos que se propõem a mapear competências, atitudes e resultados frente a desafios e metas. E, como conclusão, proporcionar base para o feedback.

Essa rotina, em geral, anual, no entanto, está sendo questionada e repensada.

Entre as queixas, os gestores acham que ocupa tempo demais. Fala-se do fim das avaliações de desempenho. Será? Em pesquisa, feita pela CEB (empresa de melhores práticas e benchmarking global de capital humano) e publicada recentemente pela VocêRH, mais de 70% das organizações disseram que vão fazer alguma mudança ou mesmo mudanças significativas. O que vem por aí?

Marcia Dysdale, HR Business Partner na Microsoft, convidada para o último +Café&+Gestão, contou como a empresa passou a trabalhar, a partir de 2014. “Adotamos a cultura do Growth Mindset, ao invés do Fixed Mindset. Ou seja, menos foco na avaliação de desempenho e mais no processo contínuo de desenvolvimento”, resumiu.

Para entendermos melhor a diferença, no Fixed Mindset considera-se a inteligência como estática. E um ambiente moldado com este pensamento tende a ter times que evitam desafios, desistem facilmente diante de obstáculos e sentem-se ameaçados diante do sucesso de outro. No Growth Mindset, a colaboração ganha importância, assim como a necessidade de aprender sempre.

”Tem fundamento na neurociência. Não chamamos mais de avaliação de desempenho. Chamamos de performance e desenvolvimento. O foco começou a ser – como a gente trabalha junto. Três pontos precisam ser respondidos: quais as áreas que esse colaborador impactou?; como ele contribuiu para o aprendizado de outros?; e como ele absorveu o aprendizado proporcionado por outros? É um modelo de coaching, de conversas contínuas e de oportunidades de desenvolvimento”, explicou Marcia, que é formada em Psicologia e já trabalhou com modelos de avaliações de desempenho em experiências anteriores, como na Avon, Rhodia Poliamida, Cargill e Chemtura Química.

Na estratégia atual, quatro vezes por ano realiza-se em connect ( uma conversa entre gestor e colaborador) com registro na plataforma, em que o alinhamento vai progredindo com as observações feitas em cada uma dessas oportunidades. ”Não tem um ranking com nota, de 1 a 5. Tem uma barra contínua em que são dimensionados os impactos. A subjetividade da discussão é reduzida com exemplos concretos.”

Com um DNA empreendedor e formada por maioria de Millenials, ela acredita que a Microsoft está se adaptando ao Growth Mindset. “No começo os gestores ainda comparavam: essa barra corresponderia a que nota? Essa pergunta é cada vez menos frequente. E as anotações no sistema, que eram mais genéricas, estão cada vez mais detalhadas, demonstrando mais confiança.”

Como você acha que seu trabalho deve ser avaliado? Escreva pra gente e vamos continuar essa discussão aqui: contato@mediapool.com.br

( Texto publicado na Folha de Alphaville, em 8 de julho de 2016, na página da ABRH-SP)

Inclusão: saiba como todos saem ganhando

Começou a valer em janeiro deste ano a lei que prevê mais direitos para as pessoas com deficiências. Se a sua empresa ainda não pensou sobre o assunto, está mais do que na hora. Vem aí, em setembro, o Fórum de Inclusão, aqui em Alphaville.

“Estamos promovendo este encontro para que você reserve um dia na sua agenda para fazer uma imersão completa: com cases de sucesso, mapeamento de problemas em cases que ainda não deram certo, detalhamento de aspectos legais, depoimentos de quem implementou. A ideia é sair de lá com as informações necessárias para implementar ou aprimorar os projetos de inclusão – dentro e fora das empresas”, explica Mário Faccioni Jr,diretor da Regional Metropolitana Oeste.
O Fórum de Inclusão vai ser no dia 28 de setembro, no Centro de Eventos de Barueri. E uma comissão de conteúdo já trabalha com vigor para dar forma às propostas. “Nossa missão é levar para o dia a dia de todos as práticas que permitam que esse novo momento aconteça com mais rapidez e de forma sólida’, diz Mário.

A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), relatora da proposta na Câmara, lembra que os benefícios da lei em vigor atingem todos: “Ao promover esse protagonismo da pessoa com deficiência no Brasil, você acaba alavancando todos os setores, já que a lei dispõe sobre trabalho, saúde, educação e sobre infraestrutura das cidades”.

Veja alguns dos direitos garantidos por lei: “A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. É vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamento, seleção, contratação, admissão, exames admissional e periódico, permanência no emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem como exigência de aptidão plena. A pessoa com deficiência tem direito à participação e ao acesso a cursos, treinamentos, educação continuada, planos de carreira, promoções, bonificações e incentivos profissionais oferecidos pelo empregador, em igualdade de oportunidades com os demais empregados. Os programas de estímulo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, incluídos o cooperativismo e o associativismo, devem prever a participação da pessoa com deficiência e a disponibilização de linhas de crédito, quando necessárias”.

Para saber como participar do Fórum ou patrocinar o evento, mande e-mail para: rmo@abrhsp.org.br

( Texto publicado pela Folha de Alphaville, 8 de julho de 2016, na página da ABRH-SP)

COMO GANHAR TEMPO

Maior especialista no assunto, o consultor Christian Barbosa dá dicas para você começar a aplicar hoje e ganhar tempo para fazer o que quiser, inclusive respirar.

Queixa geral, em qualquer nível hierárquico de uma empresa, é a falta de tempo para cumprir todas as tarefas como elas merecem. E o problema parece ter piorado com equipes mais enxutas, será? “Em momentos de crise é normal ter esse sentimento pelo acúmulo de funções ou simplesmente por estresse. O medo de ser mal avaliado impacta diretamente na gestão do tempo. Você quer fazer sempre mais, fica mais tempo na empresa, mas não quer dizer que é realmente mais produtivo”, avisa Christian.

“Esse é o momento para aprender a se planejar melhor. Planejar e priorizar, que são etapas diferentes: Planejar o futuro e priorizar o dia. As empresas estão viciadas nas urgências, faltam prioridades claras, tem o excesso de reuniões e um volume desnecessário de e-mail. Você pode ganhar tempo aos poucos. Por exemplo: uma reunião que duraria 1 hora, planeje para 50 minutos. Ao fim de 6 reuniões, ganhou uma hora. Como fazer um planejamento de agenda eficiente? “Ele deve ser feito para, no mínimo, três dias para a frente do dia atual. O dia é resultado desse planejamento prévio e deve ser priorizado, com uma ordem numérica de execução de tudo que deverá ser feito.”

Inclua no dia pequenas pausas. “Nesse intervalo faça coisas de que gosta: leituras que acha importante, ouça música, medite”, aconselha. Esse cuidado combate aquela sensação de que trabalhamos sem parar.

Outra questão que ele elenca como fundamental é ter prioridades muito claras. “Não adianta fazer tudo. Quem faz tudo não tem tempo para nada. Portanto, concentre-se no que precisa ser feito para trazer resultado e deixe espaço para eventualidades. E cuidado com meta pessoal x meta da empresa: quem faz só o que gosta nem sempre traz resultado…”

Folha de Alphaville – 6 de maio de 2016 

Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna vai apontar caminhos para uma atuação de vanguarda

19/7/2016 10:56:00

Comunicação interna voltada para gestão da comunicação com os empregados é um tema que vai mobilizar profissionais líderes deste segmento nas empresas e instituições brasileiras. Será em setembro, quando acontecerá a sexta edição do Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna.

O encontro  contará com quatro painéis, oito palestras e cerca de 150 participantes de todo o País, e será orientado pelo tema Tendências na gestão da comunicação com empregados.

Já estão confirmadas as participações de Eduardo Gouveia (Alelo)Mauro Segura (IBM), Maria Aparecida Ferrari (ECA/USP), Carmen Nigro (Hospital Samaritano), Thatiana Cappellano (consultora e professora), Carolina Constantino (Azul) e Adriana Apanavicius Macieira (Livelo).

Os temas que serão discutidos são: Comunicação e Alta GestãoDiagnóstico de Comunicação InternaComunicação Interna e Cultura Organizacional; eComunicação Interna: Área de Negócio ou de Suporte?

A data do Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna é 15 de setembro e o local é o Auditório Stael Prata, na Rua Martiniano de Carvalho 851, no tradicional bairro da Bela Vista, em São Paulo.

 As inscrições – limitadas a 150 pessoas – estão abertas com desconto especial até o próximo dia 31.

Inscrições limitadas

O custo é de R$ 450,00 para uma inscrição e R$ 200,00 da segunda inscrição em diante, até o dia 31 de julho –  após esta data o valor terá acréscimo.

Informações pelo 11-5576-560 ou pelo site http://megabrasil.com.br/Seminario2016/ .

O apoio ao Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna 2016 é da Abracom, ABRP-SP, Conrerp 2ª Região e ABRH-SP (associados tem 10% de desconto na primeira inscrição), além do apoio regional das agências Brava, Darana, Martha Becker, Zoom e Engenho. O patrocínio ao evento é da Telefonica/Vivo. 

Segundo o curador do evento, Bruno Carramenha, “o Seminário responde ao apelo do mercado para tratar de aspectos que caracterizam a chamada comunicação de vanguarda. É a comunicação indutora da tomada de decisão do negócio, onde se ouve os empregados ativamente e os coloca no centro da atuação. Ela trabalha à luz da cultura da organização e tem seu escopo ampliado para todas as áreas da atividade econômica”.

 

As inscrições seguem abertas até o próximo dia 31, e são esperados 150 profissionais participando do evento

Café Temático em Campinas

A Regional Campinas da ABRH-SP vai realizar o primeiro Café Temático nesta quinta, a partir das 8h30, no Teatro Sesi, em Campinas. O palestrante Fabio Mottola, mestre em Comportamento Organizacional pela Brigham Young University (EUA), vai debater o impacto da cultura organizacional nos resultados do negócio.

“O bate-papo vai abordar os temas que compõem a cultura de uma organização, como as estruturas de poder, rituais, rotinas, símbolos e sistemas de controle, e como tais elementos afetam os resultados do negócio”, antecipa Mottola.

Inscrições: (19) 3294-3307 ou regionalcampinas@abrhsp.org.br

Fonte: O Estado de São Paulo – 17 de julho de 2016

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