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Eu, Robô?

A aplicação cada vez mais intensa de tecnologias tem transformado o ambiente de trabalho muito além do que se poderia imaginar. O exercício de prever o futuro laboral hoje passa obrigatoriamente pela convivência com androides, humanoides e outros “oides” que saíram da ficção para se tornar uma realidade no século 21. Esse é um dos efeitos da transformação digital, assunto que não poderia ficar de fora do CONARH 2017 – 43º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que a ABRH-Brasil vai realizar de 15 a 17 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista.     Entre as apresentações sobre o tema, a conferência magna O Futuro do Talento na Era da Transformação Digital estará a cargo de Gil Giardelli, estudioso da cultura digital, que participará do CONARH no dia 16, às 14h40, e é o entrevistado desta edição do Pessoas de ValoRH.   PESSOAS DE VALORH – Transformação Digital é uma expressão hoje presente em todas as áreas das empresas. Na gestão de pessoas, quais são os impactos? GIL GIARDELLI – São tempos de mudanças disruptivas, tempos dinâmicos, explosivos e de novas estratégias em complexidade, velocidade, convergência e conectividade. Trocam-se empregos chatos de apertar parafusos por empregos em rede de alto coeficiente emocional, espiritual e intelectual. No universo da gestão de pessoas, teremos que capacitá-las para que possam equilibrar a gestão do presente, a inovação e o futuro. Os gestores de pessoas criarão caminhos para que os profissionais saibam utilizar a sociedade em rede a fim de ganhar produtividade e tempo e possam aprender, ensinar e cocriar coletivamente.   PV – O RH tem acompanhado e sabido utilizar as novas tecnologias em seus processos e demandas? GG – A maioria das ferramentas, teorias e estratégias usadas no século 20 não tem mais efeitos, e não apenas o RH, qualquer profissional vai ter de criar novos mapas para navegar em novas terras. Para Recursos Humanos, é preciso pensar o futuro do talento, a liderança do século 21 e formas de despertar a criatividade e a inovação. Precisamos entender como data age, M2M (machine to machine), inteligência artificial, realidade virtual, humanoides, computação cognitiva, revolução das plataformas, apps e internet das coisas potencializam novas formas de ver e agir no mundo do trabalho.   PV – Nesse sentido, quais são as prioridades do RH? GG – O RH deve colocar na pauta discussões sobre a Era dos Valores, na qual o propósito vem antes do lucro como estratégia de negócios, e incentivar o poder das ideias, a economia do conhecimento, a diversidade cultural, a responsabilidade social e a ética. Que seja o líder que inspira e engaja as pessoas para explorarem o novo, inventarem possibilidades e arriscarem-se. Também deve ter foco na educação de alto impacto, preparar pessoas na resolução de problemas complexos e incentivar o poder do conhecimento coletivo. E, por fim, perceber que a transformação digital e a inovação são uma gigantesca vantagem competitiva.   PV – Num futuro não muito distante, homens e robôs trabalharão lado a lado. Como isso vai mudar a vida das pessoas no trabalho? GG – Bem-vindos à Era dos Robôs, da automação e da onda do desemprego tecnológico. Vivemos a transição entre decisões e ações rotineiras – automatizadas – e atitudes excepcionais – humanas. As máquinas inteligentes, que tomam decisões baseadas em dados, serão as parceiras ideais do profissional do conhecimento. Quando unirmos as interações homem-máquina e a inteligência mecânica com o melhor da inteligência coletiva chegaremos a uma nova Era do Trabalho. Saem os ferramenteiros e entram os estrategistas, sai o líder “mão na massa” e entra o líder inovador. Quando homens e robôs trabalham juntos, o que prevalece são ideias, não objetos; mente, não matéria; bits, não átomos; e interações, não transações.     NA VANGUARDA Além de Gil Giardelli, o mundo digital será tema de quatro cases empresariais. São eles:

  • Santander: Transformação Digital – O papel de RH na construção de novas competências
 
  •  Smarters: Inteligência Artificial nas Organizações
 
  •  Caixa Seguradora: Transformação Digital – Novos imperativos na gestão de pessoas
 
  •  IBM: Big Data e Analytics – Apoiando o processo de tomada de decisão
 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE WWW.CONARH.COM.BR       Fonte: O Estado de São Paulo, 22 de Junho de 2017

O grande impacto das Organizações Exponenciais

Organizações cujo impacto é desproporcionalmente grande, pelo menos dez vezes maior que seus pares, as Organizações Exponenciais realizam algo realmente novo com o intuito de promover um propósito transformador. Apple, Google, Amazon e Waze são alguns dos exemplos mais conhecidos de organizações exponenciais que mudaram a forma de fazer negócios e, como consequência, a gestão de pessoas. Para falar sobre o tema, a ABRH-SP promoveu, no último dia 7, o Ciclo de Palestras com Maria Augusta Orofino, consultora organizacional e em empreendedorismo há mais de 20 anos. Entre as características dessas organizações que impactam a gestão de pessoas, Maria Augusta citou o estafe sobre demanda, ou seja, a contratação de colaboradores de acordo com a demanda da operação, tornando desnecessária e obsoleta a manutenção de equipes permanentes; o fim da estrutura hierárquica com equipes multidisciplinares sem gerentes e supervisores e com autoridade descentralizada; e o uso de ativos alavancados, a exemplo do Uber, que se utiliza dos carros de motoristas que não são seus funcionários. Ela também fez um alerta que serve para todas as empresas nesses tempos de extrema incerteza e rápidas mudanças: “A gente não sabe quem pode chegar e acabar com o nosso negócio”.       Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017

Carreira em RH

Amanhã, a ABRH-SP promove uma edição especial do Ciclo de Palestras. Vice-presidente de Recursos Humanos da SAP – Asic Pacific Japan, Renata Janini Dohmen fala sobre o tema Carreira em Recursos Humanos. O evento, que começa às 9 horas, na sede da Associação, é gratuito para associados. Não associados pagam R$ 100. Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br       Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017

ABRH-SP comemora 10 anos dos Grupos de Estudos

“Trata-se de um dos nossos projetos pioneiros e mais sustentáveis”, Manhã da última terça, no auditório da MetlifeÉ uma alegria grande porque misturou esses dez anos com o meu desenvolvimento pessoal. Os grupos têm grande relevância na minha carreira e vida pessoal. Fala-se muito que a tecnologia tem substituído o encontro entre as pessoas. Nossos Grupos de Estudos provam que isso nem sempre é verdadeiro. A possibilidade de boas trocas de ideias e conhecimento e de um contato produtivo mobiliza as pessoas, mesmo em uma cidade com trânsito tão desafiador como São Paulo. Há momentos em que nada substitui a riqueza do contato pessoal por isso nossos grupos só crescem desde que foram criados. Ana Maria de Freitas, diretora dos Grupos de Estudos e secretária do Conselho Deliberativo da ABRH-SP. Palestra Consumer Insights – Prospectando Tendências de Comportamentos Futuros, com Tatiana Amendola Sanches, professora de Etnografia Urbana da ESPM-SP. É o conhecimento científico sobre nossa cultura e sociedade visando a busca de inovação e inspiração. Entre as tendências, Tatiana falou da Selfie Society, o uso das selfies em busca de likes como um mecanismo de cura nas redes sociais. “Quando a gente tira uma selfie, a gente tá se construindo para que o outro dê um like. É a cultura do betterness, do querer ser melhor porque uma hora o like acaba. Oficinas temáticas com facilitadores: Comunicação não violenta na prática; Design Thinking para melhoria do clima organizacional; Conversas de Coaching – Venha vivenciar; e Consultoria Interna. Patricia Muller Buzolin, sócia-fundadora da CNV4coaches Estou sentindo muita gratidão porque acho legal um projeto que eu fiz a passagem que a Ana assumiu vivo, cheio de coisas novas, vários grupos abrindo nas Regionais. Muito gratificante perceber que tem continuidade, que eles estão prosperando e que as pessoas se beneficiam com isso. Legal que os facilitadores se integraram, estão construindo isso junto com a a ANA. Muito forte o papel dos facilitadores de manter o projeto vivo. Baseados na andragogia, os grupos propiciam a oportunidade de aprendizagem contínua, a troca de experiência e o networking entre os participantes, promovendo o desenvolvimento dos nossos associados de forma efetiva e sustentável, afirma Edna Bedani, diretora de Conhecimento e Aprendizado. “É gratificante celebrar os 10 anos de existência de um projeto tão importante para a ABRH-SP e nossos associados.”       Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017

Gruca realizou seu 23º Encontro RH

Realizado no último dia 6, o 23º Encontro RH do Gruca – Grupo Campinas de RH reuniu mais de 700 inscritos no Expo Dom Pedro, em Campinas. Foram vários painéis apresentados ao longo do dia, entre eles Desenvolvimento Estruturado de Lideranças como Caminho para o Futuro das Organizações, com a participação da vice-presidente da ABRH-SP Lilian Guimarães. “O formato do evento, com os painéis e a possibilidade de perguntas, via aplicativo Sli.do em tempo real, fez com que tivéssemos 700 interações do público com perguntas dirigidas aos apresentadores”, destaca Miriam Patini, organizadora do Encontro RH. “Foram temas de reflexão sobre as principais tendências da gestão de pessoas, como dicotomia das gerações e novas relações de trabalho no Brasil, discutidos com o objetivo de auxiliar as empresas no cumprimento de seu planejamento estratégico frente aos desafios dinâmicos que os negócios nos impõem. Pausas na empreitada da área de Recursos Humanos são necessárias para a diferença na nossa atuação junto aos nossos times”, resume Fabiola Lencastre, diretora geral da ABRH-SP Campinas. A Regional apoiou o evento e contou com um estande no espaço de Exposição, ponto de encontro personalizado destinado ao networking.       Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017

Impactos da reforma trabalhista na gestão de RH

Ainda em tramitação no Senado Federal após a aprovação da Câmara dos Deputados, a reforma trabalhista continua nas manchetes. Apesar disso, persistem muitas dúvidas sobre o projeto de lei 6787/2016 que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para prever, entre outras medidas, a prevalência do negociado sobre o legislado, regras para o trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical obrigatória. Para explicar os andamentos e debates realizados e os novos passos do PL no Congresso Nacional, bem como os aspectos que modificarão a gestão de RH, a ABRH-SP promove nesta terça, a partir das 9 horas, na sua sede, palestra e debate sobre o tema, com a condução do diretor Jurídico da ABRH-Brasil Wolnei Tadeu Ferreira. “Meu objetivo é discutir e orientar a área de RH sobre as medidas aprovadas na reforma trabalhista”, diz Ferreira, que também é integrante do CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo mantido pela ABRH-SP com o apoio da ABRH-Brasil. O evento é gratuito para associados. Não associados pagam R$ 100. Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br         Fonte: O Estado de São Paulo, 18 de Junho de 2017

Café Conosco da ABRH-RS

No próximo dia 29, a ABRH-RS realizará seu evento mensal Café Conosco, onde serão abordados os resultados da pesquisa Tendências em RH – Engajamento e Propósito. Gratuito e exclusivo para os associados da ABRH, o evento acontece na sede da entidade, em Porto Alegre, das 8h15 às 11h, com as participações de Alessandra Martinewski, diretora da Porto RH; Cristiane Steigleder, sócia-diretora da Steigleder Consultoria; Paolo Garcia Leonardi (Itália), consultor empresarial e especialista em Desenvolvimento Humanista de Lideranças; e Soraia Schutel, cofundadora e CEO da Sonata Brasil. Na oitava edição, o levantamento contou com a participação de 125 empresas, representadas em sua maioria por diretores e superintendentes. Temáticas como propósito e mulheres em cargos de liderança ganharam visibilidade na pesquisa, assim como emprego em transformação e a relevância de se desenvolver e gerir talentos foram assuntos aprofundados em 2017.     Mais informações: Tel. (51) 3254-8265 socios@abrhrs.org.br     Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Junho de 2017

Wazerização da vida

    Eduardo Migliano   Pensa numa pessoa preguiçosa. Não eu. Outra. Para mim, é o cara ou a mina que inventou o Waze. Me explico. Você está lá, feliz, dirigindo, quando ouve o maldito sonzinho avisando que errou o caminho. Você quer morrer só de pensar nisso, afinal, quando a moça fala “recalculando a rota”, ela quer dizer: “vamos dar uma pequena volta ao mundo, ok?” Esse que não deixa de ser um desgaste emocional é causado porque alguém, muito preguiçoso, decidiu que você precisaria de um guia em absolutamente todos os momentos e decisões (incluindo o trajeto casa>padoca>casa) e te condicionou a achar que errar o caminho é a pior coisa do mundo. Brincadeiras à parte, sinto que muitos de nós sofrem uma “wazerização” da vida. Em vez de escolher nossos caminhos, fugimos a todo custo de correr riscos e esperamos que alguém sempre nos diga o que fazer. Ignoramos nossa bagagem de vida, nossa intuição, as experiências vividas e as observadas. Se existe uma voz que vai te dizer quando e onde virar – e até mesmo o que virar –, essa voz é sua. Pelo menos é o que eu aprendi depois de muitas rotas erradas que ninguém recalculou por mim. O que não quer dizer que você está sozinho(a) nesse mundo. Isso nunca. Significa que, entre esperar seu 3G ressuscitar e abaixar o vidro pra perguntar onde fica tal lugar, abaixe o vidro e pergunte. Digo mais: se a resposta que vier se parecer com “não moro aqui, desculpa”, vai fazendo sua parte, que uma hora você chega. Nem que seja à noite, para o jantar. E tem hora mais propícia para um brinde? Talvez porque a hora mais escura seja a que precede o amanhecer. Mas, cuidado. Porque, quando a gente finalmente respira aliviado e tira a mão do volante, vem o Waze e te diz: “você chegou ao seu destino”. E nessa fala temos uma armadilhazinha… Não acho que o destino seja um lugar onde se chega, acredito que é muito mais os lugares por onde você passa. As paisagens que te comovem. Os becos de onde você quer correr. O destino, tenho visto, é bem mais encontrar uma vaga no estacionamento do shopping num sábado à tarde do que largar a chave na mão do manobrista. Tendências globais de mobilidade urbana à parte, acho mesmo que o destino é ir de ônibus. Ônibus. Muita gente querendo ir para o mesmo lugar. Algumas descem no caminho, mas todas chegam. E o ônibus quase nunca para no seu destino final. Você ainda vai ter que caminhar. E aí é hora de ouvir seu “Waze interior” te dizendo para onde ir.   *Cofundador da startup 99Jobs.com e integrante do comitê de criação do CONARH 2017     Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Junho de 2017

A gestão de pessoas em 16 práticas

Se há um bom jeito de absorver conhecimento é através de exemplos práticos. Nada melhor do que ouvir alguém que, para promover uma mudança, solucionar um problema ou criar um novo projeto, já passou pela experiência e descobriu o caminho das pedras. Por isso mesmo, Grupo Pão de Açúcar, IBM, Caixa Seguradora, Klabin, Alcoa e Smarters são algumas das 16 empresas que vão compartilhar suas experiências bem-sucedidas na área de gestão de pessoas durante o CONARH 2017 – 43º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que a ABRH-Brasil vai realizar de 15 a 17 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista.

 

Confira a lista:

Inovação – Agora isso é comigo – Case Bayer

Karen Zoreck, gerente de Projetos Globais para América Latina da Bayer, e Denilson Shikako, CEO e fundador da Fábrica de Criatividade

    O Papel Estratégico do RH na Transformação Organizacional – Case Caloi Claudia Weiler, diretora de RH da Caloi|Dorel Sports

Mulheres: Diversidade e suas fortalezas – Case John Deere

Letícia Aveline, líder do Grupo de Desenvolvimento de Funcionários WomenReach da John Deere Montenegro   Transformação – Como implementar e sustentar a mudança Case Syngenta Karina Ude, diretora de Desenvolvimento de Pessoas e Organização para América Latina na Syngenta   Endomarketing – Como utilizá-lo para apoiar o direcionamento estratégico do negócio – Case Grupo Dimed Karin Leitzke, gerente de RH do Grupo Dimed

Alinhando Estratégia, Estruturas Organizacionais e Times de Liderança – Case GPA

Miguel De Paula, diretor de RH Multivarejo do GPA – Grupo Pão de Açúcar, e Christian Orglmeister, sócio do BCG – The Boston Consulting Group       Centro de Serviço Compartilhado – Desafios e oportunidades na gestão de serviços – Case Alcoa Marcelo Freire, diretor global de Serviços de RH – People Services da Alcoa Corporation         Prevenção, Bem-Estar e Tratamento – Como melhorar a SAÚDE da gestão de SAÚDE corporativa – Case Hospital Israelista Albert Einstein Miriam Branco, diretora executiva de RH do Hospital Israelita Albert Einstein, e Luciane Infanti, sócia-diretora da Prática Healthy Strategy da Accenture   Acelerando a Geração de Talentos – Parceria Empresa Escola – Case Klabin Sergio Piza, diretor de Gente e Gestão da Klabin, e Wilson Risolia, diretor-presidente da Falconi e líder da Falconi Educação       Times de Alta Performance – Os novos desafios da liderança  – Case Amgen Daniel Martinez, diretor-médico da Amgen no Brasil, e Marcos Nascimento, sócio-diretor da ManStrategy Consulting   Painel Gestão Transformadora – Case Petrobras (Magna) José Luiz Marcusso, gerente executivo de RH da Petrobras. Mediador: Dony De Nuccio, âncora do Jornal das Dez (GloboNews) e do programa GloboNews Internacional   Previdência Complementar – Minimizando vulnerabilidades na gestão de talentos – Case Vale Maria Gurgel, presidente da Valia   Transformação Digital – Novos imperativos na gestão de pessoas – Case Caixa Seguradora Cristiane Olivier Heckler, superintendente de RH Latam da Caixa Seguradora, e Frederico Oliveira, diretor da McKinsey & Company e líder da Prática Organizacional da América Latina       Transformação Digital – O papel de RH na construção de novas competências – Case Santander Vanessa Lobato, vice-presidente de RH do Grupo Santander Brasil         Inteligência Artificial nas Organizações – Case Smarters Pietro Buljadon, cofundador da startup Smarters       Big Data e Analytics – Apoiando o processo de tomada de decisão – Case IBM Alexandre Dietrich, líder para América Latina da plataforma Watson da IBM     A programação completa está disponível no site do CONARH 2017, onde também é possível fazer as inscrições.  Acesse: www.conarh.com.br       Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Junho de 2017

A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos e de todas

Realizado em 31 de maio, na capital paulista, o CONALIFE 2017 – Congresso Nacional de Liderança Feminina, evento promovido pela ABRH-SP em parceria com a ONU Mulheres, teve a realização de sete painéis e a apresentação de dois speeches especiais, que proporcionaram um conteúdo relevante para as mais de 650 pessoas presentes no Teatro Cetip (Instituto Tomie Ohtake). Também houve uma homenagem à presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, escolhida Personalidade CONALIFE 2017. “Muito embora as mulheres sejam a maioria da humanidade, o tema da equidade de gênero ainda é desafiador para a nossa sociedade”, disse o presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, logo na abertura do evento, dando o tom aos debates que se seguiriam. Representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman apresentou dados que apontam a desigualdade no país, tanto na esfera pública quanto na privada. Nadine lembrou, porém, que nenhum país no mundo, nenhuma cidade do mundo alcançou a igualdade de gênero. “Sabemos que nós mulheres temos a mesma capacidade dos homens de ser líderes, mas não podemos fazer isso sozinha. A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos e de todas”, alertou. No primeiro painel do dia, “Em conexão com a nossa trajetória e desafios”, moderado pela diretora de redação da revista Claudia, Tatiana Schibuola, foram abordadas as conexões do debate sobre a equidade de gênero com as ciências. Participaram os professores Carla Tieppo (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), Rafael Alcadipani (FGV-EAESP), Regina Madalozzo (Insper) e Eliane Barbosa da Conceição (Unilab). O debate partiu das diferenças entre homens e mulheres determinadas pelo ambiente e dos mecanismos práticos para reverter os estigmas, para a análise dos traços de paternalismo nas organizações brasileiras e dos desafios ainda maiores que a mulheres negras enfrentam. Com uma apresentação contundente, a ex-consulesa da França, hoje ativista da diversidade e influenciadora Alexandra Loras, falou, no painel “Em conexão com os nossos sonhos”, das nuances da desigualdade racial e social no Brasil e das dificuldades de autoestima da mulher negra em um sistema que não reconhece seu valor. Para Loras, porém, é possível mudar esse quadro a partir de ações individuais. Ainda no período da manhã, Nadine Gasman e Adriana Carvalho, assessora sobre Empoderamento Econômico da ONU Mulheres, falaram sobre as iniciativas da entidade para promover a igualdade de gênero. Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes contou sobre sua experiência no Fórum W20 Summit, grupo de trabalho formado por países integrantes do G20, que aconteceu em Berlim em abril deste ano. Também participaram do painel Edna Goldoni, diretora da ABRH-SP, e Glaucimar Peticov, diretora de RH do Bradesco. A programação da tarde começou com o speech sobre inclusão e integração da médica especialista em Medicina do Trabalho Daniela Bortman. Ela contou sua história de vida depois do acidente que a deixou tetraplégica, a superação dos desafios até se tornar médica do trabalho e fez um apelo para que paremos de enxergar apenas a incapacidade das pessoas para olhar para os potenciais e a capacidade residual delas. No painel “Em conexão com as demandas sociais”, moderado por Amanda Lemos, coordenadora de campanhas da ONU Mulheres, os influenciadores digitais, engajados em promover profundas mudanças na sociedade, deram a sua perspectiva sobre o tema: Camila Fusco, diretora de Empreendedorismo do Facebook para a América Latina; Guilherme Valadares, editor-chefe do site PapodeHomem; Juliana de Faria, fundadora do Think Olga e idealizadora da campanha Chega de Fiu Fiu; e Luana Génot, fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR). O painel seguinte, “Em conexão com as Entregas”, foi dividido em duas partes. Na primeira, moderada pela vice-presidente de RH da RaiaDrogasil Maria Susana de Souza, os presidentes Gilles Coccoli (Edenred Brasil), Marcelo Munerato de Almeida (Aon Brasil) e Paulo Camargo (Arcos Dorados – Divisão Brasil, operadora do McDonald’s na América Latina) falaram sobre o que as empresas que lideram têm feito em prol da equidade de gênero. Na sequência, Leyla Nascimento, presidente da Fidagh, federação que reúne as associações de RH da América Latina, moderou a segunda parte do painel, que contou com a participação de Cris Sampaulo, vice-presidente na área de Gestão de Capital Humano do Goldman Sachs, para falar sobre o programa de capacitação de mulheres empreendedoras. Além dela, Fiamma Zarife, diretora geral do Twitter Brasil, Luis Gonçalves, presidente da Dell no Brasil, e Vanessa Machado, diretora de Identidade Organizacional do Grupo Boticário, comentaram os esforços feitos pelas suas empresas para promover a equidade de gênero e o empoderamento feminino. No último painel do dia – “Em conexão com as gerações” –, a jornalista Marcia Neder, autora do livro A Revolução das 7 Mulheres, abordou a revolução demográfica que está em curso com o envelhecimento populacional e a reinvenção da maturidade. Ao lembrar que a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens, ela disse: “O Brasil mais velho é feminino”.     Participações especiais O CONALIFE 2017 teve as participações especiais do prefeito de São Paulo João Doria na abertura oficial do evento; do presidente do Grupo Boticário Artur Grynbaum, que falou que a empresa conhece bem de perto as contribuições que as mulheres trazem ao exercer a liderança, pois 50% das vice-presidentes são mulheres; e da cantora Paula Lima no show de encerramento.   Aqui nasceu o CONALIFE 2017  O sucesso do evento só foi possível com o trabalho e a dedicação dos integrantes dos comitês de Conteúdo e Organizador. São eles:   Comitê de Conteúdo Adriana Carvalho (ONU Mulheres) Edna Goldoni (ABRH-SP) Elizabeth Leonetti (Pró-Saúde) Leyla Nascimento (Fidagh) Lia Azevedo (Grupo Boticário) Lilian Guimarães (ABRH-SP) Majô Campos (Atento) Maria José Tonelli (FGV) Maria Susana de Souza (RaiaDrogasil) Renato Amendola (Grupo Boticário) Tatiana Schibuola (Revista Claudia) Teresa Franzini (CTO) Theunis Marinho (ABRH-SP)   Comitê Organizador Theunis Marinho (ABRH-SP) Edna Goldoni (ABRH-SP) Vânia de Faria (ABRH-SP)       Fonte: O Estado de São Paulo, 11 de Junho de 2017

Bayer investe em parcerias e ações internas para ampliar diversidade

As grandes empresas têm se engajado cada vez mais no apoio à diversidade e ao desafio comum de estimular o aumento da representatividade das diferentes populações e dimensões da diversidade entre seus colaboradores. Na Bayer, em censo realizado há três anos, 35% dos respondentes eram compostos por mulheres, 14% por afrodescendentes, 10% por representantes da comunidade LGBT e cerca de 5% por pessoas com deficiência. Como forma de evoluir, a companhia atua em várias frentes, tais como a conscientização e sensibilização do público interno, formação de grupos de afinidade para cada dimensão da diversidade, lançamento de política de Justiça e Respeito no Trabalho que repudia qualquer tipo de discriminação, dentre outras iniciativas. Segundo a diretora de Recursos Humanos, Elisabete Rello, a Bayer vem trabalhando parcerias para novas contratações que possam aumentar a representatividade dos grupos de diversidade em processos seletivos. Outra iniciativa é a parceria com a Fundação Dom Cabral na implementação de um programa de sensibilização sobre os benefícios da diversidade. “Quando a empresa se abre para a diversidade encontrada nas suas diferentes dimensões (racial, orientação sexual, deficiência física, gênero), ela se beneficia da riqueza destas diferentes perspectivas e chega mais perto da verdadeira representatividade de toda a sociedade e de seus consumidores”, diz Elisabete. Atualmente a Bayer possui um comitê global de LGBT, chamado Blend, que representa os interesses dos seus colaboradores em todo o mundo. O programa é principalmente representado na Alemanha (em Leverkusen e Berlim) e na Costa Leste e Oeste dos Estados Unidos. Além disso, tem membros na Inglaterra, Finlândia, Guatemala e Brasil. Aqui o comitê também é uma realidade e conta com colaboradores de diversas unidades de negócio e áreas corporativas que se encontram, periodicamente, para discutir e repensar as questões da comunidade LGBT dentro da Bayer do Brasil. “Diversidade não é e não deve ser um programa de RH, ele deve representar a crença da gestão da companhia na multiplicidade de perspectivas como uma alavanca para seu negócio ”, diz Elisabete. A Bayer foi premiada em 2015 pela Secretaria Municipal de São Paulo de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no 1º Prêmio São Paulo Diverso, que celebra ações afirmativas dentro do mercado de trabalho.         Fonte: O Estado de São Paulo, 11 de Junho de 2017

ERRATA

Na edição passada, o Pessoas de ValoRH apresentou o time de conferencistas do CONARH 2017 – 43º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que será realizado de 15 a 17 de agosto. Na galeria, faltaram dois importantes nomes da Trilha Liderança & Talentos. São eles:  
  • Daniel Motta, presidente & CEO da BMI Blue Management Institute, com a palestra Desenvolvimento e Identificação de Talentos – Pessoas certas, resultados fantásticos.
 
  • Patrícia Feliciano, líder de Talent & Organization da Accenture Brasil, com o tema Workforce of the Future – Pesquisa Accenture.
      Fonte: O Estado de São Paulo, 8 de Junho de 2017

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