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Estadão 140 anos

A ABRH-SP parabeniza o jornal O Estado de S. Paulo pelos 140 anos de fundação celebrados no início deste mês. A Associação tem orgulho em ter como parceiro e apoiador um jornal com a dimensão e importância histórica do Estado, que disponibiliza desde a década de 1980 esta página para que a entidade possa levar informação de qualidade para a comunidade de Recursos Humanos.

Durante este tempo, foram muitas as iniciativas feitas em conjunto para incentivar o desenvolvimento da gestão de pessoas em todo o Brasil, o que só reitera o grande valor dessa parceria.

 

Página Semanal ABRH-SP – 18 de janeiro {module compartilhar}

Estratégias para o comprometimento e desenvolvimento da automotivação nas pessoas

Edna Rodrigues Bedani 

“A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude.” William James (1842-1910) 

A complexidade das organizações, caracterizada aqui pela inovação tecnológica, chegada da nova geração no ambiente empresarial, pela competitividade e necessidade de rapidez na tomada de decisões, tem requerido das pessoas uma capacidade humana diferenciada de comprometimento, aprendizagem e adaptações, por outro lado, colabora também para que as organizações não se prepararem para gerenciar a diversidade de necessidades humanas e priorizem ações fundamentais para incentivar e sustentar o comprometimento e a motivação das pessoas. 

Um dos grandes desafios dentro das organizações, está em manter os funcionários comprometidos e motivados, fatores fundamentais para garantir a retenção das pessoas e o sucesso dos negócios, ou seja sua sustentabilidade num mercado altamente competitivo. 

Sabemos que o ser humano é complexo, sua motivação é composta de sutilezas que precisam ser consideradas, afinal as pessoas passam a maior parte de sua vida dentro do ambiente de trabalho, este impacta diretamente seu nível de satisfação, por isto um dos principais fatores motivacionais para o ser humano é encontrar o sentido que o trabalho tem para cada um que o realiza, ou seja descobrir qual seu propósito de vida e onde o trabalho se encaixa nele, ou melhor o que o motiva em seu trabalho. 

Segundo Morin, 2001 “ Para que um trabalho tenha sentido, é importante que quem realize saiba para onde ele conduz; em outras palavras, é essencial que os objetivos sejam claros e valorizados e que os resultados tenham valor aos olhos de quem realiza.” 

Uma das principais estratégias para promover o comprometimento e a motivação é o AUTO CONHECIMENTO, as pessoas precisam se conhecer, saber o que gostam, o que as satisfazem, o que as aborrecem, qual o seu propósito de vida, qual o significado do trabalho em suas vidas e assim por diante. O auto conhecimento passa pela tomada de consciência sobre os sentimentos no momento em que eles ocorrem , isto leva a um maior auto controle que é fundamental para o bem estar e motivação das pessoas. 

A organização tem um papel importante neste processo, o de incentivar o promover o auto conhecimento das pessoas, bem como a comunicação clara e transparente, esclarecendo o que está acontecendo, o que ela tem a oferecer, qual a sua estratégia de Gestão de Pessoas e de Negócios, promovendo assim a tomada de consciência e o alinhamento entre o que as pessoas querem e buscam versus o que a empresa tem a oferecer em termos de estratégia de negócios, tarefas/atividades, realizações, carreira , benefícios e etc. 

Segue aqui algumas estratégias pessoais e organizacionais que promovem o comprometimento e a auto motivação, desde que realizadas em alinhamento com os dois atores empresariais: Funcionários e Líderes Empresariais:

1. Auto Conhecimento: Conheça a Si mesmo : Qual seu propósito de vida? O que gosta? O que pretende? O que busca? Use sua inteligência emocional em benefício de si mesmo, que envolve “eficácia com a qual as pessoas percebem e compreendem suas próprias emoções e a dos outros, sendo capazes de administrar seu comportamento.” (Morris, 2004).

2. Auto Disciplina : Não espere os outros fazer – Faça! O sentimento de autonomia faz com que o ser humano demonstre o que tem de melhor, incentiva assumir mais responsabilidade e promove a automotivação.

3. Auto Planejamento: Quem tem um propósito de vida, tem metas definidas que podem ser adequadas as realidades onde está inserido. Tenha suas próprias metas pessoais e seu plano de ação para atingi-las, entenda a relação que elas tem com as metas que lhe são impostas. Aprenda e revise seu planejamento sempre que necessário! Não se acomode!

4. Análise do Ambiente: Identifique fatores positivos no ambiente onde está inserido e como utilizá-los como combustível para seguir em frente com suas metas e compromissos; Promova o Networking, compreenda as diferenças interpessoais e aprenda com elas!

5. Auto Desenvolvimento: Busque seu aperfeiçoamento contínuo, atualização, novos conhecimentos e oportunidade de aprendizagem renovam nosso interesse e estimulam o nosso desejo em conhecer e se desenvolver, um combustível para a automotivação! 

Como Líderes organizacionais, precisamos promover ações que fortaleçam o engajamento, o comprometimento e a transformação das pessoas, para que tomem consciência do ambiente no qual estão inseridas e o que ele exige e pode oferecer, com ações simples praticadas pelas melhores empresas para se trabalhar, focada no respeito às pessoas, como:

1. Atrair as melhores pessoas: Processos Seletivos respeitosos e transparentes (oferecer somente o que pode ser cumprido);

2. Integrar as Pessoas: Promovendo o conhecimento do contexto onde o profissional está inserido, o que ele oferece e o que ele vai exigir de cada um, foco na integração com o contexto institucional e com as equipes;

3. Comunicar as Pessoas: Aperfeiçoar os canais de comunicação para que as pessoas saibam o que está acontecendo na empresa e qual o impacto dos acontecimentos em suas atividades e em sua relação com o trabalho;

4. Acompanhar as Pessoas: Promover conversas individuais entre pessoas, equipes e gestores, feedbacks formais e informais . As pessoas precisam saber como estão se saindo e se os objetivos pessoais e organizacionais são atendidos;

5. Reconhecer e Cuidar das Pessoas: Demonstrar respeito e cuidado com as pessoas! Oferecer Remuneração compatível com o mercado, Benefícios, Programas de Qualidade de Vida, orientações sobre cuidados pessoais e etc.

6. Desenvolver as pessoas: Promover ações de auto conhecimento e auto desenvolvimento(através de ferramentas de avaliação), de treinamento, trabalhos em equipes; incentivo a leitura, participação em eventos sociais e etc..;

7. Agradecer e Comemorar com as pessoas, por suas realizações e resultados, pelo aniversário, pelo tempo de empresa, pelos resultados da empresa , pelas conquistas, pelo final do ano (com premiações, campanhas, festas diversas); 

“Quando as pessoas encontram no trabalho um significado e um propósito, não são apenas as pessoas que se sentem melhores, mas as empresas trazem mais resultados, empregados são mais produtivos, clientes identificam maios valor, investidores tem resultados melhores, bem como a comunidade”. David Ulrich 

Edna Rodrigues Bedani, é Psicóloga, Mestre em Administração, atua na área de Recursos Humanos há mais de 20 anos. Atualmente é Diretora de Recursos Humanos do Complexo Educacional FMU (integrante da Rede de Universidades Laureate) e atua também como Vice Presidente de Conhecimento e Aprendizagem da ABRH-SP. (Associação Brasileira de Recursos Humanos). 

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Direção

Correndo para que?
Correndo atrás do que?
Correndo em busca do que?

Parece que estamos buscando chegar sempre em algum lugar que nunca chegamos; uma angústia em sentir que sempre precisamos de algo a mais, algo diferente, algo emocionante, um novo desafio, uma nova conquista… Buscar, Correr, Buscar, Correr… Mas onde queremos chegar? Por que queremos chegar? Com quem queremos chegar?

Problema de alvo?
Problema de foco?
Queremos tudo e não queremos nada?
Corremos, corremos e não chegamos em lugar nenhum e o pior de tudo: não desfrutamos o caminho, não aproveitamos a jornada, não saboreamos as amizades e as pessoas que estão ao nosso redor – esse é preço que pagamos por errarmos a direção?

Pega o celular, guarda o celular; liga a TV, desliga a TV; usa o iPad, guarda o iPad; liga para alguém, recebe uma ligação; escreve um e-mail, recebe um e-mail; procura o que comer; procura o que fazer; procura um lugar diferente para conhecer; procura uma pessoa interessante para sair: tédio – angústia – insatisfação – vazio… Para que tudo isso? Estamos procurando o que mesmo? Chegaremos em algum lugar ?

Esse é um tempo favorável para refletirmos sobre nossas jornadas e buscas: para fora ou para dentro de nós?

Correndo para que?
Correndo atrás do que?
Correndo em busca do que?

Ivnes Garrido
Profissional de RH, Educador e Mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social Participante do Grupo de Estudos Líderes de RH – ABRH SP

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REMUNERAÇÃO NÃO É SÓ SALÁRIO

– Quanto vai ser o aumento de salário nesse ano?

Essa é uma pergunta frequente no ambiente corporativo, quando chega a época da famosa CCT – Convenção Coletiva de Trabalho – junto ao sindicato da categoria. Na realidade essa frase está equivocada pois, nessa ocasião, não se negocia um “aumento” de salário, mas sim a “correção” do salário em relação à inflação do período.

– Então, como é que eu posso ter aumento de salário?

Agora sim, podemos aprofundar a questão. Em primeiro lugar lembrando que salário é um valor estipulado num contrato de trabalho, em contrapartida ao exercício de um cargo, com suas tarefas e responsabilidades.

Abrindo parênteses, nem sempre o resultado desse trabalho é 100% do que foi combinado, mas… o pagamento do salário sempre tem que ser integral!!!

O aumento do salário pode ocorrer nas situações:

1)      Quando o ocupante do cargo conseguir uma promoção.

2)      Quando o cargo passar a ter novas atribuições.

3)      Quando o ocupante do cargo apresentar desempenho superior ás exigências do seu cargo (110, 120%…). É o famoso “mérito”.

4)      Quando a empresa adotar a remuneração variável.

– Opa! Como é esse negócio de remuneração variável?

Remuneração variável é aquela atrelada a resultados, ou seja, se você produzir mais, ganha mais. Se produzir menos, ganha menos. Simples assim.

Em outras palavras, se você ajudou a plantar e contribuiu para o crescimento, também tem direito e participação nos frutos. É um ponto final na briga entre capital e trabalho.

Existem várias formas de se praticar a remuneração variável: por produção, comissão, metas e resultados. O princípio básico é que haja a superação de uma situação atual. Há que se fazer algo mais do que o histórico anterior, superar aquilo que já foi alcançado.

Como sabemos que a capacidade humana é incalculável, a aplicação dessa metodologia tem um grande campo pela frente, visto que é possível atrelar diversos objetivos a ela, que são os resultados de produtividade, qualidade ou lucratividade.

– E o PLR? O que tem a ver com isso?

O PLR é um programa de incentivo do governo para aumentar a produtividade das empresas. A lei permite uma premiação aos funcionários, sem descontar os encargos trabalhistas, em função do alcance de metas, negociadas e acertadas entre a empresa e seus funcionários. Assim, a empresa pode direcionar seu plano estratégico anual com a participação efetiva dos seus colaboradores. Esses, por sua vez, poderão ganhar um dinheirinho a mais.

– Tem mais alguma forma de ganhar algo mais, além do salário?

Não podemos esquecer dos benefícios que a empresa proporciona aos seus colaboradores. Se você está deixando de gastar com alguma coisa que precisa, isso não deixa de ser dinheiro no bolso.

Portanto, muita atenção ao que a empresa oferece além do salário!

 

Carlos Perches, facilitador do Grupo de Estudos

em Estratégia nas Relações Trabalhistas, Sindicais e E-social

 

Fonte: Correio Popular de 5 de dezembro de 2014

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ABRH-SP completa seu 50º aniversário em março deste ano

No dia 15 de março, a ABRH-SP completa 50 anos de fundação. Criada com o nome de APAP – Associação Paulista de Administração de Pessoal a partir de oito entidades que reuniam profissionais ligados à área no Estado de São Paulo, a hoje ABRH-SP percorreu um longo caminho construído pelo trabalho e pela dedicação de centenas de voluntários voltados à causa do associativismo e à evolução da gestão de pessoas no país.

Uma das primeiras realizações da APAP foi a participação no II CIAP – Congresso Interamericano de Administração de Pessoal, realizado em Caracas, na Venezuela, em maio de 1965. Como a recém-fundada entidade não tinha suporte financeiro para se fazer representar no evento, os diretores da APAP só conseguiram viajar com o apoio das empresas para as quais trabalhavam.

O esforço da delegação brasileira, porém, seria recompensado. O Brasil foi eleito, por unanimidade, país-sede do III CIAP, que se realizaria dois anos depois. Essa escolha precipitou a formação de uma entidade em âmbito nacional, a ABAPE – Associação Brasileira de Administração de Pessoal, hoje ABRH-Nacional, fundada em novembro de 1965.

Pouco tempo depois de sua fundação, a entidade passou a permitir a inclusão de associados individuais. O reconhecimento da atividade profissional e a formação e o desenvolvimento dos administradores de pessoal (como os profissionais de RH eram chamados na época) passaram a ser a principal preocupação da APAP.

No início dos anos 1980, em função das mudanças na área e sua consequente ascensão na hierarquia das organizações, a entidade teve seu nome alterado para APARH – Associação Paulista de Administração de Recursos Humanos. O nome seria trocado novamente 20 anos depois com o processo de integração da APARH ao Sistema Nacional ABRH, o que deu origem à Seccional São Paulo da Associação Brasileira de Recursos Humanos, a hoje ABRH-SP.

Ao longo deste ano, você vai conhecer neste espaço e nas demais mídias da Associação histórias como essas e os personagens que ajudaram a construí-las. A Associação também vai organizar uma série de ações especiais para comemorar seu aniversário com a comunidade de Recursos Humanos. Acompanhe aqui as novidades!

 

Fonte: Correio Popular de 5 de dezembro de 2014

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CONHECIMENTO – Agora é o melhor momento para se inscrever no CONARH 2015

Se há uma melhor hora para se inscrever no CONARH 2015 – 41º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, é agora, sem dúvida. Em razão das comemorações dos 50 anos das promotoras do evento ABRH-Nacional e ABRH-SP (leia mais no Especial 50 Anos desta edição), o CONARH está com as inscrições abertas a preços promocionais. 

Durante o período da promoção, associados da ABRH-SP pagam R$ 1.750 pela inscrição; não associados, R$ 2.450 (ambos com a possibilidade de parcelamento em seis vezes sem juros). Quem ainda não é filiado à entidade paulista também pode aproveitar o momento, economizando R$ 700 na inscrição do CONARH. Para se filiar à ABRH-SP, e ter acesso a vários benefícios e vantagens exclusivas para os profissionais de RH, basta acessar o site www.abrhsp.org.br. 

Agendado para o período de 17 a 20 de agosto, no Transamerica Expo Center, na capital paulista, o CONARH 2015 terá como tema central A Arte da Gestão de Pessoas, escolhido a partir da premissa de que as inspirações trazidas pelas manifestações artísticas podem dar apoio à construção de novas soluções para demandas que ainda não tenham sido plenamente atendidas no mundo corporativo. 

A programação do evento, que todos os anos oferece novos pontos de vista e novas contribuições para a gestão de pessoas, está nas mãos do Comitê de Criação, formado por profissionais de destaque da área que trabalham de forma voluntária para a construção do congresso. Entre eles, Lilian Guimarães, vice-presidente de Pessoas e Cultura da Natura e diretora da ABRH-SP. 

Mais informações e inscrições: (11) 3138-3420, www.conarh.com.br ou congressista2015@conarh.com.br

 

Página Semanal ABRH-SP – 11 de janeiro

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ESPECIAL 50 ANOS – Em sintonia com o seu tempo

Nos primeiros anos do Regime Militar, que governou o Brasil no período de 1964 a 1985, as negociações trabalhistas estavam silenciadas no país. Isso começou a mudar em maio de 1978 com a eclosão de uma greve na Saab Scania, em São Bernardo do Campo, que atingiu as demais montadoras de veículos e empresas de outros ramos industriais, avançando por todo o Estado de São Paulo. 

Entre 1978 e 1979, ocorreram cerca de 400 greves em todo o país, que ajudaram a mudar o clima político e a lançar nacionalmente o nome do sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. Essa nova realidade exigiu dos profissionais de RH, principalmente os que trabalhavam nas montadoras do ABC paulista, a habilidade de negociar com os sindicalistas, mesmo sem ter exercido essa atividade antes. Buscando experiências fora do país, trocando ideias com seus pares, criando eventos e cursos, eles conseguiram ocupar as mesas de negociações em condições de igualdade com os sindicatos e subir mais uma etapa na escala de valorização do RH nas empresas. 

Obviamente, a APAP (como era chamada a ABRH-SP na época) não ficou alheia a esse movimento. Durante a gestão do presidente Genézio Lucone, no biênio 1978/1979, a Associação promoveu, em 19 de setembro de 1978, o I Ciclo de Palestras sobre Sindicalismo, a primeira vez em que Lula se dirigiu publicamente aos empresários e executivos de Recursos Humanos no Brasil. No ano seguinte, Lula, junto com outros sindicalistas, participaria do I Congresso Brasileiro sobre Sindicalismo, também promovido pela entidade no Hotel Hilton, no centro de São Paulo. Em razão do clima político, a iniciativa foi considerada ousada na época e muitos diretores da APAP temiam que ninguém aparecesse no evento ou, pior ainda, que a polícia invadisse o local. Felizmente, nada disso aconteceu. A sala lotou e outros eventos sobre o tema foram realizados pela Associação nos anos posteriores. 

A ABRH-SP completa neste ano seu quinquagésimo aniversário. Neste espaço, você conhece algumas das histórias que construíram a trajetória de sucesso da entidade ao longo dos seus 50 anos.

 

Página Semanal ABRH-SP – 11 de janeiro

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GRUPOS DE ESTUDOS – Coaching (2014)

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. Coaching é o tema desta edição(as ideias contidas no artigo abaixo não refletem necessariamente a opinião da ABRH-SP).

 

Elementos de um coaching consistente 

O coaching tem se popularizado cada vez mais como processo de desenvolvimento humano, seja na esfera pessoal, seja na profissional. Diversas são as modalidades e objetivos a que atende. Dentre as mais comuns estão o Coaching Executivo, que é contratado pelas organizações para o desenvolvimento de habilidades dos gestores, em geral da gerência e direção; Coaching de Carreira, direcionado a quem deseja se aprimorar em seu trabalho atual ou redirecionar a carreira; e Life Coaching, que trata de outros aspectos de vida que não somente trabalho, tais como organização, comunicação, relacionamentos, planejamento de vida, dentre outros. Há ainda Business Coaching, direcionado ao empreendedorismo e desenvolvimento de negócios; Health Coaching ou Coaching de Saúde; Coaching em Grupo e Coaching de Equipe. 

Toda essa crescente diversidade alerta-nos para que prestemos atenção em alguns elementos essenciais que fazem do coaching um processo de fato poderoso. O coach atua como facilitador, propondo perguntas que ampliam a consciência e percepção do coachee sobre si mesmo e sobre seu entorno. Boas perguntas e ferramentas que propiciem a reflexão são muito importantes, mas é essencial um estado pleno de presença em que o coach se despe de todas as suas premissas, referências, crenças, modelo mental, visão de mundo e cria espaço para que o coachee traga suas próprias demandas e sejam elas a matéria-prima de todo o trabalho. O coach não pode definir objetivos ou ações. É o próprio coachee que chega aos seus objetivos e ações de desenvolvimento, os quais são priorizados e explorados com a facilitação e o acompanhamento do coach. 

O coaching pressupõe um compromisso extremamente sério e ético com o desenvolvimento de outro ser humano. Ele pode trazer à tona questões muito sensíveis para o coachee, que devem ser recebidas com respeito e acolhimento. Isso favorece reflexões e insights que de fato levam a mudanças significativas de comportamento, uma vez que o coachee torna-se gradativamente consciente dos padrões de pensamento, crenças e modelos mentais que estão por trás de suas atitudes. Assim, mesmo que o coachee esteja trabalhando uma questão específica, esse ampliar de consciência pode ser levado a diversas áreas de sua vida. 

Ana Paula C. dos Santos é integrante do Grupo de Estudos Coaching I

 

Página Semanal ABRH-SP – 11 de janeiro

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ESPECIAL 50 ANOS – ABRH-SP completa seu 50º aniversário em março deste ano

No dia 15 de março, a ABRH-SP completa 50 anos de fundação. Criada com o nome de APAP – Associação Paulista de Administração de Pessoal a partir de oito entidades que reuniam profissionais ligados à área no Estado de São Paulo, a hoje ABRH-SP percorreu um longo caminho construído pelo trabalho e pela dedicação de centenas de voluntários voltados à causa do associativismo e à evolução da gestão de pessoas no país.

Uma das primeiras realizações da APAP foi a participação no II CIAP – Congresso Interamericano de Administração de Pessoal, realizado em Caracas, na Venezuela, em maio de 1965. Como a recém-fundada entidade não tinha suporte financeiro para se fazer representar no evento, os diretores da APAP só conseguiram viajar com o apoio das empresas para as quais trabalhavam.

O esforço da delegação brasileira, porém, seria recompensado. O Brasil foi eleito, por unanimidade, país-sede do II CIAP, que se realizaria dois anos depois. Essa escolha precipitou a formação de uma entidade em âmbito nacional, a ABAPE – Associação Brasileira de Administração de Pessoal, hoje ABRH-Nacional, fundada em novembro de 1965.

Pouco tempo depois de sua fundação, a entidade passou a permitir a inclusão de associados individuais. O reconhecimento da atividade profissional e a formação e o desenvolvimento dos administradores de pessoal (como os profissionais de RH eram chamados na época) passaram a ser a principal preocupação da APAP.

No início dos anos 1980, em função das mudanças na área e sua consequente ascensão na hierarquia das organizações, a entidade teve seu nome alterado para APARH – Associação Paulista de Administração de Recursos Humanos. O nome seria trocado novamente 20 anos depois com o processo de integração da APARH ao Sistema Nacional ABRH, o que deu origem à Seccional São Paulo da Associação Brasileira de Recursos Humanos, a hoje ABRH-SP.

Ao longo deste ano, você vai conhecer neste espaço e nas demais mídias da Associação histórias como essas e os personagens que ajudaram a construí-las. A Associação também vai organizar uma série de ações especiais para comemorar seu aniversário com a comunidade de Recursos Humanos. Acompanhe aqui as novidades!

 

Página Semanal ABRH-SP – 04 de janeiro

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GRUPOS DE ESTUDOS – Coaching I (2014)

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. Coaching e resiliência são os temas desta edição(as ideias contidas nos artigos abaixo não refletem necessariamente a opinião da ABRH-SP).

 

Desafios para 2015

Sem dúvida, 2014 foi um ano de acontecimentos importantes que geraram indefinições para a população. O fato de estarmos aguardando importantes definições no âmbito sócio-político-econômico afetou diretamente as ações empreendedoras, as metas pessoais, os projetos de vida e carreira, e os impactos relacionados à forma de gerir nas empresas.

Já o cenário e os desafios para 2015 exigirão um maior entendimento, planejamento e estruturação de ações, as quais possam ser valiosas e fundamentais ao processo de coaching de líderes e suas equipes no contexto organizacional.

Durante esse processo de transição, novas situações, contextos emergentes, múltiplas interações e impactos refletirão na vida pessoal, profissional, local e global, de modo a potencializar os resultados.

A pergunta que fica é: “como se posicionar face à evidência de um cenário não tão auspicioso, conforme a previsão de alguns analistas para o próximo ano?” O grande mestre Peter Drucker provavelmente responderia com uma das suas célebres frases: “O melhor jeito de prever o futuro é criá-lo”.

Assim, as organizações e seus executivos devem adotar como premissa não desperdiçar esforços para corrigir problemas, limitações ou dificuldades, mas mudar o foco para a geração de resultados desejados, definir o “futuro” que desejam. Será necessário construir um sólido plano de ação, usar os pontos fortes e as oportunidades que se apresentam, buscando se destacar e avançar.

Vale ressaltar que a essência do coaching é a mudança e, para mudar, é preciso agir! A ação é o segredo por trás de um plano eficaz e bem-sucedido para enfrentar mudanças e desafios que surgirão! Como dizia Stephen R. Covey, “A sorte favorece os mais preparados”.

Cássia Vergínia de Resende e Fátima Farias são, respectivamente, facilitadora e integrante do Grupos de Estudos Coaching I

 

Página Semanal ABRH-SP – 04 de janeiro

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GRUPOS DE ESTUDOS – Resiliência (2014)

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. Coaching e resiliência são os temas desta edição(as ideias contidas nos artigos abaixo não refletem necessariamente a opinião da ABRH-SP).

 

Resiliência: Flexibilidade para o bem-estar

Estresse x Resiliência,estes termos, utilizados para explicar uma condição contemporânea de saúde do homem, foram emprestados da física.O estresse é derivado da palavra inglesa, stress, uma expressão da física para definir a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais. Foi utilizada pela primeira vez em 1936 pelo médico Hans Selye para definir o desgaste do ser humano diante das adversidades da vida. 

O estresse é inerente e natural do organismo, como reação aos estressores cotidianos aos quais o ser humano é submetido diariamente. Podem ser positivos (um novo emprego, casamento…), aquilo que nos dá prazer, ou negativos que nos causam surpresas desgastantes (uma perda, excesso de atribuições…). 

Por sua vez, a resiliência, na física, se refere à propriedade que são dotados alguns materiais, para acumular energia,quando exigidos ou submetidos ao estresse sem ocorrer ruptura e voltar ao seu estado natural. Podemos citar como exemplo os materiais utilizados na construção de pontes, prédios que podem sofrer impactos de terremotos, ou até mesmo a vara de salto do atleta, entre outros. 

A psicologia passou a utilizar o termo resiliência como a capacidade e habilidade do indivíduo de voltar ao equilíbrio e mais fortalecido, após eventos estressantes, traumas ou crises profundas.Todo ser humano tem o seu grau de resiliência, que se manifesta diante das adversidades a que é submetido cotidianamente, para que administre a situação, se recupere e não adoeça. 

Estudos apontam que pode ser aprendida e aprimorada, pois estamos sempre no nosso limite e nas situações de adversidade descobrimos que nosso potencial é ilimitado.Para ter uma vida maisresiliente são necessárias mudanças efetivas e duradouras nos comportamentos apoiadas em crenças como: otimismo, sentido de vida, autocontrole, autoconfiança, empatia, articulação social e autoconhecimento das reações do organismo. 

Estar resiliente é conquistar a capacidade de ressignificar o seu projeto de vida sempre que necessário, é transformar a adversidade em crescimento, amadurecimento e fortalecimento.É acima de tudo ter flexibilidade e sabedoria para poder lidar com as adversidades da vida, é escolher o caminho do meio. 

O coaching é uma ferramenta que pode auxiliar nesse caminho de construção da resiliência. 

Natalia Marques Antunes é integrante do Grupo de Estudos de Resiliência

 

Página Semanal ABRH-SP – 04 de janeiro

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GRUPOS DE ESTUDOS – Planejamento de Carreira

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. Carreira, resiliência e Treinamento e Desenvolvimento são os temas escolhidos desta edição (as ideias contidas nos artigos não refletem necessariamente a opinião da ABRH-SP).

 

Carreira acelerada: Qual o próximo passo?

Na condução de processos seletivos, é comum o selecionador ser questionado por jovens candidatos: “Qual é o plano de carreira que a empresa oferece?” Esse questionamento normalmente vem em tom de responsabilização exclusiva da empresa. A impressão é de que eles esperam que a resposta contemple regras claras sobre todos os passos que devem ser dados para alcançarem o próximo degrau até chegarem ao topo, como se fosse um caminho fácil de ser percorrido e que dependesse apenas da organização.

A geração Y e agora a geração Z, novos profissionais que atuam no mercado de trabalho, têm características peculiaridades. Todas as gerações possuem aspectos positivos e negativos, no entanto, estas apresentam o imediatismo como a principal característica que impacta na gestão de suas carreiras. Na era da informação em que o conhecimento é o maior valor de uma empresa, jovens, na sua maioria, acreditam que uma boa formação, fluência em línguas estrangeiras, especializações diversas, como pós-graduação, MBA e mestrado, garantem uma carreira de sucesso.

Segundo pesquisa da Robert Half realizada no final de 2013, o Brasil é campeão mundial em rotatividade de funcionários. Atuando na área de gestão de pessoas, conseguimos comprovar que esse cenário desfavorável é real, especialmente entre os jovens. O tempo de permanência desse grupo nas empresas é cada vez menor, o que impossibilita a criação de raízes e a construção de uma história. É uma busca incessante pelo próximo degrau, pelo reconhecimento imediato.

Dessa forma, o que temos visto são jovens com intelecto avançado, mas carentes de vivência profissional, jovens que, ao se depararem com um conflito ou alguma situação mais crítica (especialmente interpessoal), não sabem como agir e muitas vezes desistem.

Nesse contexto, as empresas têm um papel fundamental. Os gestores, com apoio dos profissionais de RH, precisam atuar como coaches e também como verdadeiros mentores para utilizar as características positivas das gerações Y e Z, como foco no resultado, capacidade de trabalhar em grupo, familiaridade com a tecnologia, ideias inovadoras, entre outras, e principalmente demonstrar que há algo que nenhuma formação pode propiciar: a experiência e o tempo de amadurecimento.

É necessário que as novas gerações entendam que uma carreira é como uma estrada, com inúmeras possibilidades e, às vezes, uma escolha determinará o destino final. Em toda estrada há percalços, como desníveis, neblinas, fortes chuvas, entre outros, mas é necessário passar por eles, os atalhos os evitam apenas no curto prazo e trazem consequências negativas.

Nem sempre o sucesso está na chegada, ele pode estar no caminho; é necessário um passo de cada vez.

 

Natália Ferreira é integrante do Grupo de Estudos de Planejamento de Carreira

 

Página Semanal ABRH-SP – 28 de dezembro

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