Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

O storytelling no ambiente corporativo

Desde os primórdios, o homem sempre teve o hábito de contar e registrar sua história. As pinturas rupestres, as fábulas, as lendas e os mitos acompanharam a humanidade ao longo dos tempos, preservando sua memória e perpetuando a cultura, os hábitos e costumes dos povos. A “contação de histórias” sempre esteve presente em nossas vidas. Quem não se lembra de alguma história que nossos pais ou educadores nos contavam quando éramos crianças?

Recentemente a prática de contar histórias ganhou uma roupagem mais técnica e estruturada – o storytelling, um jargão cada vez mais encontrado no ambiente corporativo. Em outras palavras, o que era antigamente utilizado de forma empírica nas corporações e por pessoas que tinham a habilidade ou o dom de captar a atenção de todos e até mesmo cativá-los e contagiá-los por meio das histórias que contavam para ilustrar seus comentários e pensamentos, atualmente ganha uma abordagem mais estruturada e se transforma em potente ferramenta comunicacional.

O storytelling hoje já é utilizado pelo CEO de uma corporação para captar a atenção de todos em uma reunião de diretoria e até mesmo engajá-los em um novo projeto. Também é utilizado para ilustrar conceitos ou comportamentos que se desejam inculcar ou evitar nos participantes das sessões de treinamento e desenvolvimento.

As histórias, quando contadas de forma envolvente, estimulam a atenção plena e geralmente provocam algum tipo de emoção nos indivíduos que as ouvem, componentes estes que a neurociência identificou recentemente apresentarem o poder de ativar o hipocampo, importante região do cérebro responsável pela geração da memória de longo prazo.

Portanto, o uso do storytelling, além de continuar sendo um importante instrumento para cativar e envolver as pessoas em qualquer ambiente, passa a ser tratado também como importante ferramenta de comunicação eficaz e duradoura com todos: colaboradores, corpo diretivo, clientes e fornecedores, entre outros.

 

Sergei Serbin é integrante do Grupo Técnicas Vivenciais e Tendências em Educação Corporativa da ABRH-SP (sede)

 

Fonte: Jornal Estadão – 3 de janeiro de 2015

CNV – diversidade nas relações de trabalho

Comunicação Não-Violenta: caminho para conciliar a valorização da diversidade com alto desempenho das relações de trabalho

 

“­­Para além das ideias de certo e errado, existe um campo. Eu me encontrarei com você lá” (Rumi)

 

Os conflitos no trabalho sempre foram um foco de atenção das lideranças e RH, e algumas organizações já trabalham na revisão das estratégias para lidar com este tema buscando alternativas mais satisfatórias aos procedimentos formais de tratar conflitos.

A diversidade é um valor cada vez maior nas empresas e também para as pessoas que têm expectativas de encontrar no ambiente de trabalho espaços onde possam se expressar e serem reconhecidas nas suas características individuais. Por outro lado, as organizações dependem cada vez mais de redes de relacionamentos funcionando com um mínimo de harmonia para atender às crescentes demandas de desempenho e mudanças nos ambientes de negócios.

Nesse cenário, o uso da Comunicação Não-Violenta (CNV) nas empresas é um caminho para conciliar a valorização da diversidade com um alto desempenho das relações de trabalho entre pessoas e grupos – vetores que potencializam tensões e conflitos.

A CNV – desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg – não busca evitar conflitos e tensões que são naturais no trabalho, mas antes reconhecê-los e propiciar uma pausa na escalada do conflito que propicie o diálogo e a comunicação, mudando o foco do que separa para o que pode unir as pessoas, valorizando a cooperação e o respeito.

O cerne da CNV é a comunicação empática que nos liga aos outros e a nós mesmos. Os resultados foram comprovados por décadas em conflitos entre pessoas e grupos muitas vezes em situações com riscos de violência física ou de vida.

A aplicação dos princípios da CNV em nossos relacionamentos pessoais e profissionais não requer que as outras pessoas conheçam tais princípios ou tenham prática na abordagem. Porém, quando a CNV se torna parte da cultura de um grupo ou equipe, mudanças são evidenciadas mais rapidamente.

Quem desejar conhecer e aplicar a CNV no trabalho pode começar com a leitura do livro do professor Rosenberg e participando de um grupo de estudos de CNV para discutir e praticar os princípios. Além disso, existem ótimos cursos e formações no Brasil, assim como grupos de informação e discussão sobre o tema nas redes sociais.

Por fim, recomendamos a CNV, pois promove melhores relacionamentos não só no ambiente profissional, mas também na vida pessoal e familiar.

 

Por Claudia Samartin e Fernando Baganha, integrantes do Grupo de Estudos de Comunicação Não-Violenta da ABRH-SP (sede)

 

Fonte: Jornal Estadão – 03 de janeiro de 2016

Balanço do triênio 2013-2015

No próximo dia 31 encerra-se o mandato da gestão 2013-2015. Foram três anos de muitos desafios superados graças ao trabalho intenso e à dedicação da diretoria executiva, sempre com o apoio dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, e da equipe de colaboradores da ABRH-SP. Juntos, formamos um time vencedor. Quase tudo o que foi planejado no início da gestão foi cumprido. Ampliamos nosso número de associados e nossa presença no Estado de São Paulo com a inauguração de mais duas Regionais. Fizemos crescer a quantidade de Grupos de Estudos, atividade historicamente bem-sucedida e bastante procurada por nossos associados. Criamos o Grupo de Liderança Feminina, uma iniciativa de sucesso que levou à assinatura de um memorando de entendimento com a ONU Mulheres, abrindo inúmeras possibilidades de realizações. Ampliamos nossas parcerias e aprofundamos as discussões nos eventos que realizamos e apoiamos. Enfim, fizemos acontecer nesses últimos anos. Apesar das dificuldades conjunturais que se apresentam, tenho certeza de que a nova diretoria, composta por várias integrantes desta gestão atual, tem a experiência e as qualidades necessárias para vencer os obstáculos e realizar muito mais, dando sequência ao trabalho das últimas gestões. O que mais nos orgulha é saber que colocamos a ABRH-SP em uma trilha de inovação e crescimento sem volta e retrocessos.

 

Almiro dos Reis Neto

Presidente da ABRH-SP (gestão 2013-2015)

 

 Fonte: Jornal Estadão – 27 de dezembro de 2015

Comemorações marcam o 2015 da ABRH-SP

Comemorações do cinquentenário marcaram o 2015 da ABRH-SP

 

Em um ano festivo em razão do seu cinquentenário de fundação, a ABRH-SP consolidou suas ações de sucesso e inovou ao criar um fórum digital e ao firmar um memorando de entendimento com a ONU Mulheres. Veja, a seguir, as principais realizações deste 2015:

 

50 ANOS

Completados em 15 de março deste ano, os 50 anos da ABRH-SP foram comemorados oficialmente com a comunidade de Recursos Humanos durante evento realizado, em 1º de outubro, no Espaço Trivento, na capital paulista. Mais de 400 pessoas participaram da celebração que exaltou a trajetória de sucesso da Associação e a dedicação dos voluntários que fizeram a sua história.

 

ONU MULHERES

No início de novembro, a ABRH-SP firmou um memorando de entendimento com a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. O documento foi assinado pelo presidente da ABRH-SP, Almiro dos Reis Neto, e pela assessora da ONU Mulheres, Adriana Carvalho, durante a realização, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, do encontro do Liderança Feminina, grupo mantido pela entidade paulista. Entre as áreas de cooperação estabelecidas no documento estão: dar visibilidade ao HeForShe, movimento criado pela ONU que une metade da humanidade (os homens) em apoio a outra metade da humanidade (as mulheres) para o benefício de todos; promover oficinas para sensibilizar os gestores de RH sobre temas como a importância da igualdade de gêneros para os negócios; e promover o diálogo entre os grupos que discutem a equidade de gênero.

 

CORHALE

Produzidas com o objetivo de emitir pareceres favoráveis ou desfavoráveis aos projetos de lei que afetam as relações de trabalho e orientar seus autores e relatores, as Notas Técnicas do CORHALE têm sido bem-vindas pelos parlamentares que atuam no Congresso Nacional. Só neste ano, foram apresentadas 25 novas Notas Técnicas sobre os mais diferentes temas. Além disso, por meio da Subcomissão Propositiva, o CORHALE teve duas propostas acatadas pelo deputado Laércio Oliveira (SD-SE) e apresentadas como projeto de lei: a primeira propõe que as horas suplementares sejam apuradas e pagas no mês seguinte ao da prestação de serviços; a segunda é relativa aos Programas de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

 

GRUPOS DE ESTUDOS

Quase 1.000 associados participaram de 40 Grupos de Estudos da ABRH-SP abertos na sede, em São Paulo, e pelas Regionais Baixada Santista, Campinas, Metropolitana Oeste, Sorocaba e Ribeirão Preto sobre os mais diversos temas. A nona temporada da atividade repetiu o sucesso das edições anteriores e ainda apresentou uma inovação: a abertura de grupos no meio do ano. A experiência foi realizada em São Paulo, onde foram lançados os temas: RH na Resolução de Conflitos e Programas de Estágio.

 

EVENTOS

Ao longo do ano, a Associação realizou 57 eventos em todo o Estado de São Paulo com a participação de 2 mil profissionais. Além disso, foram organizados 12 eventos especiais com um público total de 12 mil pessoas. Correalizadora do CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, a ABRH-SP participou do evento deste ano de forma especial: por meio do CORHALE, promoveu o fórum Desafios, Incertezas e Complexidades em nossas Relações Trabalhistas dentro da grade do congresso, e participou da feira de negócio do evento com um estande em comemoração ao seu cinquentenário.

 

 

RH CONECTA

Em comemoração aos seus 50 anos de fundação, a ABRH-SP lançou um evento inédito e inteiramente digital: o RH Conecta. Seu formato inovador combinava um fórum online, com 60 palestras disponíveis (gratuitas e pagas), e uma feira virtual para exposição de novidades e soluções para os gestores de pessoas. Todo o conteúdo podia ser acessado a qualquer hora do dia e de qualquer lugar. O evento entrou no ar em 1º de junho.

 

ELEIÇÕES

Em 13 de agosto, os associados da ABRH-SP elegeram, com 93,5% dos votos, os integrantes da Chapa RHumo Certo para formarem a diretoria executiva da entidade no triênio 2016-2018. A partir do próximo mês, a ABRH-SP terá como presidente Theunis Marinho, como vice Lilian Guimarães e como diretores executivos Alessandra Ginante, Edna Bedani, Edna Goldoni, Guilherme Cavalieri e João Furlan, além dos diretores nomeados Carlos Silva e Luiz Drouet. No mesmo processo eleitoral, que foi feito por meio eletrônico, os associados também elegeram os integrantes do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal para os próximos três anos.

 

Fonte: Jornal Estadão – 27 de dezembro de 2015

CONARH 2016 tem preços especiais até 31/12

 As possibilidades de desenvolvimento com condições especiais para os profissionais de Recursos Humanos continuam abertas até o dia 31/12 com os valores convidativos para as inscrições no CONARH 2016 – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas: R$ 2.388,00 para associados da ABRH-SP; e R$ 3.343,20 para não associados.

Principal evento de gestão de pessoas da América Latina e segundo maior do mundo, o CONARH tem sua 42ª edição agendada para o período de 15 a 18 de agosto no Transamerica Expo Center, na capital paulista.

O congresso já tem uma presença confimada: Nizan Guanaes, sócio-fundador do Grupo ABC, holding composta de 14 empresas das áreas de Comunicação, Marketing e Entretenimento, e um dos empresários e publicitários mais festejados do país.

Informações:

(11) 3138-3425

www.conarh.com.br ou

congressista2016@conarh.com.br

 

 Fonte: Jornal Estadão – 20 de dezembro de 2015

Líderes de RH com nova coordenação em 2016

Grupo Líderes de RH terá novo ciclo de coordenação em 2016

Nos últimos dois anos, o grupo Líderes de RH, criado e mantido pela ABRH-SP, se consolidou e cumpriu o seu propósito de “desenvolvimento profissional dos integrantes pelo intercâmbio de práticas, políticas e procedimentos em gestão de pessoas, com o compromisso de colaborar na disseminação do conhecimento do mundo do trabalho, criando ambiente de confiança”. Atualmente, o grupo conta com 31 integrantes.

 

“Um dos desafios que enfrentamos foi manter a frequência diante da dificuldade de conciliar a atividade no grupo com a demanda crescente das organizações. Por isso os temas e discussões sempre foram instigantes e atuais, pesquisados e decididos em grupo, abrangendo todos os subsistemas de RH e questões emergentes da gestão de pessoas. Trouxemos especialistas reconhecidos no mercado, que, além de cases, apresentavam referência conceitual e de aplicabilidade prática, o que muitas vezes, no nosso dia a dia, sentimos falta”, avalia a coordenadora do grupo, Márcia Cavadas, People Consultant da Ernst Young.

 

Segundo Márcia, o Líderes de RH contou com o total suporte da diretoria da ABRH-SP, “que percebeu a necessidade/espaço para criação do grupo, bem como apoiou, e continuará apoiando, a organização do conteúdo e a logística”.

Márcia contou com o suporte das vice-coordenadoras Simone Azevedo, gerente de Atração, Seleção e Desenvolvimento do Hospital Albert Einstein, Camila Rossi, gerente de Desenvolvimento da NEC, e Bianca Peixoto, gerente de RH da Fnac.

 

Em 2016, terá início um novo ciclo de coordenação, que passa a ser exercida por Simone Azevedo com a vice-coordenação de Guilherme Queiroz, gerente de Recursos Humanos da Roche, e Tatiana Colombo, Sr. HR Business Partner da IBM.

 

Simone e o grupo de participantes já planejam as reuniões do próximo ano, nas quais serão considerados temas críticos para o cenário atual da gestão de pessoas, levando em conta o contexto do país e o desafios e papel dos recursos humanos nas organizações. Entre os temas já levantados estão produtividade, liderança, gestão da mão de obra e engajamento.

 

“Todos os temas são permeados com muitas discussões e os conhecimentos que o próprio grupo vivencia no cenário de suas empresas, bem como com a participação de profissionais convidados em várias áreas de RH e generalistas. O grupo cresce a cada reunião e se mantém através da troca contínua pela reunião presencial e canais estabelecidos entre seus integrantes”, assinala Simone.

 

Fonte: Jornal Estadão – 20 de dezembro de 2015

Diretoria executiva define planejamento

Nova diretoria executiva definiu o Planejamento Estratégico para os próximos três anos

 

No final de novembro, a nova diretoria executiva da ABRH-SP, que toma posse no início de janeiro, participou do workshop de Planejamento Estratégico em que foi feito o alinhamento de objetivos e definido o plano de ação para o triênio 2016-2018. A atividade teve a consultoria da Kaiser Associates, que nos últimos anos tem sido parceira da ABRH-SP na elaboração do planejamento estratégico.

Participaram do workshop Theunis Marinho e Lilian Guimarães, respectivamente presidente e vice-presidente da ABRH-SP, os diretores executivos Carlos Silva, Edna Bedani, Edna Goldoni, Guilherme Cavalieri, João Furlan e Luiz Drouet, as gerentes executivas Roberta Nunes Barbosa e Vânia de Faria, além do novo presidente do Conselho Deliberativo Donizetti Moretti.

Durante dois dias de atividades, os participantes estabeleceram a visão da Associação em 2018 – Ser a Associação de RH mais representativa, influente e respeitada em Gestão de Pessoas no Estado de São Paulo e referência no Brasil –, discutiram os obstáculos para sua realização e definiram o plano de ação por áreas: Associados e Presença Regional; Serviços aos Profissionais de RH; Referência na Comunidade de RH; Influência nas Políticas Públicas; Governança e Gestão; e Recursos e Sustentabilidade.

Além das atividades habituais da Associação, o plano propõe ações inovadoras que serão divulgadas após o planejamento financeiro. O acompanhamento da execução do Plano de Ação deverá ser realizado mensal e trimestralmente por meio de um processo de detalhamento, monitoramento e controle.

 

Missão e Valores

 

A ABRH-SP tem como Missão:

Valorizar e desenvolver pessoas e organizações para a evolução da sociedade brasileira.

E como Valores:

Servir a comunidade de Recursos Humanos;               

Respeito pelas pessoas;

Estimular a inclusão social; e            

Integridade, ética e transparência.

 

Fonte: Jornal Estadão – 20 de dezembro de 2015

ABRH-Brasil premia a ABRH-SP

ABRH-Brasil premia a ABRH-SP pela excelência na gestão e os resultados do CORHALE

 

Como parte das comemorações dos seus 50 anos, a ABRH-Brasil elaborou o projeto de Reconhecimento da Gestão das seccionais pelo trabalho realizado e pelo engrandecimento da marca ABRH, premiando-as em duas categorias: Excelência na Gestão e Grandes Ideias, Bons Resultados.

O trabalho do CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo da ABRH-SP foi reconhecido na categoria Grandes Ideias, Bons Resultados, reservada para projetos inovadores que trouxeram excelentes resultados para a seccional e muitas vezes para todo o Sistema ABRH, levando em consideração os quatro pilares da entidade: representatividade, associatividade, visibilidade e sustentabilidade.

Já na categoria Excelência na Gestão, a ABRH-SP foi premiada por Informações e Conhecimento. A escolha se baseou em indicadores como os resultados da FAG, ferramenta criada pela ABRH-Brasil para acompanhar a gestão das seccionais.

A entrega da premiação aconteceu no dia 27 de novembro durante o jantar de confraternização das ABRHs realizado na cidade do Rio de Janeiro.

O CORHALE

Criado pela ABRH-SP em 2008 com o apoio da ABRH-Brasil, o CORHALE analisa projetos de lei em tramitação nas esferas legislativas (federal, estadual e municipal), decretos e portarias, e propõe alterações ou aditivos nos projetos em andamento por meio de notas técnicas enviadas aos seus autores e relatores. Desde 2014, o comitê também conta com a Subcomissão Propositiva para elaborar projetos e anteprojetos com foco no aperfeiçoamento da legislação e na inovação da relação capital-trabalho.

 

Fonte: Jornal Estadão – 13/12/2015

 

 

 

O DNA da Schneider é a sustentabilidade

Na Schneider Electric, a sustentabilidade faz parte do DNA da empresa Em tempos de COP-21, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris, vale a pena falar de exemplos de empresas que incorporaram de fato a sustentabilidade no seu DNA. Uma delas é a Schneider Electric, reconhecida como a nona empresa mais sustentável do mundo. A participação do RH na forma como os colaboradores vivenciam esse valor e o ativismo da empresa na COP-21 são os temas desta entrevista com a vice-presidente de RH para a América do Sul, a francesa Mai-Lan Nguyen. Veja a seguir: GP – Há alguns anos a empresa promoveu uma transformação importante passando de líder em distribuição elétrica a especialista em gestão de energia. Como essa mudança foi incorporada pelos colaboradores?  MN – A sustentabilidade passou a ser o centro da estratégia da Schneider Electric a partir de uma extensa análise de megatendências promovida pela companhia entre 2008 e 2009. Essa mudança foi liderada pelo nosso CEO global Jean-Pascal Tricoire, um líder carismático e visionário. Veio dele a reflexão de que para evoluir na abordagem do tema, para ir além de um belo discurso, a Schneider Electric precisaria investir em educação e colocar a sua experiência e conhecimento a serviço de soluções para os principais dilemas do planeta. O papel da liderança nesses momentos é fundamental e isso fica bem claro na Schneider Brasil, que se tornou protagonista no tema. Temos a liderança – não só a presidente – engajada no tema; cascateamento de mensagem por meio de fóruns e treinamentos; temos metas e programas de sustentabilidade próprios e até um instituto, que promove o voluntariado e desenvolve nos nossos colaboradores algumas competências. Nós sentimos, não só dizemos, que a sustentabilidade hoje faz parte do nosso DNA, somos reconhecidos como a 9ª empresa mais sustentável do mundo e esta é definitivamente uma vantagem competitiva na atração e retenção de talentos. GP – Como o RH vivencia a sustentabilidade? MN – O RH tem um papel fundamental: ao mesmo tempo em que trabalhamos, por exemplo, para aumentar o percentual de mulheres no pipeline de talentos ou aumentar o índice de engajamento, nós também ajudamos as demais áreas a desenvolver as competências e preencher os gaps para que outras metas, como aumentar a participação de alguns produtos mais verdes ou reduzir nossas emissões, sejam atingidas. Acreditamos que uma cultura de alta performance é construída com alinhamento total aos valores da empresa e tendo as pessoas certas e as ferramentas e os processos adequados. Nosso objetivo é fazer com que as pessoas sejam reconhecidas como os melhores profissionais em sua indústria, aumentando sua empregabilidade. GP – Qual é a participação da empresa na COP-21? E qual o impacto dessa participação para o público interno? MN – Nosso CEO global, Jean-Pascal Tricoire, sempre diz que nós não somos otimistas nem pessimistas em relação ao clima; nós somos ativistas. Por isso, nós participamos ativamente da COP-21, a maior e mais importante conferência de clima, em duas frentes: uma global, na qual, novamente liderada pelo nosso CEO, assumimos compromissos para contribuir com a redução das emissões; e também uma local, buscando levar um novo olhar para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono para o Brasil e os demais países da América do Sul. Há mais de cinco anos, nós começamos a falar sobre desenvolvimento sustentável e não é só porque a sustentabilidade está ligada ao nosso negócio. Ao criar raízes nos países onde temos operações, não podemos permanecer calados aos impactos inerentes ao crescimento demográfico e à industrialização. E é desse desejo de contribuir para a criação de nações e cidades mais sustentáveis, com mais qualidade de vida para os seus cidadãos, que nasceu um estudo exclusivo, que apresentamos, durante a COP-21, para os nossos stakeholders, incluindo, claro, os colaboradores. Tudo começa dentro de casa.  Em outubro, durante a Learning Week, a nossa semana voltada totalmente a treinamento e desenvolvimento, fizemos uma sessão especial sobre a COP-21, transmitida para todo o país. Nós temos uma rede social interna onde reforçamos nossas mensagens, trocamos informações, deixamos espaço aberto para dúvidas e promovemos, por exemplo, dinâmicas. Que funcionário não sente orgulho de ter a empresa participando de discussões importantes e propondo melhorias? Não se sente mais motivado ao entender que o seu trabalho, a tecnologia que vende, pode ajudar a combater o aquecimento global, o maior desafio da nossa geração? GP – Quais práticas de RH da Schneider são determinantes para a estratégia da empresa?  MN – A transformação da Schneider também passa pelo RH, cuja visão é a de promover uma cultura de alta performance por meio de práticas, como Feedback, Performance Management, Talent Management e Empowerment. Isso quer dizer que nós, como RH, damos suporte para que o gestor e o funcionário construam juntos um plano e uma estratégia de desenvolvimento coerentes com os objetivos da empresa e de carreira de cada um. Acreditamos em um modelo baseado nos 3 Es, isto é, Experiência (70%), Exposição (20%) e Educação (10%). Nosso funcionário conta com líderes preparados para apoiá-lo, mais de 25 mil cursos de e-learning a sua disposição, uma Universidade Corporativa com 14 academias e desafios no país e até no exterior. Cabe a ele ser mais determinado e proativo em relação à própria carreira e desenvolvimento.   Fonte: Jornal Estadão – 13/12/2015

Entrevista com Donizetti Moretti

Donizetti Moretti destaca a importância do Engajamento

 

 

Braço direito do atual presidente da ABRH-SP, o Vice-Presidente Donizetti Moretti conversou conosco sobre tema de extrema importância para empresas de todos os portes: engajamento. A partir do ano que vem, quando a entidade será comandada por nova diretoria até 2018, ele estará à frente do Conselho Deliberativo da ABRH-SP, cargo para o qual foi recentemente eleito como presidente.  

 

1)   O engajamento está diretamente relacionado ao desempenho final da empresa? Explique.

Há uma correlação direta entre engajamento individual, das equipes e resultados organizacionais. A coordenação das expectativas profissionais individuais, integrada aos planos de ações, decorrente de um planejamento contínuo é fundamental para a sinergia organizacional. Entendo engajamento como ação mais ampla que desempenho.   

 

2) De que forma se pode estimular o engajamento no ambiente corporativo? Cite os principais exemplos.

A Comunicação Constante e Sistemática na gestão das operações empresariais, entre líderes, equipes e profissionais, no acompanhamento das ações e seus resultados, incorporando contribuições individuais dos profissionais nos diferentes níveis organizacionais, propiciam as pré-condições para o estímulo ao engajamento.

Alguns exemplos: Reuniões periódicas com equipes, divulgação constante de resultados, objetivos e desdobramento de metas, escuta ativa aos profissionais da ‘linha de frente com os clientes’, celebração e reconhecimento de conquistas e resultados intermediários, integrados a um sistema estruturado de definição e acompanhamento conjunto, coletivo e individual de metas e resultados.

 

3) Como se mede engajamento?

Tenho preferência a considerar o resultado do engajamento naquele obtido por um conjunto de indicadores previamente definido e compartilhado entre todos na equipe, onde estão explicitados resultados operacionais, satisfação de clientes, financeiros, gestão de pessoas e sustentabilidade da organização, portanto com ênfases mutáveis conforme estratégias. Neste contexto, as expectativas dos acionistas, gestores, profissionais, clientes e sociedade devem estar contempladas. O grau de evolução nos indicadores e sua abrangência deve ser alinhado ao estágio de governança da organização e buscando a continuidade no aprimoramento.       

Em outra forma, com um único índice, qualquer que seja sua magnitude e relevância, acentua-se o risco de avaliar engajamento por uma fórmula reducionista das amplas possibilidades de se considerar a excelência na administração empresarial e a satisfação de cada pessoa que opta por engajar-se à organização num momento profissional particular de carreira e vida pessoal, que não deve ser menor na busca dos fatores para engajamento.

 

4) É possível envolver pessoas de áreas muito distintas em uma atividade que os engaje? Como isso pode ser feito e que resultados isso traz?

Sem dúvida a resposta é afirmativa, com resultados superiores quando do envolvimento amplo e autêntico das pessoas, e não apenas nos momentos de crise, ainda que este pode ser estimulador temporal e com causa objetiva. Vários são os processos organizacionais já experimentados, além da comunicação aberta anteriormente citada, alguns exemplos são: equipes multifuncionais, por projeto, células de trabalho, liderança compartilhada por processo e conquista de um resultado/objetivo macro com ações.

São particularmente estimulantes os exemplos de resultado no engajamento dos cientistas das áreas de Pesquisa e Desenvolvimento envolvidos com profissionais de campo no atendimento ao cliente final, em trabalhos de inovação.

 

5)  Empresas maiores geralmente possuem uma hierarquia bem definida e é mais difícil o presidente ou CEO que está no topo interagir com os demais colaboradores. De que forma esse líder pode manter sua equipe engajada?

Se adotamos hierarquia e estrutura organizacional como elementos necessários para facilitar a realização da atuação empresarial e o processo de tomada de decisões, e não, erroneamente, como fonte de poder personalista e centralizado, a interação profissional terá melhor fluidez, mesmo em grandes corporações complexas. A efetividade estará demonstrada nas decisões cotidianas, entre os gestores líderes, responsáveis conjuntos ao CEO, na demonstração de princípios e atitudes contínuas. De fato, estamos falando da construção da cultura organizacional, com avanços e retrocessos, que deve estar fundamentada em elementos de gestão perenes.

 

6)  Diante da atual situação de crise econômica, de que forma uma equipe engajada pode ser eficiente?

Na identificação, conjunta, de oportunidades adjacentes, revisão de processos e novas alternativas discutidas na amplitude organizacional, entre equipes, de forma estruturada e sem deixar de considerar o efeito das decisões sobre a individualidade dos profissionais, aqueles que tanto se deseja na busca do elevado engajamento organizacional. Desconsiderar a pessoa no momento de crise é ação inibidora ao engajamento futuro desejado. 

O Brasil requer um salto significativo de produtividade, que persistirá após o momento agudo desta crise econômica. Este fator, a produtividade no ambiente do trabalho, qualquer que seja o estágio de gestão, porte e segmento, pode ser elemento que propicie aos líderes de equipes darem causa à ação de engajamento contínuo entre pessoas, equipes e organizações. O catalisador é a oportunidade do ganho coletivo da empresa, e a sociedade brasileira, num país economicamente mais competitivo no futuro.             

 

Resiliência na hora da demissão

Desenvolvimento de comportamentos resilientes nos processos de demissão

 

Em um ano, 1,2 milhão de empregos com carteira assinada foram perdidos no país. A notícia é alarmante e faz nos depararmos com um dos processos mais dolorosos dentro das organizações: a demissão. Nesse ato, temos envolvidos os gestores, os demitidos e os sobreviventes que permanecem na organização.

 

Um olhar mais apurado pode revelar que a resiliência traz ricas possibilidades para o enfrentamento do elevado estresse nesse período – aqui ligado à sobrevivência pessoal e profissional de milhões. Na teoria da “Abordagem Resiliente”, que tem em seu eixo o desenvolvimento humano para o bem-estar por meio da resiliência, nós encontramos evidências de que pessoas que trabalham sua flexibilidade são as que se adaptam mais rapidamente às circunstâncias e sobrevivem às mudanças constantes, e que tais processos ocorrem de modo mais eficaz se as pessoas se perceberem apoiadas. O que nos levou a debater sobre: diante da atual vulnerabilidade dos empregos, e tendo o gestor como protagonista desse processo, pode ele criar um ambiente de proteção e apoio favorecendo o surgimento de comportamentos resilientes por parte de quem é apartado da organização (demitidos) e por quem permanece (sobreviventes)?

Sabido é que conduzir os processos de desligamentos com lisura e respeito, estar próximo da equipe, detectar lideranças negativas, identificar colaboradores engajados, favorecer o desenvolvimento profissional por meio de novos projetos que tirem a empresa da inércia pós-mudança são ações que podem fazer a diferença. Contudo, a maneira como os gestores extraem sentido de uma situação de crise e atribuem significado pode ser fundamental para a resiliência nesses contextos permeados de enormes incertezas e angústias.

 

Como subsídio, apresentamos cinco áreas da vida essenciais para o enfrentamento do estresse, contempladas na “Abordagem Resiliente”, e que acreditamos serem cruciais para que o gestor conduza o processo de demissão focado no incremento da resiliência:

 

  • Autocontrole – apresentar-se apto a administrar suas emoções diante da situação de estresse para discernir qual comportamento é adequado ao momento e a cada colaborador, seja ele o demitido ou o que permanece. O que muito prejudica nesses cenários é um gestor não controlado em suas emoções e com comportamentos extremados.
  • Autoconfiança – cultivar a convicção de ser capaz de solicitar, negociar, recorrer e utilizar todos os recursos que estão ao seu alcance para administrar a situação e de ser eficaz nas ações que precisa tomar diante de cada um dos envolvidos.
  • Análise de contexto – estar capacitado para identificar e perceber precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos conflitos e das adversidades de todos os presentes nessa situação, em geral, muito tensa.
  • Conquistar e manter pessoas – ter amadurecido para se vincular a todos os envolvidos no processo sem receios ou medo de fracassos, favorecendo a formação de fortes redes de apoio e proteção. Inclusive em sua vida familiar na qual pode muito se nutrir nessas horas.
  • Empatia – comunicar com competência ao entender o outro e se fazer entender ao emitir mensagens que promovam interação e aproximação junto aos apartados da organização e aqueles que permanecem.

 

Outra questão que se apresenta é: e quem apoia o gestor envolvido nesses processos de fusões, aquisições ou reestruturações de seus quadros?

Nas organizações com uma área de RH disposta à inovação, criação de novos comportamentos e, essencialmente, a apoiar o protagonista desse processo – o gestor –, a implementação de uma metodologia pautada na resiliência pelo RH favorecerá todos quanto ao desenvolvimento de comportamentos resilientes para lidarem com essas situações de altíssimo estresse.

 

Concluímos que o desenvolvimento de comportamentos resilientes pelo gestor pode favorecer todos os envolvidos nessa situação altamente complicada. E que a área de RH pela sua atuação pode ser mais que ator. Pode vir a ser líder do processo como facilitadora das condições para mudanças de atitudes em demandas tão drásticas sobre a quais os envolvidos têm pouco controle.

 

Por George Barbosa e João Marcos Varella, facilitadores do Grupo de Estudos em Resiliência da ABRH-SP, e Monica Barbosa, integrante do mesmo grupo

 

Fonte: Jornal Estadão – 06/12/2015

Elaine Saad eleita presidente da ABRH-Brasil

Ex-presidente da ABRH-SP, Elaine Saad é a nova presidente da ABRH-Brasil

 

Em 27 de novembro, a ABRH-Brasil realizou as eleições para definir suas lideranças para o triênio 2016-2018. Elaine Saad foi eleita presidente da Diretoria Executiva. Atualmente, ela é vice-presidente de Leyla Nascimento, que, em dezembro, encerra seu segundo mandato à frente da associação e, em janeiro de 2016, passa a ocupar a presidência do Conselho Deliberativo.

 

Durante três anos, Elaine estará no comando da ABRH-Brasil tendo a seu lado Daviane Chemin, atual presidente da ABRH-PR, como vice-presidente e Wagner Brunini na vice-presidência Administrativo-Financeira.

 

Tanto os líderes da Diretoria Executiva como os integrantes dos Conselhos Deliberativo, Consultivo e Fiscal foram eleitos pelos presidentes das 22 seccionais da associação distribuídas pelo país.

 

Ex-presidente da ABRH-SP, entre 2008 e 2009, Elaine pretende estabelecer uma relação estreita com a entidade paulista: “A nossa gestão tem como mote ‘Influência e Ação’. Só vamos conseguir atingir essa ambição com a participação de todas as seccionais da ABRH. E a ABRH-SP é fundamental nesse processo, não só pelo tamanho do mercado que representa, mas também por exercer uma ampla influência no interior do Estado. Só com a profunda participação do RH de São Paulo, e sua presença nas discussões, teremos amplitude para influenciar a forma de agir dos gestores de pessoas”.

 

Além de Elaine e Brunini, que também presidiu a ABRH-SP entre 2010 e 2012, São Paulo estará representado no Conselho Fiscal da Brasil com as participações de Cleo Carneiro e Walter Sigollo, ex-presidentes executivos da seccional paulista, e Felipe Westin, ex-presidente do Conselho Deliberativo. Além de Theunis Marinho, presidente eleito da ABRH-SP para o próximo triênio, no Conselho Consultivo.

 

CONARH

Uma das parcerias mais bem-sucedidas da ABRH-Brasil com a ABRH-SP é a realização em conjunto do CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas na capital paulista. Para a próxima edição do evento, agendada para o período de 15 a 18 de agosto no Transamerica Expo Center, as entidades liberaram preços promocionais até o final deste mês.

 

Saiba mais em www.conarh.com.br

 Fonte: Jornal Estadão – 06/12/2015

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?