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Avanços do mundo em transformação podem alavancar a participação das mulheres na economia

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.
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Uma conversa com os homens sobre a liderança feminina

Evento promovido pela ABRH-SP em parceria com a ONU Mulheres, o CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina deste ano terá um painel reservado para ouvir os homens sobre o que eles pensam da evolução da liderança feminina, seus impactos e a perspectiva de futuro.
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Trabalho, renda e transformação digital

Criado no início do século 20 para celebrar as lutas e conquistas dos trabalhadores por melhores condições, o Dia do Trabalho permanece relevante por evocar a dignidade, satisfação e o significado que a atividade proporciona às pessoas, além do necessário sustento. Sua ausência, portanto, traz impactos não só para as finanças das famílias, como também à autoestima e autoimagem de indivíduos, tendo como consequência, em muitos casos, uma série de problemas de origem psicossomática que afetam a saúde de quem vive a ansiedade pelo primeiro emprego ou a angústia da recolocação.
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GEP Brasil debaterá a transformação digital no país

Com o tema central Transformação Digital: Impactos e desafios do RH, o evento deste ano terá as participações como conferencistas de Guilherme Cavalieri, presidente da ABRH-SP; Alberto Roitman, consultor sênior da Nexialistas; Fabio Di Giacomo, fundador do Grupo UM%; Raquel Alves, presidente do Instituto Rubem Alves; Ricardo Mota, agente Nexialistas; e Sandra Gioffi, diretora da Prática de Serviços Financeiros da Accenture, entre outros. 
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Expo CIEE oferecerá 9 mil vagas de estágio e aprendizagem

Para os jovens que buscam ingressar no mundo do trabalho, uma grande chance é visitar a 22ª edição da Expo CIEE, em São Paulo. A edição deste ano, programada para os dias 23, 24 e 25 de maio, na Bienal do Parque Ibirapuera, oferecerá 9 mil oportunidades de estágio e aprendizagem.
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Tendências de Negócios e Liderança no Mercado 4.0

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.

Momento ONU Mulheres

Logo na abertura do congresso, Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil – apoiadora do evento desde a primeira edição –, falou do desafio constante que é aproveitar os avanços desse mundo em transformação para alavancar a participação das mulheres na economia. Ela lembrou que quando se fala em mulheres é preciso considerar a grande diversidade entre elas – “Somos mulheres negras, indígenas, pobres, vítimas da violência, refugiadas, imigrantes...” – e fez um alerta: “A gente não pode evoluir deixando as pessoas para trás”.

Momento Grupo Boticário

Vice-presidente de RH, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Boticário, patrocinador Premium das quatro edições do congresso, Lia Azevedo disse que o tema da liderança feminina só fica mais relevante a cada ano. Segundo ela, desde a primeira edição do CONALIFE há quatro anos, o Grupo Boticário resolveu acolher o congresso por acreditar que a equidade de gênero é um fator determinante para o contínuo crescimento e a contínua evolução da sociedade: “A gente acredita que juntos podemos muito mais, juntos nós somos mais fortes e juntos, com uma rede de colaboração dessas, a gente realiza muito mais”.

Painel

Liderança no Olhar: A Indústria 4.0 e a Liderança da Mulher foi o tema do primeiro painel do dia, que reuniu a moderadora Livia Mandelli, consultora na Mandelli & Loriggio Associados, Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina, e Daniel Motta, sócio e CEO da BMI Blue Management Institute.

Ana Paula Assis destacou o momento de enorme desafio que o RH está vivendo. Ela citou um estudo realizado recentemente em que 60% dos executivos disseram ter dificuldade de manter as pessoas nas organizações devidamente preparadas e atualizadas para lidar com a nova realidade.

“Uma forma de enfrentar esse desafio será aumentar a diversidade, sendo a diversidade de gênero um desses pilares, mas temos um enorme caminho pela frente: nas maiores empresas do mundo, 95% dos CEOs ainda são homens. Para que a gente consiga praticar a equidade de gênero, as pessoas têm de olhar para cima e verem que é possível chegar lá”, disse Ana Paula.

Entre as principais dificuldades, segundo ela, estão os vieses muito significativos de que a carreira não é uma prioridade feminina e a falta de senso de urgência pelo tamanho do gap, “mas se não começarmos a agir hoje e agora, não mudaremos essa tendência nunca”. E fez um alerta: “A participação feminina na área de Inteligência Artificial, setor da tecnologia que mais apresentará crescimento, é de apenas 20%. É um grande problema, pois, se não aumentarmos a inclusão nessa área, vamos criar sistemas cognitivos que podem repetir padrões do passado”.

Já Daniel Motta falou sobre o contexto de transformação social e do mercado de trabalho no qual a liderança feminina se insere e que passa pela revisão de quatro âncoras psicossociais: família, comunidade, noção de pertencimento de um povo e relação espiritual.

“Quando existia uma família grande e estável, uma comunidade presente, uma noção de povo e uma relação de temor a Deus, as pessoas eram forjadas para obedecerem e servir os outros antes de pensarem em si mesmas, o que os filósofos chamam de ética do dever. As organizações se beneficiaram durante décadas dessa ética do dever, que forjou organizações hierárquicas, lineares, estáveis e absolutamente monolíticas”, explicou Daniel.

Para ele, é isso tudo que está sendo questionado hoje e o que sobrou como referência de vida é a própria imagem no espelho, a chamada ética do prazer, em que não há mais espaço para o comando e controle, e os modelos mais hierárquicos e óbvios não são mais produtivos. “A ética do prazer desafia a ética do dever. A liderança feminina se insere nesse contexto maior que é a própria ressignificação do mundo do trabalho.”

Confira mais conteúdo do CONALIFE 2019 na próxima edição.

Fonte: O Estado de São Paulo, o2 de Junho de 2019.

Contribuições sindicais, qual o novo procedimento a ser adotado?

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.

Momento ONU Mulheres

Logo na abertura do congresso, Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil – apoiadora do evento desde a primeira edição –, falou do desafio constante que é aproveitar os avanços desse mundo em transformação para alavancar a participação das mulheres na economia. Ela lembrou que quando se fala em mulheres é preciso considerar a grande diversidade entre elas – “Somos mulheres negras, indígenas, pobres, vítimas da violência, refugiadas, imigrantes...” – e fez um alerta: “A gente não pode evoluir deixando as pessoas para trás”.

Momento Grupo Boticário

Vice-presidente de RH, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Boticário, patrocinador Premium das quatro edições do congresso, Lia Azevedo disse que o tema da liderança feminina só fica mais relevante a cada ano. Segundo ela, desde a primeira edição do CONALIFE há quatro anos, o Grupo Boticário resolveu acolher o congresso por acreditar que a equidade de gênero é um fator determinante para o contínuo crescimento e a contínua evolução da sociedade: “A gente acredita que juntos podemos muito mais, juntos nós somos mais fortes e juntos, com uma rede de colaboração dessas, a gente realiza muito mais”.

Painel

Liderança no Olhar: A Indústria 4.0 e a Liderança da Mulher foi o tema do primeiro painel do dia, que reuniu a moderadora Livia Mandelli, consultora na Mandelli & Loriggio Associados, Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina, e Daniel Motta, sócio e CEO da BMI Blue Management Institute.

Ana Paula Assis destacou o momento de enorme desafio que o RH está vivendo. Ela citou um estudo realizado recentemente em que 60% dos executivos disseram ter dificuldade de manter as pessoas nas organizações devidamente preparadas e atualizadas para lidar com a nova realidade.

“Uma forma de enfrentar esse desafio será aumentar a diversidade, sendo a diversidade de gênero um desses pilares, mas temos um enorme caminho pela frente: nas maiores empresas do mundo, 95% dos CEOs ainda são homens. Para que a gente consiga praticar a equidade de gênero, as pessoas têm de olhar para cima e verem que é possível chegar lá”, disse Ana Paula.

Entre as principais dificuldades, segundo ela, estão os vieses muito significativos de que a carreira não é uma prioridade feminina e a falta de senso de urgência pelo tamanho do gap, “mas se não começarmos a agir hoje e agora, não mudaremos essa tendência nunca”. E fez um alerta: “A participação feminina na área de Inteligência Artificial, setor da tecnologia que mais apresentará crescimento, é de apenas 20%. É um grande problema, pois, se não aumentarmos a inclusão nessa área, vamos criar sistemas cognitivos que podem repetir padrões do passado”.

Já Daniel Motta falou sobre o contexto de transformação social e do mercado de trabalho no qual a liderança feminina se insere e que passa pela revisão de quatro âncoras psicossociais: família, comunidade, noção de pertencimento de um povo e relação espiritual.

“Quando existia uma família grande e estável, uma comunidade presente, uma noção de povo e uma relação de temor a Deus, as pessoas eram forjadas para obedecerem e servir os outros antes de pensarem em si mesmas, o que os filósofos chamam de ética do dever. As organizações se beneficiaram durante décadas dessa ética do dever, que forjou organizações hierárquicas, lineares, estáveis e absolutamente monolíticas”, explicou Daniel.

Para ele, é isso tudo que está sendo questionado hoje e o que sobrou como referência de vida é a própria imagem no espelho, a chamada ética do prazer, em que não há mais espaço para o comando e controle, e os modelos mais hierárquicos e óbvios não são mais produtivos. “A ética do prazer desafia a ética do dever. A liderança feminina se insere nesse contexto maior que é a própria ressignificação do mundo do trabalho.”

Confira mais conteúdo do CONALIFE 2019 na próxima edição.

Fonte: O Estado de São Paulo, o2 de Junho de 2019.

Porque temos tanto medo do novo?

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.

Momento ONU Mulheres

Logo na abertura do congresso, Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil – apoiadora do evento desde a primeira edição –, falou do desafio constante que é aproveitar os avanços desse mundo em transformação para alavancar a participação das mulheres na economia. Ela lembrou que quando se fala em mulheres é preciso considerar a grande diversidade entre elas – “Somos mulheres negras, indígenas, pobres, vítimas da violência, refugiadas, imigrantes...” – e fez um alerta: “A gente não pode evoluir deixando as pessoas para trás”.

Momento Grupo Boticário

Vice-presidente de RH, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Boticário, patrocinador Premium das quatro edições do congresso, Lia Azevedo disse que o tema da liderança feminina só fica mais relevante a cada ano. Segundo ela, desde a primeira edição do CONALIFE há quatro anos, o Grupo Boticário resolveu acolher o congresso por acreditar que a equidade de gênero é um fator determinante para o contínuo crescimento e a contínua evolução da sociedade: “A gente acredita que juntos podemos muito mais, juntos nós somos mais fortes e juntos, com uma rede de colaboração dessas, a gente realiza muito mais”.

Painel

Liderança no Olhar: A Indústria 4.0 e a Liderança da Mulher foi o tema do primeiro painel do dia, que reuniu a moderadora Livia Mandelli, consultora na Mandelli & Loriggio Associados, Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina, e Daniel Motta, sócio e CEO da BMI Blue Management Institute.

Ana Paula Assis destacou o momento de enorme desafio que o RH está vivendo. Ela citou um estudo realizado recentemente em que 60% dos executivos disseram ter dificuldade de manter as pessoas nas organizações devidamente preparadas e atualizadas para lidar com a nova realidade.

“Uma forma de enfrentar esse desafio será aumentar a diversidade, sendo a diversidade de gênero um desses pilares, mas temos um enorme caminho pela frente: nas maiores empresas do mundo, 95% dos CEOs ainda são homens. Para que a gente consiga praticar a equidade de gênero, as pessoas têm de olhar para cima e verem que é possível chegar lá”, disse Ana Paula.

Entre as principais dificuldades, segundo ela, estão os vieses muito significativos de que a carreira não é uma prioridade feminina e a falta de senso de urgência pelo tamanho do gap, “mas se não começarmos a agir hoje e agora, não mudaremos essa tendência nunca”. E fez um alerta: “A participação feminina na área de Inteligência Artificial, setor da tecnologia que mais apresentará crescimento, é de apenas 20%. É um grande problema, pois, se não aumentarmos a inclusão nessa área, vamos criar sistemas cognitivos que podem repetir padrões do passado”.

Já Daniel Motta falou sobre o contexto de transformação social e do mercado de trabalho no qual a liderança feminina se insere e que passa pela revisão de quatro âncoras psicossociais: família, comunidade, noção de pertencimento de um povo e relação espiritual.

“Quando existia uma família grande e estável, uma comunidade presente, uma noção de povo e uma relação de temor a Deus, as pessoas eram forjadas para obedecerem e servir os outros antes de pensarem em si mesmas, o que os filósofos chamam de ética do dever. As organizações se beneficiaram durante décadas dessa ética do dever, que forjou organizações hierárquicas, lineares, estáveis e absolutamente monolíticas”, explicou Daniel.

Para ele, é isso tudo que está sendo questionado hoje e o que sobrou como referência de vida é a própria imagem no espelho, a chamada ética do prazer, em que não há mais espaço para o comando e controle, e os modelos mais hierárquicos e óbvios não são mais produtivos. “A ética do prazer desafia a ética do dever. A liderança feminina se insere nesse contexto maior que é a própria ressignificação do mundo do trabalho.”

Confira mais conteúdo do CONALIFE 2019 na próxima edição.

Fonte: O Estado de São Paulo, o2 de Junho de 2019.

Os desafios das mudanças no ambiente de trabalho

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.

Momento ONU Mulheres

Logo na abertura do congresso, Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil – apoiadora do evento desde a primeira edição –, falou do desafio constante que é aproveitar os avanços desse mundo em transformação para alavancar a participação das mulheres na economia. Ela lembrou que quando se fala em mulheres é preciso considerar a grande diversidade entre elas – “Somos mulheres negras, indígenas, pobres, vítimas da violência, refugiadas, imigrantes...” – e fez um alerta: “A gente não pode evoluir deixando as pessoas para trás”.

Momento Grupo Boticário

Vice-presidente de RH, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Boticário, patrocinador Premium das quatro edições do congresso, Lia Azevedo disse que o tema da liderança feminina só fica mais relevante a cada ano. Segundo ela, desde a primeira edição do CONALIFE há quatro anos, o Grupo Boticário resolveu acolher o congresso por acreditar que a equidade de gênero é um fator determinante para o contínuo crescimento e a contínua evolução da sociedade: “A gente acredita que juntos podemos muito mais, juntos nós somos mais fortes e juntos, com uma rede de colaboração dessas, a gente realiza muito mais”.

Painel

Liderança no Olhar: A Indústria 4.0 e a Liderança da Mulher foi o tema do primeiro painel do dia, que reuniu a moderadora Livia Mandelli, consultora na Mandelli & Loriggio Associados, Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina, e Daniel Motta, sócio e CEO da BMI Blue Management Institute.

Ana Paula Assis destacou o momento de enorme desafio que o RH está vivendo. Ela citou um estudo realizado recentemente em que 60% dos executivos disseram ter dificuldade de manter as pessoas nas organizações devidamente preparadas e atualizadas para lidar com a nova realidade.

“Uma forma de enfrentar esse desafio será aumentar a diversidade, sendo a diversidade de gênero um desses pilares, mas temos um enorme caminho pela frente: nas maiores empresas do mundo, 95% dos CEOs ainda são homens. Para que a gente consiga praticar a equidade de gênero, as pessoas têm de olhar para cima e verem que é possível chegar lá”, disse Ana Paula.

Entre as principais dificuldades, segundo ela, estão os vieses muito significativos de que a carreira não é uma prioridade feminina e a falta de senso de urgência pelo tamanho do gap, “mas se não começarmos a agir hoje e agora, não mudaremos essa tendência nunca”. E fez um alerta: “A participação feminina na área de Inteligência Artificial, setor da tecnologia que mais apresentará crescimento, é de apenas 20%. É um grande problema, pois, se não aumentarmos a inclusão nessa área, vamos criar sistemas cognitivos que podem repetir padrões do passado”.

Já Daniel Motta falou sobre o contexto de transformação social e do mercado de trabalho no qual a liderança feminina se insere e que passa pela revisão de quatro âncoras psicossociais: família, comunidade, noção de pertencimento de um povo e relação espiritual.

“Quando existia uma família grande e estável, uma comunidade presente, uma noção de povo e uma relação de temor a Deus, as pessoas eram forjadas para obedecerem e servir os outros antes de pensarem em si mesmas, o que os filósofos chamam de ética do dever. As organizações se beneficiaram durante décadas dessa ética do dever, que forjou organizações hierárquicas, lineares, estáveis e absolutamente monolíticas”, explicou Daniel.

Para ele, é isso tudo que está sendo questionado hoje e o que sobrou como referência de vida é a própria imagem no espelho, a chamada ética do prazer, em que não há mais espaço para o comando e controle, e os modelos mais hierárquicos e óbvios não são mais produtivos. “A ética do prazer desafia a ética do dever. A liderança feminina se insere nesse contexto maior que é a própria ressignificação do mundo do trabalho.”

Confira mais conteúdo do CONALIFE 2019 na próxima edição.

Fonte: O Estado de São Paulo, o2 de Junho de 2019.

Cocriação é a centelha da inovação

Realizada no último dia 23, no Hotel Unique, na capital paulista, a quarta edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina gerou um conteúdo de grande relevância e qualidade a partir do tema central Liderança 4.0 – Um novo olhar sobre nós. Para divulgar parte do que foi apresentado no dia para uma plateia de 550 pessoas, o jornal Gestão de Pessoas faz, a partir desta edição, uma seleção de alguns dos melhores momentos.

Momento ONU Mulheres

Logo na abertura do congresso, Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil – apoiadora do evento desde a primeira edição –, falou do desafio constante que é aproveitar os avanços desse mundo em transformação para alavancar a participação das mulheres na economia. Ela lembrou que quando se fala em mulheres é preciso considerar a grande diversidade entre elas – “Somos mulheres negras, indígenas, pobres, vítimas da violência, refugiadas, imigrantes...” – e fez um alerta: “A gente não pode evoluir deixando as pessoas para trás”.

Momento Grupo Boticário

Vice-presidente de RH, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Boticário, patrocinador Premium das quatro edições do congresso, Lia Azevedo disse que o tema da liderança feminina só fica mais relevante a cada ano. Segundo ela, desde a primeira edição do CONALIFE há quatro anos, o Grupo Boticário resolveu acolher o congresso por acreditar que a equidade de gênero é um fator determinante para o contínuo crescimento e a contínua evolução da sociedade: “A gente acredita que juntos podemos muito mais, juntos nós somos mais fortes e juntos, com uma rede de colaboração dessas, a gente realiza muito mais”.

Painel

Liderança no Olhar: A Indústria 4.0 e a Liderança da Mulher foi o tema do primeiro painel do dia, que reuniu a moderadora Livia Mandelli, consultora na Mandelli & Loriggio Associados, Ana Paula Assis, presidente da IBM América Latina, e Daniel Motta, sócio e CEO da BMI Blue Management Institute.

Ana Paula Assis destacou o momento de enorme desafio que o RH está vivendo. Ela citou um estudo realizado recentemente em que 60% dos executivos disseram ter dificuldade de manter as pessoas nas organizações devidamente preparadas e atualizadas para lidar com a nova realidade.

“Uma forma de enfrentar esse desafio será aumentar a diversidade, sendo a diversidade de gênero um desses pilares, mas temos um enorme caminho pela frente: nas maiores empresas do mundo, 95% dos CEOs ainda são homens. Para que a gente consiga praticar a equidade de gênero, as pessoas têm de olhar para cima e verem que é possível chegar lá”, disse Ana Paula.

Entre as principais dificuldades, segundo ela, estão os vieses muito significativos de que a carreira não é uma prioridade feminina e a falta de senso de urgência pelo tamanho do gap, “mas se não começarmos a agir hoje e agora, não mudaremos essa tendência nunca”. E fez um alerta: “A participação feminina na área de Inteligência Artificial, setor da tecnologia que mais apresentará crescimento, é de apenas 20%. É um grande problema, pois, se não aumentarmos a inclusão nessa área, vamos criar sistemas cognitivos que podem repetir padrões do passado”.

Já Daniel Motta falou sobre o contexto de transformação social e do mercado de trabalho no qual a liderança feminina se insere e que passa pela revisão de quatro âncoras psicossociais: família, comunidade, noção de pertencimento de um povo e relação espiritual.

“Quando existia uma família grande e estável, uma comunidade presente, uma noção de povo e uma relação de temor a Deus, as pessoas eram forjadas para obedecerem e servir os outros antes de pensarem em si mesmas, o que os filósofos chamam de ética do dever. As organizações se beneficiaram durante décadas dessa ética do dever, que forjou organizações hierárquicas, lineares, estáveis e absolutamente monolíticas”, explicou Daniel.

Para ele, é isso tudo que está sendo questionado hoje e o que sobrou como referência de vida é a própria imagem no espelho, a chamada ética do prazer, em que não há mais espaço para o comando e controle, e os modelos mais hierárquicos e óbvios não são mais produtivos. “A ética do prazer desafia a ética do dever. A liderança feminina se insere nesse contexto maior que é a própria ressignificação do mundo do trabalho.”

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Fonte: O Estado de São Paulo, o2 de Junho de 2019.

ONU Mulheres lança a 3ª edição do Prêmio WEPs Brasil

Nesta quarta, dia 24, a ONU Mulheres lança a 3ª edição do Prêmio WEPs Brasil, que tem como objetivo divulgar os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês), criados pelo Pacto Global da ONU e pela própria ONU Mulheres, além de incentivar e reconhecer os esforços das empresas brasileiras que promovem a cultura da equidade de gênero. Atualmente, o Brasil conta com 205 empresas que aderiram à plataforma – são mais de 2.000 ao redor do mundo.
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