Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Educação corporativa a longo prazo

Apesar do emprego_temporariocenário econômico desafiador levar as empresas a repensarem seus investimentos de curto prazo, é crescente a intenção de priorizar os projetos de formação continuada de profissionais nos próximos anos. A conclusão vem da pesquisa Educação corporativa no Brasil – Habilidades para uma nova era do conhecimento, desenvolvida pela divisão de Educação Empresarial da Deloitte, em parceria com o Grupo DMRH. Em comparação ao levantamento realizado em 2014, foi registrado um aumento de 42% na quantidade de companhias com equipes dedicadas a essa prática e de 14% no número de empresas que possuem universidades corporativas. Em contrapartida, os investimentos destinados a estruturas de apoio e produção de conteúdos apresentaram queda. O levantamento mostra ainda que houve uma retomada da modalidade presencial dos treinamentos no período em relação ao modelo de educação a distância – um indicador de que resgatar formatos tradicionais pode ser uma solução para simplificar e manter a efetividade da formação dos colaboradores.

RH Talks com Elaine Saad

09-02No próximo dia 18, às 8 horas,a presidente da ABRH-Brasil, Elaine Saad, estará no Espaço Girassol Eventos, em Campo Grande (MS), para mais um café da manhã com as comunidades de Recursos Humanos do país. O objetivo da iniciativa é, sob o mote Influenciação de sua gestão, fortalecer a atuação e a influência dos profissionais de RH nas organizações. “Para nós, é uma grande oportunidade de divulgarmos a associação e falarmos sobre Recursos Humanos, tendências e o que está acontecendo no mercado nacional quando se trata de gestão de pessoas. Ter a Elaine Saad conosco ajuda a dar credibilidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela ABRH-MS. Sinto-me honrado pelo privilégio de fazer parte desse momento”, assinala Luciano Coppini, presidente da entidade sul-mato-grossense, que batizou o evento de RH Talks com Elaine Saad. Ele conta que, no estado, algumas características locais desafiam os profissionais de RH e, ao mesmo tempo, possibilitam que eles se desenvolvam e tenham boas oportunidades nas empresas. “Compreender a cultura de nosso estado abre a possibilidade de fazer a diferença nas organizações. Confrontar tal experiência com o conhecimento que será trazido pela diretoria da ABRH-Brasil torna o evento único”, finaliza. O primeiro encontro aconteceu em novembro passado, em Natal (RN), com a participação de cerca de 100 profissionais e teve a ABRH-RN como anfitriã. Além de Elaine, a ABRH-Brasil marcou presença com Daviane Chemin, vice-presidente, e Danielle Quintanilha, diretora geral de Regionais da associação, que também estarão em Campo Grande.  

Grupos de Estudos no DF

grupos_estudosAté 1º de março, a ABRH-DF está com as inscrições abertas para os Grupos de Trabalho e Estudos. Destinados aos associados, os grupos de 2017 estão divididos em dois temas: Coaching Organizacional e Educação Corporativa. “Os principais objetivos são aproximar ainda mais os associados da entidade e promover a geração de conhecimento. Entendemos que o papel da ABRH contempla fomentar a produção intelectual e a troca de informações entre a comunidade de RH”, assinala Bruno Goytisolo, presidente da seccional brasiliense. As inscrições são gratuitas e o regulamento está disponível na área Eventos – Grupos de Estudos no site da associação: www.abrhdf.com.br.  

Mindfulness na ABRH-SP

Neste mês,09-02 a ABRH-SP inicia sua programação de eventos de 2017. A estreia acontece na sede da associação, na capital paulista, no dia 16, das 9 às 12 horas, com a apresentação de case do Deutsche Bank. Cristina Aiach Weiss, diretora de RH para América Latina do banco, vai falar da aplicação do mindfulness na redução do estresse, prevenção do burnout e melhora da qualidade de vida. Junto com ela, estará Sonia Beira Antonio, especialista em meditação e instrutora da prática de Atenção Plena. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail eventos@abrhsp.org.br ou telefone (11) 5505-0545.  

Baungartner: sinalização positiva

Atendendo aos pedidos das centrais sindicais, o projeto de lei da modernização trabalhista (PL 6787/2016), anunciado em dezembro passado pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, não vai mais tramitar em regime de urgência no Congresso Nacional. O anúncio foi feito pelo próprio ministro na semana passada, quando ele enfatizou que, apesar disso, a proposta deverá ser analisada até o meio do ano, antes do recesso parlamentar. A retirada de urgência, justificaram os sindicalistas, é necessária para que haja mais tempo de avaliação das propostas. Mas para o empresariado a reforma é mais que urgente. Conforme foi divulgado no Pessoas de ValoRH de 26 de janeiro, a Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirizado) reuniu-se, na capital paulista, com Nogueira a fim de contribuir com o governo na definição das mudanças necessárias para aquecer as contratações no país. Uma das sugestões apresentadas foi a ampliação do prazo de prestação do serviço temporário – atualmente, a duração do contrato pode ser de até três meses, prorrogada por mais seis meses, num total de nove meses. O PL 6787 propõe 120 dias prorrogáveis por mais 120. Já a Fenaserhtt, presidida por Vander Morales, sugere que o Brasil adote o prazo de dois anos, como já acontece em outros países. Para o CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo (www.corhale.org.br), braço legislativo da ABRH no país, essa medida pode ser eficaz para gerar novos postos de trabalho. “Entendemos a extensão para dois anos positivamente. O pensamento do CORHALE caminha no sentido da modernização das relações trabalhistas para aumentar o emprego, inclusive com a preponderância do negociado sobre o legislado. Mas há uma certa resistência por parte das centrais sindicais trabalhistas, que, de forma geral, não querem mudanças porque acreditam que os direitos sociais foram adquiridos em lutas históricas e que alterações na legislação trabalhista poderiam significar retrocesso nesses direitos”, analisa o advogado Roberto Baungartner, membro do CORHALE, que participou da reunião. “Quando há sindicatos fortes, é mais fácil garantir a manutenção dos direitos, o receio é que, em setores menos organizados, haja precarização do trabalho”, completa. Na visão de Baungartner, porém, flexibilizar não significa tirar direitos do trabalhador, ao contrário, pode aumentar a oferta de trabalho. “Ampliar o tempo de contratação temporária poderia estimular a criação de vagas, pois abre a possibilidade de muitas empresas adaptarem o quadro de trabalhadores à sazonalidade do negócio ou à possibilidade econômica naquele momento”, exemplifica. No encontro na Fenaserhtt, Ronaldo Nogueira mostrou concordar ao dizer que a flexibilização se fundamenta em três eixos: consolidar direitos de quem contrata e de quem é contratado; dar segurança jurídica a fim de garantir fidelidade aos contratos; e criar oportunidade de ocupação para todos. Entre os itens prementes da flexibilização, a terceirização ganhou, há 13 anos, um projeto de lei – PL 4330/2004 –, que ainda tramita no Congresso Nacional por causar inúmeras controvérsias. “Continua a preponderar o dilema entre o que é atividade-fim e o que é atividade-meio, o que pode e o que não pode ser terceirizado. É fato consumado que existem organizações com maior número de profissionais terceirizados do que próprios; já temos uma cultura de terceirização no país, mas falta a segurança jurídica desejável para expandi-la. O projeto de lei que tramita no Congresso já sofreu tantas emendas que sua substância se desnaturou. Essa é uma questão que ainda demorará a ser regulamentada”, prevê Baungartner. Quanto à votação do PL 6787 ainda no primeiro semestre, ele também entende que haverá dificuldade em resolver a questão nesse período, mas acha ser positiva a sinalização de que as ideias estão saindo do papel. “Há muito mais a ser feito para modernizar a legislação trabalhista e dar mais segurança jurídica a empresas e trabalhadores, mas a proposta do governo é um ponto de partida para atrair investimentos produtivos”, avalia, frisando, no entanto, que, para avançar, o país precisa de estabilidade em todas as esferas: jurídica, política e econômica.      

Como diz a canção

Como diz a cancaocanção “Tocando em frente”, de Almir Sater, ”cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz”. Sempre acreditamos muito que o “conhecer a si” antes de tomar decisões baseadas somente no que o mundo nos mostra e nos oferece traz ao indivíduo uma força tamanha que o impulsiona para buscar aquilo que realmente quer para si, para sua vida, para sua história. Colocando isso em termos profissionais, o “conhecer a si” é também chamado de “autoconhecimento”. Existem diversas maneiras de fazer esse “autoconhecimento”. Algumas delas: fazer um retiro espiritual ou religioso, usar ferramentas comerciais de autoconhecimento, fazer um processo de psicoterapia ou terapia ou um processo de coaching, entre outras. Vale reforçar aqui que o conceito de autoconhecimento, assim como as maneiras de fazê-lo, podem ser os mais diversos. Aqui tratamos o autoconhecimento como “reconhecer seus valores, habilidades e interesses”. E focaremos em um destes pontos, que é a questão de “reconhecer seus valores”, para desenvolver este artigo. Reconhecer seus valores permite buscar sua própria evolução, com isso, abordaremos uma das possibilidades de coaching, o evolutivo, uma abordagem centrada em valores para liberar o potencial humano, com base nos ensinamentos de Richard Barrett. (BARRET, Richard. “Coaching Evolutivo”.  2015, Ed. Qualitymark). O objetivo é caminhar no universo do autoconhecimento para buscar o melhor em Ser, tanto quanto fazer. Identificando nossos valores, mapeamos nossas necessidades e nos aproximamos do entendimento do momento de nossa vida e contexto que estamos vivendo. Barrett organiza essas necessidades em sete níveis de consciência: sobrevivência, relacionamento, autoestima, transformação, coesão interna, fazer a diferença e legado. Identificar os medos que limitam nosso amadurecimento abrirá o caminho para a estabilidade interna e o equilíbrio externo. Um exemplo é o amadurecimento de uma criança. Quanto mais as necessidades de segurança são garantidas, menos valor elas têm para a criança, com isso, ela passa a experimentar as maiores e mais complexas oportunidades, sem perigo ou ameaça. Esse é o ponto que precisamos praticar e encontrar essa liberdade, ao identificarmos a limitação do medo e insegurança em uma pessoa. Vivenciar esse processo de coaching através de seus valores é descobrir, por meio da observação dos comportamentos, como podemos cocriar uma nova realidade.   Por Alessandro Rubel e Cristina Salzane, integrantes do Grupo de Estudos de Coaching (Sorocaba)    

O desafio de ser uma líder no Brasil

Quando analisamos a presença feminina no ambiente corporativo e no universo do empreendedorismo do país, é inegável o fato de que as mulheres vêm conquistando, cada vez mais, um espaço importante dentre as lideranças do meio empresarial brasileiro.
edna_goldoni_2016
Edna Vasselo Goldoni – Diretora Comercial da ABRH-SP
De acordo com a pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business realizada pela Grant Thornton, o número de novas líderes cresceu cerca de 6% em 2016. Já no âmbito do empreendedorismo, o número de mulheres donas de seu próprio negócio já supera 7 milhões. Apesar do avanço, problemas como a disparidade salarial e a falta de oportunidades ainda persistem e são grandes desafios a serem enfrentados pelas mulheres que buscam o devido reconhecimento. Para tratar da presença feminina no mercado, nada melhor do que conversar com duas grandes líderes do segmento de Recursos Humanos no país: Edna Rodrigues Bedani, professora da FGV, Business School São Paulo e diretora executiva da ABRH-SP; e Edna Vasselo Goldoni, diretora comercial da ABRH-SP e da Admix. Acompanhe!   Mudança no panorama empresarial brasileiro Um dos aspectos comentados pelas diretoras da ABRH-SP diz respeito a uma maior diversidade de gêneros no mercado de trabalho do país. Para as executivas, a presença da mulher, de fato, se ampliou. Apesar disso, ainda é preciso expandir o espaço para novas líderes.
edna_bedani2016
Edna Bedani – VP de Conhecimento e Aprendizado da ABRH-SP
“Acho que evoluímos muito. Temos uma maior participação feminina no mercado de trabalho e nas mais diferentes áreas, inclusive naquelas que antes eram predominantemente masculinas. No entanto, o número de mulheres em cargos de liderança nas empresas, e principalmente na política, ainda deixa muito a desejar”, comentou Edna Goldoni. Como aspecto positivo, Goldoni observou que hoje temos mais investimentos por parte das empresas na criação de mecanismos inclusivos. Por sua vez, Edna Bedani afirmou que precisamos ressaltar o aspecto da pressão social no processo de mudança do mercado. “Sim, o mercado evoluiu, mas acredito que muito mais por pressão da sociedade. Se formos aguardar as empresas agirem naturalmente, as mudanças não ocorrem”, ressaltou Bedani. O que o mercado espera das líderes?   As exigências do mercado e as habilidades necessárias para vencer os obstáculos e tornar-se uma liderança no país também foram comentados pelas executivas da ABRH-SP. “Flexibilidade é uma competência essencial para qualquer profissional em um mundo em constante mudança como o que vivemos hoje. Não há mais espaço para certezas absolutas”, disse Edna Goldoni. A profissional destacou também que, em se tratando de Recursos Humanos, a empatia é uma virtude fundamental. Já Edna Bedani salientou algumas aptidões técnicas essenciais para qualquer mulher que almeja alcançar um cargo de gestão. “Temos que dar atenção para componentes diversos que vão desde a questão da inovação até a capacidade analítica e estratégica para interpretar todo o cenário no qual a empresa está inserida”, observou Bedani. As executivas concordaram quanto ao fato de que ainda há muitos percalços a serem vencidos pelas mulheres no mercado brasileiro, mesmo quando tratamos de profissionais bem preparadas. “Infelizmente, apesar de todas as conquistas femininas e de as mulheres terem mais anos de estudo que os homens, elas ainda são menos remuneradas em torno de 30%. É preciso uma união de todos para enfrentar essa desigualdade”, apontou Edna Goldoni. Edna Bedani reivindicou um papel de protagonismo da mulher para que os espaços no mercado sejam conquistados. “Nós precisamos provocar a mudança, incentivar a mudança e promover uma visão inovadora nas organizações”, concluiu a diretora da ABRH-SP. Vale lembrar que na ABRH-SP a mulher é protagonista e temos sempre eventos tratando de temas relevantes que dão destaque para o papel feminino nas empresas. Acompanhem nossa agenda de eventos e não percam!

FINDEHR – Conectividade em RH

O que é o FINDEHR?

É um aplicativo dinâmico, criado para trazer informação e oportunidades de negócios para empresas associadas à ABRH-SP e os profissionais mais exigentes do mercado. Nele você pode encontrar todos os serviços de RH.

Como Baixar?

Hoje o FINDEHR está presente nas lojas do Google Play ou na Apple Store. Você pode baixar gratuitamente e experimentar esse novo serviço. Navegue, conheça e nos encaminhe sua opinião, pois queremos que profissionais e empresas tenham muitas oportunidades com esta nova ferramenta. GOOGLE PLAY APPLE STORE

Qualquer empresa poderá fazer parte?

Sim. Mesmo não sendo associada, a empresa pode ser cadastrada como Free, porém terá algumas restrições como acesso ao site, às redes sociais e nenhum outro tipo de destaque.

Como fazer para ter mais destaques?

Hoje o APP oferece algumas categorias para destaque da sua empresa como o Business Standard, Business Plus, Business Leader e Business Master. Todas permitem um destaque maior da sua marca e a inserção de conteúdo qualificado gerando leads para o seu negócio. Proposta anexo.

Como saber se é mentira ou verdade?

Folha de Alphaville
Pergunta para você recrutador: O que o candidato está te contando e você não está percebendo? E para você candidato: Que jogo você pode estar entregando sem nem se dar conta? Microexpressões que podem contar mais sobre você do que somente as suas palavras. Os participantes do último encontro de Gestores, no Hotel Bourbon, aqui em Alphaville, puderam aprender um pouco da técnica que Marcos Roberto e Thiago Luigi, cofundadores do Instituto Imelco, aplicam em consultorias para o mercado corporativo e para a polícia, há 16 anos. No recrutamento e seleção, esse conhecimento serve para detectar se o candidato está falando a verdade sobre as informações que verbaliza: “quando o rosto mostra uma coisa e as palavras outra, tem algo que precisa ser investigado. Pode ser um diploma falso, curso_expressao_microfacialpode ser um assediador”, explica Marcos Roberto. “A verdadeira expressão do ser humano está na microexpressão facial. Não na macro.”   Foi o psicólogo e pesquisador americano Paul Ekman quem descobriu que esses movimentos muito sutis entregam o que realmente estamos sentindo. Ele mapeou sete emoções que classificou como universais: alegria, tristeza, raiva, desprezo, nojo/aversão, medo e surpresa. E observou como, diante de cada estímulo, os músculos da face reagiam. Um segundo, só um segundo, bem revelador. Esse trabalho foi mundialmente disseminado em uma obra de ficção: o seriado Lie to Me. “Claro que não é só essa microexpressão que determina. A análise detecta o sinal, mas na conversa você contextualiza. Tem movimento de mãos que é importante, braço? e a parte do corpo que é mais transparente são pés e pernas porque, em geral, esquecemos deles enquanto estamos falando”, explica Thiago. A dupla de experts também desfez mitos: “Muita gente acha que o mentiroso não olha nos olhos. Não é bem assim. Tem os tímidos e tem fatores culturais, por exemplo. Os orientais não se sentem confortáveis olhando nos olhos. Em contrapartida, tem mentiroso que firma o olhar para ver se a mentira que ele contou colou ou não”, ressalta Marcos. Eles separaram três dicas para o momento da entrevista com o candidato: coloque apenas um por vez na sala para não perder nenhuma informação; de preferência, busque um espaço em que não haja uma mesa que esconda as pernas; e mantenha um espaço razoável entre a sua cadeira e a do entrevistado. Lembre-se de que não é um interrogatório em que o entrevistado fica quase colado no suspeito. Curiosidade: como detectar um sorriso verdadeiro: “Em geral, em um sorriso sincero, a pessoa mexe a cabeça, o canto das pálpebras para baixo, por um período muito curto. Desconfie da pessoa que mantém um sorriso por muito tempo”.

Educação financeira para produtividade nas empresas

Folha de Alphaville
liiao_yu_cheih_conarh Com 59 milhões de pessoas negativadas, impossível não ter um colega de trabalho que esteja passando por essa situação. “A estimativa é de que 40% dos adultos estejam com as contas em atraso”, conta Liao Yu Cheih, sócio-diretor da 4evergreen. “Existe uma clara relação entre bem-estar financeiro e produtividade na empresa: aumenta a taxa de faltas no trabalho, o chamado absenteísmo.” Segundo ele, desconsiderar a situação e o momento da equipe tem consequências. Liao ainda lembra que mesmo presente no ambiente de trabalho, a cabeça pode estar imersa na questão financeira: “Quando a empresa investe em dar assistência financeira para os funcionários, ela consegue gerar bem-estar e, como confirma um estudo publicado na Harvard Business Review, isso gera vantagem competitiva em relação às concorrentes. Além da saúde física e mental do colaborador, é preciso fechar o tripé e ficar de olho na saúde financeira”. Em vez de empréstimo e adiantamento, como trabalhar a educação financeira? “Não é chamar para uma palestra uma vez por ano. É um começo, mas não é o que vai gerar mudança de hábito. A empresa consegue mais resultados, por exemplo, formando multiplicadores internos, no RH, por exemplo, para trabalhar as orientações continuamente. É um colega ajudando o outro.” Uma das sugestões de Liao é trabalhar com grupos menores e workshops específicos. Assim como é preciso levar a família em consideração: “Alguns programas de educação financeira levam em conta os cônjuges. Eles são envolvidos nas atividades”, explica. “Para ser eficaz, os programas precisam convencer os funcionários de que a empresa se preocupa com eles, e que o programa dará o que for preciso para aprender a se tornar bem-sucedido financeiramente”, ressalta o especialista, que conclui: “Não se pode ignorar a individualidade de cada um. Aconselho sempre que for possível oferecer atendimento personalizado, como clínicas, coaching financeiro e hotline. E cuidado: sempre que a gente fala em educação financeira, a gente pensa em chão de fábrica, no nível operacional. Não é bem assim. Tem muito executivo com problema. Pense em todos”.

Como anda o recrutamento em sua empresa?

por Orley Coimbra Fernandes, associado da ABRH-SP

Atrair e escolher profissionais no mercado requer conhecimento, muita habilidade e atitude ponderada. O objetivo é contratar o profissional que venha agregar valor à empresa e, também, às pessoas que lá trabalham. O desafio é contratar o profissional de hoje que será o profissional de amanhã: comprometido e realizado com o seu trabalho na organização.
Em época de crise, o mercado de trabalho dita determinadas regras que o bom profissional de recrutamento e seleção deve seguir com o objetivo de atingir um bom resultado de seu trabalho como recrutador.
Portanto, a divulgação da vaga e perfil do profissional são prerrogativas imprescindíveis para descobrir e atrair bons candidatos. Os anúncios devem seguir normas simples de eficácia para conquistar e atrair candidatos potencialmente qualificados para a posição em aberto.
Para obter sucesso, é preciso utilizar as fontes de divulgação adequadas. O histórico anterior da empresa pode definir quais fontes são mais favoráveis para o recebimento de bons currículos para serem selecionados. Indicação por funcionários tem sido uma boa fonte de recrutamento em determinadas empresas.

Outro aspecto, a ser considerado, é o investimento no processo, incluir os gastos de horas trabalhadas, materiais utilizados, despesas diversas (correio, anúncios), transporte e refeição dos candidatos e mesmo a própria contratação.
Duração do processo, quanto tempo você leva para fechar uma vaga? De acordo com o relatório da SHRM, as grandes empresas preenchem uma posição, em média, em até 43 dias, enquanto as pequenas levam cerca de 30 dias. A razão para o tempo maior nas empresas grandes é que estas apresentam um número maior de etapas no processo, envolvendo um maior número de entrevistadores e tomadores de decisão.


O processo de seleção


Uma vez o recrutamento realizado, chegou a hora de escolher. O processo de seleção visa escolher o candidato melhor qualificado para o cargo em aberto. O objetivo é que o funcionário novo tenha as competências comportamentais, técnicas e gerenciais de hoje para ser o futuro profissional de amanhã. Isto demonstra o reflexo da crescente valorização das pessoas que compõem uma empresa. Contratar com eficiência e eficácia assim como reter os talentos são processos vitais na organização. O desafio do recrutador, dentre outros, é preservar ou enriquecer o capital intelectual da organização (CHIAVENATO, 1999).
O selecionador deve ter pleno conhecimento técnico das ferramentas que utiliza, conhecer o macro e micro mercado da empresa, o mercado de trabalho de recursos humanos, a cultura corporativa, missão, visão, seus valores, e muito bem o cargo, seu conteúdo e requisitos para juntamente com gestores ligados a essa contratação estruturar o perfil ideal para ser recrutado e selecionado. Para atingir bons resultados em seu trabalho, o selecionador deve possuir contatos com outras empresas por meio de network e instituições da área, maior contato com gestores, supervisores, coordenação e gerência, poder de decisão, atuar como consultor, agilidade e planejamento para executar com sucesso a aquisição de novos talentos no mercado.
O que o candidato e a empresa buscam?

De um lado, os profissionais do mercado buscam além de boa remuneração, crescimento na carreira e, sobretudo, qualidade de vida. Por outro lado, as empresas buscam profissionais que melhor possam cumprir as tarefas dos cargos a serem ocupados e que sejam flexíveis e dinâmicos para crescerem junto com a empresa, isto é, aceitar os ajustes em termos de exigência que a forte competição de mercado propõe e desta forma contribuir para que a organização atinja seus objetivos.
O processo de recrutamento e seleção de pessoas deve ser adaptável, ágil e dinâmico para que seja participativo e descentralizado, cada organização deve determinar quais são os procedimentos mais adequados e que proporcionam os melhores resultados.
A avaliação do processo pode ser feita com uma retro informação do que foi feito para descobrir onde estão os pontos a serem melhorados e corrigidos.

Publicado 15 de setembro de 2016 – Este artigo não remete a opinião da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Os dados publicados são de responsabilidade do autor.

A ESSÊNCIA DO DESAFIO

Se você está no mercado de trabalho, empregado ou não, você está enfrentando desafios. E a primeira etapa para resolvê-lo é reconhecer a sua essência. Há aqueles que demandam resposta rápida. E com rápido não estou querendo dizer que é necessariamente a primeira que aparece na sua mente e que você verbaliza por reflexo. Para lidar com a adversidade com sucesso é preciso estar com as competências desenvolvidas e atualizadas.

No conjunto de demandas que envolvem um desafio, o repertório de competências precisa emergir com mais força do que a simples emoção. Claro que elas vão existir, mas o que precisamos espalhar é o como colocá-las a favor da melhor resolução agora. Com uma crise em andamento não dá para paralisar e ficar analisando todos os aspectos. Foque no impacto. E nesse caso a experiência, por vivência ou observação, faz com que você acesse mais rapidamente diferentes ângulos, com diferentes históricos.

Logo, a capacidade de se recuperar rapidamente, a chamada resiliência, é mais concreta quando a atitude vem de um aprendizado. De que adianta me reposicionar para a ação rapidamente se não sei para onde ir? Como Dina Gederman fala em um artigo para a Harvard Business Review: “O regime de resiliência é um plano de fitness de longo prazo, e não uma dieta radical”. Portanto, a essência do desafio é plantada muito antes da adversidade. Não espere que a crise chegue para triplicar o esforço. O que você, líder, tem plantado?

 

https://hbr.org/2010/01/how-to-bounce-back-from-adversity

 

http://www.forbes.com/sites/hbsworkingknowledge/2016/08/08/how-to-respond-to-workplace-adversity-with-resilience/#5b2cede526db

 

Fonte: Folha de Alphaville – 02 de setembro de 2016

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?