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Gestão de pessoas e o Modelo SCARF

O neurocientista David Rock, autor do livro Quiet Leadership, especializou-se em encontrar maneiras de aprimorar a capacidade de liderança através da observação da mente. Um dos vários modelos criados por ele é o SCARF, que pontua como o cérebro reage a atitudes e como reconhece ameaças sociais. Representado no Brasil pela consultoria Fellipelli, o modelo foi tema da palestra apresentada na manhã da última quinta, na sede da ABRH-SP, por Denise Manfredi, diretora técnica do NLI Brasil – Instituto de Neuroliderança. Segundo ela, o SCARF tem se mostrado de grande utilidade para empresas de todo o mundo que almejam aumentar a produtividade de suas equipes: “O líder que aprende de forma pragmática a empregá-lo entende o que impacta o time”. Denise explicou que, ao encarar determinada situação como ameaça, o cérebro aciona o sistema límbico e entra em estado de defesa. A questão é que, quando estamos com o sistema límbico no comando, pouco conseguimos usar o nosso córtex pré-frontal, área dedicada ao pensamento lógico e racional que nos torna mais produtivos. David Rock, em suas pesquisas, pontuou cinco gatilhos, ou necessidades básicas do cérebro social, que ativam o sistema límbico quando negligenciados: Status, Certeza, Autonomia, Relações e Justiça. Suas iniciais, em inglês, deram origem à sigla SCARF. Denise pontuou cada uma delas: Status – Todas as pessoas têm a necessidade de entender e saber sua posição em um grupo social. Também precisam ser valorizadas e respeitadas. Quando essa necessidade não é atendida, as pessoas se sentem excluídas e marginalizadas. Certeza – Nós precisamos de previsibilidade, que é fundamental para desempenharmos nossos papéis. Quando estamos com o status de certeza afetado, tornamo-nos inseguros, indecisos e trabalhamos na defensiva. No ambiente corporativo, está relacionado com transparência e com saber o norte da empresa. Autonomia – Ter o mínimo de autonomia também se encaixa como uma necessidade básica, afinal, as pessoas querem fazer escolhas, ter liberdade para tomar as próprias decisões. Relações – Somos seres sociais que só atingimos a plenitude vivendo em sociedade. Quanto mais cooperação e interação, mais produzimos o hormônio ocitocina que melhora o relacionamento interpessoal. Justiça – Necessitamos de trocas justas entre os iguais. Quando alguém se sente injustiçado ativa sentimentos como raiva e frustração, altamente tóxicos para o ambiente corporativo.       Fonte: O Estado de São Paulo, 23 de Julho de 2017

50 empresas já aderiram ao ABRH-SP Premium

Lançado há um ano, o plano de associação destinado exclusivamente à Pessoa Jurídica ABRH-SP Premium tem conquistado adesões consistentes mês a mês. Cinquenta empresas já se interessaram pelo patamar de exclusividade do Premium, a maioria delas novas associadas que optaram pela proposta de valor oferecida pela Associação. O plano acrescenta à lista de benefícios a que têm acesso os associados da ABRH-SP (veja a relação completa em www.abrhsp.org.br/premiumvantagens consideráveis: passaporte para o CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas; inscrição no CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina, evento realizado pela ABRH-SP em parceria com a ONU Mulheres; assinatura gratuita da revista Você RH na versão impressa; prioridade da imagem da empresa nos canais de comunicação da entidade nas mídias sociais; participação gratuita em workshops; e, ainda, locação gratuita de um dia do auditório da sede da ABRH-SP, localizada na Berrini.   “O Premium veio para ficar, pois as empresas perceberam o valor dessa relação diferenciada”, comemora o diretor de Relacionamento com os Associados Luiz Drouet. “Nós agora estudamos como aperfeiçoar o plano com a inclusão de novos benefícios”, antecipa. Para ele, esse momento que antecede a realização do 43º CONARH – programado para 15 a 17 de agosto, na capital paulista – é uma boa oportunidade para as empresas se associarem à ABRH-SP na modalidade Premium, usufruindo, assim, o benefício do passaporte para o evento.   Mais informações: (11) 5505-0545       Fonte: O Estado de São Paulo, 23 de Julho de 2017

A REFORMA TRABALHISTA

O ano de 2017 entra para a história das relações de trabalho no Brasil com a publicação da Lei nº 13.467 no Diário Oficial da União do último dia 14. Um dia antes, a Lei de Modernização Trabalhista, como é chamada, foi sancionada pelo presidente Michel Temer sem vetos, sob aplausos e protestos. Defendida pelo CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo da ABRH, a reforma contém alguns pontos polêmicos que, futuramente, poderão voltar à discussão em forma de Medida Provisória ou de um novo Projeto de Lei. Confira, a seguir, o posicionamento do CORHALE sobre alguns questionamentos: O texto manteve a possibilidade de trabalho insalubre para a gestante, desde que seja apresentado um atestado com liberação do médico. Atualmente, grávidas ou lactantes não podem trabalhar em condições insalubres e a empresa deve encontrar outra função ou local para ela durante esses meses. Como o CORHALE avalia isso? A questão das lactantes e gestantes virou polêmica sem razão, dado que hoje elas já trabalham assim, especialmente em hospitais e clínicas de saúde, não se justificando a grita da oposição. A regulação por Medida Provisória ou por novo Projeto de Lei deverá resolver todas as dúvidas e terá o nosso apoio.   Como o novo fracionamento das férias poderá influenciar empresas e funcionários? O fracionamento ajudará os empregados que precisam dividir seus períodos de descanso, seja por aspectos familiares, seja por lazer, e também contribuirá com as empresas, especialmente as pequenas, que não possuem mais de um empregado em cada cargo, favorecendo o planejamento das atividades.   A ampliação do conceito de jornada parcial poderá contribuir com o emprego? A jornada parcial anterior exigia acordo sindical, o que desmotivava as empresas em adotá-la. Agora, isso foi simplificado e deverá estimular novas contratações. Para os empregados, será ótimo, pois igualou sua condição geral com as dos que trabalham em tempo integral, especialmente na questão das férias.   O home office fica isento de controle. Isso desestimula as empresas a adotarem o sistema? O controle dependerá mais do cargo a ser exercido, pois, embora a reforma o dispense, há situações em que o controle total é altamente recomendável, como no caso dos call centers, e, em outras, totalmente dispensável, como já ocorre com executivos e cargos de confiança.   Há expectativa de geração de postos de trabalho a partir da reforma? Há uma enorme expectativa, inclusive com a aprovação do trabalho intermitente, que, hoje, certamente é feito de forma irregular e, com a previsão legal, dará segurança para sua regularização.   O Ministério Público do Trabalho é ferrenho opositor da reforma. Que desdobramentos essa oposição terá daqui para frente? O MPT tem agido ideologicamente, não racionalmente. Acreditamos que, após os efeitos positivos da nova lei, isso mudará.   Em relação à demanda na Justiça do Trabalho, o número de processos pode aumentar num primeiro momento? Pelo contrário. Acreditamos que a tendência é de diminuir sobremaneira o número de ações, de forma imediata, devido às várias medidas processuais aprovadas.   Como o RH poderá contribuir com as empresas com a reforma aprovada? O RH terá papel importante na implantação dessas medidas, mediante a correta e responsável adoção das novas práticas, impedindo distorções do que consta na nova lei.   Sobre a Lei da Terceirização, que está em vigor desde março, qual vem sendo o comportamento do mercado de trabalho nestes quatro meses? A terceirização vem sendo praticada sem atropelo e deverá ficar ainda mais fortalecida com a aprovação da reforma, que destaca, de uma vez por todas, o caráter liberal em sua adoção, confere total segurança jurídica e estabelece limites que evitam fraudes.   Para ficar por dentro das atividades do Comitê RH de Apoio Legislativo acesse o site www.corhale.org.br       Fonte: O Estado de São Paulo, 20 de Julho de 2017

Congresso terá palestras em Libras

No mundo, são 300 milhões; só no Brasil, elas somam 9,7 milhões, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010. É com foco nas pessoas com deficiência auditiva que, pela primeira vez em suas 43 edições, e com o apoio da Syngenta, o CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas terá todas as suas palestras traduzidas por intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais).

 

Esses profissionais estarão estrategicamente posicionados no auditório para propiciar o acesso ao conteúdo. Nas sessões de palestras simultâneas, em que serão realizadas seis apresentações ao mesmo tempo, cada um dos seis auditórios possuirá uma mesa reservada para o serviço de Libras.

 

“A ABRH não mediu esforços para concretizar seu compromisso com a diversidade. Em 2008, tivemos uma iniciativa embrionária para as pessoas com deficiência auditiva, mas, sem dúvida, agora a associação superou todas as expectativas de promoção da inclusão e equidade em um evento do porte do CONARH”, orgulha-se Jorgete Leite Lemos, diretora de Diversidade da ABRH-Brasil.

 

O CONARH 2017 acontece de 15 a 17 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista, onde a ABRH-Brasil e a ABRH-SP vão receber profissionais de Recursos Humanos, gestores de equipes, líderes empresariais, consultores e estudiosos do assunto com 43 palestras no congresso – 7 magnas e 36 simultâneas –, além da feira de negócios Expo ABRH.

 

Confira a programação: www.conarh.com.br

      Fonte: O Estado de São Paulo, 20 de Julho de 2017

O time de instrutores

As aulas da próxima turma do curso de certificação internacional para profissionais de RH, oferecido pela ABRH-Brasil em parceria com a norte-americana SHRM – Society Human Resource Management, começam em setembro e trazem como principal inovação a possibilidade de participar virtualmente, de qualquer lugar do país e ao vivo, das aulas presenciais, que serão realizadas na ComSchool, localizada na avenida Paulista, na cidade de São Paulo.   Destinada a profissionais de alta e média gerência, respectivamente, as certificações SHRM-SCP e SHRM-CP têm o principal objetivo de permitir uma atualização profunda sobre práticas e conceitos de RH em nível global.   Conheça os instrutores e os temas desta edição:  
  • Américo Figueiredo, COO da Fellipelli Consultoria – Temas: Diversidade e Inclusão; Gestão de Riscos; e Responsabilidade Social Empresarial
  • Eliane Aere, sócia da Umanni – Temas: Estrutura da Função de RH; Eficácia Organizacional; e Tecnologia e Gestão
  • Françoise Trapenard, consultora organizacional – Tema: Planejamento Estratégico de RH
  • João Daniel Conzatti, conselheiro profissional em empresas nacionais – Tema: Engajamento e Retenção de Talentos
  • Jorge Fornari, coach e consultor – Tema: Aquisição de Talentos ; e Desenvolvimento e Aprendizagem
  • Leonardo Fialho Salgado, senior client partner da Korn Ferry São Paulo – Tema: Remuneração Total
  • Marcela Castro, líder de RH da GE Transportation – Tema: Competências do RH
  • Vicente Carlos Teixeira, consultor executivo em Gestão Estratégica de Pessoas – Tema: O RH no Contexto Global
  • Wagner Brunini, diretor da Brunini Consultoria em RH – Relações Trabalhistas e Gestão da Força de Trabalho
  Por meio de parcerias estabelecidas pelo Brasil, a prova certificadora poderá ser realizada em seis capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).     Inscrições: www.abrhbrasil.org.br/certificacao   Mais informações: Tel. (11) 3124-8850 certificacao@abrhbrasil.org.br       Fonte: O Estado de São Paulo, 20 de Julho de 2017

Por dentro da reforma trabalhista

As mudanças que virão com a reforma trabalhista, recentemente aprovada, são tema de interesse de empresários, trabalhadores, gestores de pessoas e profissionais da área de RH. Criado pela ABRH-SP e hoje braço legislativo da ABRH no Brasil, o CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo mantém um site que reúne as principais notícias e artigos sobre a reforma, além de outros temas, como as mais recentes decisões da Justiça do Trabalho e as Notas Técnicas encaminhadas pelo comitê aos senadores e deputados para influenciar os projetos de leis criados por eles. Para saber mais, acesse www.corhale.org.br     Fonte: O Estado de São Paulo, 16 de Julho de 2017

CIEE amplia a abrangência do Prêmio Melhores Programas de Estágio

Após uma campanha bem-sucedida com empresas no estado de São Paulo, o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola vai ampliar para mais 18 estados e o Distrito Federal a abrangência do Prêmio CIEE Melhores Programas de Estágio. Realizada em parceria com a Toledo & Associados e a ABRH-SP, a premiação tem como objetivo reconhecer as empresas e órgãos públicos que investem na formação e no treinamento de jovens profissionais, conforme a opinião de seus próprios estagiários. “A participação na pesquisa e a síntese da avaliação que as empresas receberão ao final do processo são instrumentos ricos para aprimorar o programa de estágio e formar o quadro de seus futuros talentos”, diz Maria Auxiliadora Monidini Paré, supervisora de Planejamento e Controle de Atendimento do CIEE. “Parceira do prêmio desde a sua primeira edição, a ABRH-SP entende que o reconhecimento é um indicador importante para que os jovens saibam distinguir as melhores práticas em programas de estágio, que continuam sendo uma porta para o primeiro emprego e uma fonte de recrutamento de novos talentos”, ressalta o presidente da ABRH-SP Theunis Marinho. “Vale lembrar que muitos CEOs e altos executivos tiveram no estágio sua primeira oportunidade de ingresso no mercado de trabalho”, completa. Podem se inscrever para o prêmio empresas públicas, privadas, de economia mista e entidades do terceiro setor, com 10 (dez) ou mais estagiários contratados, administrados em parceria com o CIEE. As 15 empresas com melhor classificação (sendo nove privadas, de economia mista e entidades do terceiro setor e seis públicas) serão anunciadas em abril de 2018.   As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de 7/8 até 31/8, às 18h (horário de Brasília), exclusivamente no site www.ciee.org.br/premio.  

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 53 anos, o CIEE já encaminhou 16 milhões de estudantes para estágio e aprendizagem em empresas e órgãos públicos parceiros. A instituição também desenvolve uma série de ações gratuitas, como Programa de Educação a Distância, Orientação Jurídica à População (Projur), Ciclos de Palestras, Concursos Literários – que estimulam a escrita e a leitura –, Feira do Estudante – Expo CIEE, entre outras.       Fonte: O Estado de São Paulo, 16 de Julho de 2017

e-Social vai revolucionar o mundo do trabalho

Na última quinta, Roberto Martins, especialista em Relações Trabalhistas que atua há mais de 30 anos em gestão de RH e desenvolvimento de organizações, falou, na sede da ABRH-SP, sobre o quanto a plataforma do e-Social irá revolucionar o mundo do trabalho. Nova forma de registro dos eventos que geram direitos e obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, por meio de um canal digital único, o e-Social, de acordo com Martins, passa a exigir que os profissionais de Recursos Humanos tenham conhecimento da área trabalhista, da qual se afastaram muito nos últimos anos. “O e-Social vai obrigar uma mudança de cultura das empresas que têm muitas lacunas trabalhistas”, disse Martins. “Com a plataforma, as fiscalizações passarão a ser feitas por e-mail e on-line, o que vai exigir dos RHs a atenção a um grande número de questões, como acordos informais de trabalho, recadastramento de dependentes, ponto eletrônico, processos de cadastros de exames médicos, rescisão de contratos, que agora, com a aprovação da reforma trabalhista, passarão a ser feitos sem a presença de sindicatos, entre outras.” O palestrante deixou uma lição de casa para os profissionais de RH presentes: não se preocuparem com o sistema, mas, sim, em reunir diretores e gerentes para apresentar a plataforma e falar dos impactos nas diferentes áreas: Recursos Humanos e Financeiro, Medicina do Trabalho, Jurídica, Contábil/Fiscal e de Cadastro. “O RH tem de estreitar o relacionamento com todas essas áreas e se tornar uma referência dentro do e-Social na empresa.”         Fonte: O Estado de São Paulo, 16 de Julho de 2017

Gestão de pessoas e o Modelo SCARF

Modelo que pontua como o cérebro reage a atitudes e como reconhece ameaças sociais, o SCARF tem se mostrado de grande utilidade para empresas de todo o mundo que almejam aumentar a produtividade de suas equipes. Para que os profissionais de RH entendam como funciona esse ferramental, a ABRH-SP promove nesta quinta, da 9 às 11h30, na sua sede, a palestra Gestão de Pessoas e o Modelo SCARF, com Denise Manfredi, líder NLI Brasil da Fellipelli. “O modelo melhora a capacidade de as pessoas entenderem e, finalmente, modificarem o próprio comportamento ou o de outras pessoas em situações sociais, assim, tornando-se mais adaptativas. É especialmente relevante para líderes e/ou gestores, aprendizado organizacional e desenvolvimento de pessoas”, explica Denise, que é certificada em Neurocoaching pelo Neuroleadership Institute e Team Coaching pelo Erickson College, e possui larga experiência no treinamento e facilitação para grandes corporações.   O SCARF ajuda as pessoas a serem mais adaptativas, proporcionando uma linguagem clara e fácil de ser lembrada, esclarece Denise. “Com essa linguagem, a nossa habilidade para nomear ou ressignificar emoções é fortalecida e isso ajuda a regular as recompensas e as ameaças sociais, como, por exemplo, o medo de parecer mal perante os pares, que inibe a percepção de alta qualidade, o processo cognitivo, o pensamento crítico, a criatividade e a colaboração.”   Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br         Fonte: O Estado de São Paulo, 16 de Julho de 2017

Consequências da Nova Lei de Migração

Com o objetivo de discutir a “Nova Lei de Migração” e sua aplicabilidade para as empresas brasileiras, a Emdoc, consultoria de mobilidade global presente em 26 países, e a Câmara de Comércio França – Brasil (CCFB-SP) realizaram, no último dia 4, no auditório Pinheiro Neto, na capital paulista, um evento sobre a regulamentação e as consequências jurídicas da lei.   O presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, fez a abertura do evento. Ele falou sobre a relevância da mão de obra qualificada para o desenvolvimento econômico nacional e a importância social agregada pelos estrangeiros. Professor da UNB e representante da OBMigra, Leonardo Cavalcante reiterou aos presentes que este é o momento de conhecerem o conteúdo mais a fundo e registrarem sugestões de mudanças, pois a lei, já sancionada pelo presidente Michel Temer, será regulamentada até 14 de novembro deste ano. Também participaram do evento o advogado e sócio da Emdoc, Renê Ramos, e o coordenador Nacional de Imigração e presidente do Conselho Nacional de Imigração, Hugo Gallo.   “A Nova Lei de Migração poderá ser uma grande inovação para o Brasil e uma alavanca para sermos um país mais desenvolvido. Porém, a regulamentação da norma precisa trazer clareza legal e segurança jurídica em seus parágrafos, pois da maneira que está muitas empresas poderão se prejudicar por não compreenderem ao certo o que está sendo dito”, afirma João Marques, presidente da Emdoc. Para ele, o novo marco regulatório vai requerer muita atenção dos gestores de RH, porque a lei está sendo enormemente modernizada e suas penalidades podem chegar a até R$ 1 milhão por trabalhador com inadequação do visto nas companhias. Além disso, os RHs também precisam estar atentos à aplicabilidade da imigração dentro do e-Social, uma vez que a lei não deixa claro como realizar tal processo. “Vale ressaltar ainda que o prejuízo econômico não é tudo. A imagem da empresa atrelada a contratações ilegais pode causar dano ainda maior no que diz respeito ao compliance e à confiabilidade da marca diante de seu público”, completa Marques.       Fonte: O Estado de São Paulo, 16 de Julho de 2017

A saúde corporativa na mira do RH

Mais de 70% dos gestores de RH de empresas instaladas no Brasil afirmam ter estratégias e programas voltados à melhoria da saúde de seus colaboradores. O número é expressivo e seria motivo para comemorar se não fosse outro fato: 81% apontam que os custos com planos de saúde subiram acima da inflação no último ano e, destes, 55% afirmam que mais que o dobro da inflação. Além disso, 83% acreditam que os custos não vão baixar nos próximos dois anos.   A fragilidade das estratégias foi detectada no levantamento on-line Gestão da Saúde Corporativa, realizado pela ABRH-Brasil e Asap – Aliança para a Saúde Populacional nos meses de maio e junho. A pesquisa foi respondida por 668 profissionais de Recursos Humanos – 50% eram líderes da área –, que, em suas empresas, mantêm aproximadamente 1,3 milhão de empregados e 3 milhões de beneficiários dos planos de saúde.   “Certamente, se as iniciativas adotadas por essas empresas estivessem funcionando bem, os reajustes dos planos não seriam tão elevados”, diz Luiz Edmundo Prestes Rosa, diretor de Desenvolvimento de Pessoas e responsável pelo Núcleo de Saúde Corporativa da ABRH-Brasil.   Os resultados da pesquisa foram apresentados no último dia 3, em um evento promovido pelas duas entidades, no Hotel Renaissance, na capital paulista.   Chamou a atenção, nas empresas pesquisadas, que 41% dos responsáveis pela gestão dos programas de saúde eram analistas e coordenadores, ou seja, posições com menos possibilidades de gestão e influência para mudar a realidade das organizações. Mais: 54% dos participantes não trabalham com indicadores para conhecer com efetividade se as estratégicas aplicadas têm eficácia ou se há melhorias a serem providenciadas.   “A pesquisa demonstra que há uma grande oportunidade de melhoria na gestão das empresas”, assinala Prestes Rosa.   Próximos passos Mas o que pode estar faltando para que as estratégias e os programas de saúde funcionem melhor? Para encontrar respostas práticas a essa pergunta, durante o evento, Elaine Saad, presidente da ABRH-Brasil, e Ana Elisa Siqueira, presidente do Conselho de Administração da Asap, formalizaram uma parceria com o objetivo de ampliar as ações voltadas à evolução da área de saúde corporativa.   A proposta é de que, juntas, ABRH e Asap propiciem o desenvolvimento de estratégias e a implementação de ações efetivas nas empresas, assim como o fortalecimento da cultura de promoção da saúde com foco na prevenção.   Para propor ideias e soluções pragmáticas para a melhoria da gestão da saúde será instalado em agosto um grupo de estudo composto por profissionais de RH e da cadeia da saúde, no qual já estão confirmadas as participações, entre outras empresas, da Accor, Clarient, Edenred, FM Logistic, Grupo Pão de Açúcar (GPA), Itaú e Vestas Brazil. Os principais executivos de RH dessas empresas integrarão um Conselho, que terá o papel de analisar e validar as conclusões desse grupo.   Além disso, as entidades continuarão a promover pesquisas e eventos, e buscarão mais aproximação com universidades e instituições de formação de executivos e administradores para a inclusão de estratégias e conceitos atuais em gestão de saúde corporativa na grade curricular.   ESTETOSCÓPIO Ao ouvir a área de RH, a pesquisa detectou outros fatores que requerem atenção das empresas:  
  • 40% não utilizam a coparticipação nas consultas e exames, pagando integralmente seu valor;
 
  • 51% não têm programas estruturados para gerenciamento de grupos de risco como diabéticos, hipertensos, etc., que costumam ser usuários de maior custo para os planos de saúde;
 
  • 56% não adotam programas de alimentação saudável e apenas 20% contam com os serviços de nutricionistas;
 
  • 40% consideram o nível de estresse alto e muito alto em suas empresas e 80% acreditam que a tendência é não abaixar, um sinal de que as estratégias de promoção à saúde estão frágeis também nesse aspecto.
    Fonte: O Estado de São Paulo, 13 de Julho de 2017

Liderança em tempos nebulosos

  Betania Tanure, PhD, é sócia-fundadora da consultoria BTA, professora convidada do Insead e membro de Conselho de Administração   O momento atual é fortemente pautado pela incerteza – na política, na economia, no ambiente empresarial e, por que não dizer, na vida pessoal, área em que a incerteza também tem reflexos inegáveis. De modo geral, as empresas vivem hoje tempos muito difíceis, diferentemente de alguns anos atrás, em que mesmo um executivo sem alto nível de robustez conseguia gerar resultados. Antes a correnteza era positiva e bastava ir de acordo com os ventos. Hoje é preciso ter muita competência para interpretar corretamente os sinais e não ser pego de surpresa por redemoinhos ou até tornados. Voltemos um pouco mais no tempo: poucas décadas atrás, os executivos brasileiros eram reconhecidos como craques em lidar com o ambiente de incerteza usando o “lado sol” do traço cultural flexibilidade. Esta competência foi muito desenvolvida nos períodos que coincidiram com o terrível cenário de inflação alta e crises sucessivas. Como estamos hoje nesse quesito? Em pesquisa que fizemos há poucas semanas com 798 executivos, 74% afirmaram nunca ter experimentado uma crise similar à atual e 32% não ter sequer vivido uma crise. Será que nos acostumamos às águas calmas, aos ventos a favor, e perdemos a flexibilidade? Ela pode estar adormecida em alguns líderes, enquanto em outros, sobretudo nos que têm hoje de 35 a 40 anos, talvez nem tenha se desenvolvido. Importante readquirir essa competência. Ela é base para sabermos lidar com o mundo do “e”, em oposição ao mundo do “ou” – que, cheio de certezas, tem o lado certo, o lado errado e não incorpora a perspectiva da diversidade, do digital, da inclusão. É preciso, com flexibilidade como competência e rigor na ética, abandonar o espaço problema e migrar para o espaço solução. Vamos em frente?!     Fonte: O Estado de São Paulo, 13 de Julho de 2017

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