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INDICADORES – 26/01/2014

Produzida pela consultoria DOM Strategy Partners em parceria com a revista Consumidor Moderno, a pesquisa “Os desafios do CEO moderno e os instrumentos estratégicos que funcionam” apontou os principais instrumentos de gestão utilizados pelos CEOs no Brasil. Foram ouvidos 181 líderes das principais empresas do país, no período de junho a agosto de 2013. Para cada desafio identificado como um obstáculo, a pesquisa elencou as três ferramentas mais utilizadas pelos CEOs com base no número de incidências e respostas. A seguir, alguns dos resultados:

  • • No desafio “Tratar o colaborador como se fosse um cliente”, 72% apostam na capacitação e no desenvolvimento de profissionais; 70% confiam no bom clima organizacional; e 51% investem em partnership ou remunerações variáveis.
  • • No desafio “Guardião da missão, valores e marcas corporativas”, 71% apostam na cultura corporativa; 62% confiam no branding; e 60% investem na liderança pelo exemplo.
  • • Já no desafio, “Gerar resultados e valor para a empresa”, 83% apostam no planejamento estratégico; 77% confiam no EVA (Economic Value Added); e 59% investem no EVM (Value Management) ou IAM (Intelectual Asset Management).
  • • Por sua vez, no desafio “Operar de forma sustentável”, 73% apostam em compliance; 61% confiam em responsabilidade social; e 53% investem em sustentabilidade Triple Bottom Line.

 

Página Semanal ABRH-SP – 26 de janeiro

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INSTITUCIONAL – Diretoria da ABRH-SP definiu plano de ação para 2014

No final de semana passado, a diretoria executiva da ABRH-SP realizou no Hotel Sant´Anna, em Amparo (interior paulista), sua reunião anual de planejamento estratégico. Participaram do encontro os gestores da entidade e os diretores das Regionais Baixada Santista, Bauru, Campinas e Ribeirão Preto.

A reunião deste ano teve um formato diferente, sendo conduzida pelos facilitadores Antonio Nápole e Vladimir Olarte da Kaiser Consultoria, que contribuíram para a elaboração do plano de ação de 2014. Foram definidas ações para aumentar o número de associados e a presença regional da Associação; implementar novos serviços para os associados; solidificar a posição da entidade como referência na comunidade de Recursos Humanos; ampliar a sua influência nas políticas públicas; além de planos de governança e gestão, captação de recursos e sustentabilidade.

Ao longo dos próximos meses, as ações serão divulgadas nas páginas dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Popular (de Campinas), bem como nas demais mídias da ABRH-SP, como site e Facebook.

 

Página Semanal ABRH-SP – 26 de janeiro

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DESENVOLVIMENTO – Abertas as inscrições para a segunda edição do curso sustentabilidade em RH

As organizações contemporâneas vêm fazendo da sustentabilidade o modelo de definição tanto de seus negócios quanto de suas estratégias. A área de Recursos Humanos faz parte desse processo, não apenas ao apoiar a implantação do tema sustentabilidade nas empresas, mas ao repensar seus próprios modelos e práticas. Para ampliar a discussão sobre o RH sustentável e sensibilizar os profissionais da área para tal evolução, a ABRH-SP está lançando a segunda edição do curso O que a sustentabilidade tem a ver com a gestão do RH?

Com início em 18 de março, a segunda edição do curso se estenderá até 23 de setembro. Serão 14 encontros quinzenais, realizados das 8h30 às 13 horas, na sede da ABRH-SP, com carga horária total de 56 horas. A iniciativa surgiu com Lilian Guimarães, diretora de Responsabilidade Social da ABRH-SP, e Françoise Trapenard, diretora de Desenvolvimento Sustentável da ABRH-Nacional, com o apoio de um grupo de profissionais de empresas que atuaram voluntariamente no desenvolvimento do primeiro módulo.  A segunda edição contará também com a coordenação da consultora organizacional Denise Asnis.

 Como explica Françoise, o programa se organiza ao redor de três módulos (veja quadro abaixo) e pretende inspirar profissionais de RH a olharem a sua função de uma perspectiva mais ampla e inclusiva.Vamos integrar teoria e prática para estimular a implantação de mudanças no dia a dia”, completa.

A aprendizagem se baseia em três pilares: conteúdo qualificado sobre o tema com palestrantes de renome na área, interação e troca de experiências entre os participantes e material de leitura e aprofundamento fornecido ao longo do programa. “A aplicação do conteúdo também acontecerá por meio da construção de um case, no qual os participantes serão estimulados a criar uma empresa e, a partir dela, definir o modelo de atuação de um RH sustentável”, acrescenta Denise.

 

Diferencial

Palestrante da primeira edição do curso, Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações do Trabalho da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), exalta o diferencial do programa. “Não é mais do mesmo. É o único curso integralmente voltado ao que o RH deve fazer em relação à sustentabilidade, como a área se estrutura para fazer as coisas acontecerem e que princípios deve estabelecer para tanto – algo absolutamente diferente dos demais.”

Sálvia Santana, analista de Responsabilidade Social da Essencis e aluna da primeira turma do curso, destaca a importância de relacionar o RH com a sustentabilidade: “Vejo que o tema sustentabilidade precisa cada vez mais ser incorporado nas organizações. Mas o que o RH tem a ver com isso? Ele cuida de pessoas, do seu desenvolvimento, das relações, da cultura. Introduzir a sustentabilidade com uma nova ótica de enxergar pessoas e processos contribui para a perenidade das empresas que entendem ser importantes na história do desenvolvimento sustentável que vem sendo construída ao longo dos últimos anos. O curso só confirmou aquilo que já tinha convicção: estamos no caminho certo”.

 

Módulos do curso

  • • Módulo 1: Visão geral sobre sustentabilidade
  • • Módulo 2: Brasil – Agenda social que impacta na área de RH
  • • Módulo 3: Sustentabilidade aplicada à gestão de RH

 

Informações e inscrições: (11) 5505-5505 ou www.abrhsp.org.br

 

Página Semanal ABRH-SP – 26 de janeiro

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OLHO NO CONGRESSO – Processo trabalhista não concluído poderá ser extinto após 8 anos

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de lei 5347/13, de autoria da deputada Gorete Pereira (PR-CE), que estabelece que, decorridos oito anos de tramitação do processo trabalhista sem que a ação tenha sido levada a termo, o processo será extinto, com julgamento de mérito por decurso de prazo.

Segundo a autora do projeto, o objetivo é dar efetividade ao princípio constitucional da razoável duração do processo. “Não é justo que os empregadores e empresários, que de fato movimentam a economia do país, acabem sendo penalizados e surpreendidos, após longos anos de demandas, com o pagamento de créditos exorbitantes decorrentes de processos judiciais.”

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Agência Câmara Notícias)

 

Página Semanal ABRH-SP – 19 de janeiro

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RELAÇÕES DE TRABALHO – MTE divulga nova tabela do seguro-desemprego

Na última semana, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou a tabela do seguro-desemprego, que passou a vigorar desde 11 de janeiro e tem como base o novo salário mínimo de R$ 724,00. 

O reajuste segue as recomendações da Resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) nº 707. De acordo com a resolução, a partir de 2013 os reajustes das faixas salariais acima do salário mínimo observarão a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acumulada nos doze meses anteriores ao mês de reajuste. Com isso, o valor máximo da parcela do benefício alcança R$ 1.304,63. 

Segundo estimativas, 8,6 milhões de trabalhadores terão acesso ao benefício este ano, um dispêndio em torno de R$ 33 bilhões.

 

Página Semanal ABRH-SP – 19 de janeiro

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40ª EDIÇÃO – Aproveite o período de descontos nas inscrições do CONARH

Até 28 de fevereiro, os associados da ABRH-SP pagam R$ 2.023,95 nas inscrições da edição comemorativa dos 40 anos do CONARH ABRH, o maior evento de gestão de pessoas da América Latina e segundo maior do mundo, que acontece de 18 a 21 de agosto, no Transamerica Expo Center, na capital paulista. É a melhor época para garantir a presença no congresso mesmo para não associados – que pagam R$ 3.373,25 –, pois os valores aumentam conforme a proximidade do evento. 

O Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas deste ano terá como tema central: RH Urgente! Ousar, Inovar e Performar, um chamado enfático para a urgência das mudanças na área de Recursos Humanos.

Informações e inscrições: www.conarh.com.br

 

Página Semanal ABRH-SP – 19 de janeiro

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INDICADORES – 19/01/2014

  • • A Pesquisa Impex – Índice de Medida da Procura de Executivos – da consultoria Laerte Cordeiro estima que em 2013 tenham sido recrutados em São Paulo, por todos os meios tradicionais, 4.230 executivos de gerência e direção. 
  • • Tal número é 37% inferior ao recrutamento de 2012 (6.700 posições) e indica o pior desempenho dos últimos cinco anos. 
  • • A média mensal da oferta de empregos em 2013 ficou em 370 recrutamentos por mês. O primeiro semestre do ano passado buscou 2.750 profissionais de gerência e direção. O segundo semestre, 1.700 profissionais. 
  • • Em 2013, o maior número de ofertas de empregos para executivos destinou-se aos profissionais da área geral de Marketing/Vendas (34%). A seguir, vieram as áreas de Produção/Técnica (inclui Engenharia) com 28%, Finanças/Controle com 22%, Serviços Internos (RH,TI e Jurídico) com 12% e gerência geral com 4%. 


Página Semanal ABRH-SP – 19 de janeiro

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PERFORMANCE – Posturas, mudanças e atitudes que podem ajudar o RH neste ano

Para a maioria, o ano já começou de fato após o retorno dos feriados do final do ano e das férias de verão. O momento de reflexão ficou para trás. Em particular para os profissionais de RH, é hora de enfrentar os muitos desafios que se apresentam para a área em um ano que promete ser complexo, em razão da realização da Copa do Mundo e das eleições, e em que as expectativas não são otimistas – de acordo com o relatório Perspectiva Econômica Global 2014, do Banco Mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve se expandir apenas 2,4% neste ano, maior apenas que as taxas previstas para o Irã e o Egito.

Diante desse cenário, que pode ou não se confirmar, seguem algumas posturas, mudanças e atitudes, recomendadas pelos integrantes da diretoria da ABRH-SP, para ajudar os profissionais da área neste ano de 2014:

– Por uma questão de cultura, o brasileiro tende a evitar o risco, a olhar a vida com receio e achar o ambiente mais negro do que realmente é. Só uma minoria tem o prazer de se aventurar, empreender e inovar. Esse comportamento, entretanto, pode ser modificado. O RH tem o papel de iluminar as pessoas e empresas para que sejam capazes de lidar com o novo e aprendam o prazer da descoberta. Também pode ensiná-las a ver e reagir de forma diferente da de hoje, para o bem de todos.

– O tema do CONARH 2014 (veja notícia abaixo sobre inscrições para o evento) – RH Urgente! Ousar, Inovar e Performar – é um chamado para que o profissional da área ouse, inove e mostre que, através deles, as pessoas vão performar. Não dá mais para adiar essa mudança, porque o topo da pirâmide corporativa precisa entender como o investimento em treinamento vai retornar, como os colaboradores vão melhorar sua performance, que valor será agregado ao resultado final. E isso serve para todos que atuam na área. A hora é agora.

– RH também precisa se inserir na agenda contemporânea da sustentabilidade, conquistar essa nova fronteira que hoje é um tema central e estratégico para as empresas. Definitivamente, é necessário compreender que a sustentabilidade tem tudo a ver com a gestão de RH – aliás, tema do curso realizado pela ABRH-SP e a ABRH-Nacional no final do ano passado, que terá sua segunda edição lançada em breve.

– Os anos anteriores têm dado provas de que o mundo mudou e as pessoas mudaram – não apenas as das novas gerações que ingressam no mercado de trabalho. Como consequência, as pessoas querem organizações que as deixem ser elas mesmas, viver conectadas, expressar suas opiniões e encontrar significado no trabalho. Portanto, será necessário criar ambientes livres e colaborativos que promovam o diálogo constante, bem como desenvolver práticas, políticas e processos de RH adequados ao mundo contemporâneo.

– Flexibilidade é a nova tendência. Para atrair e reter as pessoas, o RH deverá, cada vez mais, conhecer as especificidades e demandas de cada um a fim de entregar soluções individuais e customizadas nas diferentes áreas: remuneração e benefícios, treinamento e desenvolvimento, retenção e atração de talentos. Um desafio e tanto, porque até hoje as empresas construíram modelos prontos e engessados que exigiam que os colaboradores se adaptassem a eles, não o contrário.

– Um desafio concreto deste ano será adequar as empresas ao e-Social, o sistema de escrituração fiscal digital que vai mudar a forma como as organizações lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas no país. Mesmo que burocrático e sem o apelo das questões estratégicas, o e-Social exigirá muito da área de RH, que precisa, com urgência, conhecer o sistema para se adequar a sua obrigatoriedade, revisitar seus processos e até discutir investimentos e contratações.

 

Página Semanal ABRH-SP – 19 de janeiro

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Emprega SP disponibiliza quase 6 mil oportunidades de trabalho

O Emprega São Paulo/Mais Emprego, agência de empregos pública e gratuita gerenciada pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), disponibilizou, na última semana, 5.956 oportunidades de trabalho na Grande São Paulo. Entre elas, 130 vagas para atendente.

Em conjunto com o Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (Padef), também foram oferecidas 322 oportunidades de trabalho exclusivas para pessoas com deficiência. O Emprega São Paulo foi desenvolvido em parceria com a ABRH-SP e desde sua implantação, em agosto de 2008, já recolocou no mercado de trabalho mais de 700 mil trabalhadores.

Para ter acesso às vagas, basta acessar o site www.empregasaopaulo.sp.gov.br


Página Semanal ABRH-SP – 12 de janeiro

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INDICADORES 12/01/2014

  • • A avaliação do mercado de trabalho pelo consumidor brasileiro piorou 1,2% em dezembro de 2013, na comparação com o mês anterior, segundo o Indicador Coincidente de Desemprego da Fundação Getulio Vargas (FGV). A avaliação piorou mais entre os consumidores com renda familiar entre R$ 2.100 e R$ 4.800,00 (4,2%).
  • • Por outro lado, o Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que tenta antecipar os rumos do mercado de trabalho nos próximos meses, avançou 2,1% entre novembro e dezembro. O indicador é calculado com base em avaliações de consumidores e de empresários da indústria e da área de serviços.
  • • A alta do Iaemp foi provocada principalmente pela melhora da expectativa dos empresários de serviços em relação à tendência dos negócios (com alta de 5,6%) e pelo aumento do grau de satisfação com a situação atual dos negócios da indústria (5,2%). Fonte: Agência Brasil

 

Página Semanal ABRH-SP – 12 de janeiro

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GRUPOS DE ESTUDOS – Comunicação das decisões estratégias. Caminhamos por uma gestão mais humana?

A resposta para a indagação é simples: conscientizemo-nos do papel da comunicação ao disseminar determinadas decisões estratégicas integrando o bem mais precioso, as relações humanas.

Ilustremos o tema com dois exemplos hipotéticos de decisões estratégicas: a fusão e a mudança local de planta industrial. Inúmeras são as variáveis, finanças, processos, clientes, mercado, legislação, cultura, etc. Consideremos as decisões tomadas e previamente comunicadas entre as partes interessadas, empregados, clientes, parceiros, fornecedores, investidores, governo, sindicato, entre outros.

Na hipótese correspondente à fusão, não foram ressaltadas as regras contratuais de uso dos serviços. Resultado: um aumento do número de reclamações de consumidores. Posterior à mudança de local de planta industrial, ocorreu um grande número de contratações, entretanto, não houve a preocupação em divulgar a cultura organizacional para os novos empregados. Resultado: instalaram-se conflitos entre equipes. 

As hipóteses apresentadas apontam a importância de reavaliarmos o papel da comunicação diante de decisões estratégicas, integrando relações humanas, independentemente das partes interessadas. Ao avaliarmos decisões isentas da responsabilidade e impactos sobre as pessoas, centralizando apenas no entorno da estratégia, somos conduzidos a equívocos irreparáveis. 

Como nos assevera Stephen Robbins, a comunicação possui quatro funções básicas dentro de um grupo ou organização: controle, motivação, expressão emocional e informação. Decisões estratégicas requisitam amplitude nos processos de comunicação incluindo uma gestão mais humana. Por quê?

A visão limitada em decisões estratégicas impactou na falta de comunicação sistêmica dos exemplos ora interpretados com efeitos aparentemente sutis perante a gestão de pessoas. Entretanto, observe-se. Muito provavelmente você tenha vivenciado uma experiência semelhante em sua vida, cujo cuidado nas relações humanas não foi observado. Portanto, conscientizemo-nos.

Por Cristina Stevanin, integrante do Grupo de Gestão de Cultura e Comunicação Empresarial da ABRH-SP


Página Semanal ABRH-SP – 12 de janeiro

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RELAÇÕES DE TRABALHO – Sem perspectivas para a regulamentação da terceirização em 2014

Em ano de eleições e Copa do Mundo, será muito difícil a aprovação do projeto de lei que regulamenta a terceirização, tema espinhoso e cercado de preconceitos, mas que precisa ser resolvido com urgência se o país quiser competir em igualdade de condições no mundo globalizado. Esta é a opinião de Vander Morales, presidente do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), que fala, nesta entrevista, sobre o tema e como a entidade tem orientado as empresas do setor enquanto a regulamentação não sai. 

ABRH-SP – Qual o total de trabalhadores terceirizados atualmente no país?

Morales – Segundo o IPEA [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada], o número de trabalhadores terceirizados cresce 1 milhão por ano. Com base nesse cálculo, temos hoje cerca de 15 milhões de terceirizados no Brasil. Já o número de empresas de serviços terceirizados e trabalho temporário, representadas pela Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado), entidade à qual o Sindeprestem está filiado, é de 35 mil. Mas sabemos que esse número é maior no país. 

ABRH-SP – Existe alguma perspectiva em relação à regulamentação da terceirização neste ano?

Morales – Não trabalhamos com a expectativa de que a pauta deva avançar no Congresso Nacional em um ano de Copa do Mundo e eleições. Além disso, a resistência e o preconceito, particularmente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), são muito grandes. Como foi apresentado em 2004, o próprio projeto de lei nº 4330 [de autoria do deputado Sandro Mabel, do PMDB-GO], em apreciação no Congresso, já não está mais de acordo com a necessidade de modernização das empresas. Mesmo assim, sua aprovação seria boa para o setor, porque daria mais segurança jurídica às contratações de serviços terceirizados.

ABRH-SP – O principal preconceito em relação à terceirização se refere à precarização dos direitos do trabalhador. Como resolver essa questão?

Morales – Precisamos de um debate sem preconceitos, mais pragmático e racional. Nós também somos contra a precarização do trabalho. Mas defendemos que, quando houver uma anomalia, esta seja corrigida. Hoje, porém, o setor é saudável, tanto que várias empresas promovem a ascensão do trabalhador terceirizado, com planos de carreira e crescimento profissional.

ABRH-SP – Por que a falta de regulamentação da terceirização impacta no crescimento do país?

Morales – As empresas devem ter liberdade para contratar quem elas quiserem. Esse é um assunto que não pode mais ter ingerência do governo ou de centrais sindicais. Só assim o Brasil ocupará a posição de grande país que pretende ocupar, competindo em condições de igualdade em uma economia globalizada. Existe uma ilusão de que vamos criar empregos de alta tecnologia nos próximos anos. Não vamos pelo menos nos próximos 15 anos, pois temos questões estruturais, principalmente de educação, que precisam ser resolvidas. Nesse período, será o setor de serviços que irá gerar empregos, e isso não pode ser ignorado. Não podemos permitir que o preconceito prejudique o trabalhador que encontra sua única oportunidade de emprego no setor.

ABRH-SP – Enquanto a regulamentação não sai do papel, qual é a orientação do Sindeprestem para as empresas do setor?

Morales – Temos orientado as empresas a praticarem a especialização, pois a prestação de serviços não precisa de lei. É uma relação entre pares. O conflito existe quando a contratada vende certo número de pessoas, colocando no contrato que irá fornecer x pessoas para a contratante. Os conflitos diminuem quando as empresas vendem serviços. Isso, porém, precisa ficar claro no contrato. 

 

Página Semanal ABRH-SP – 12 de janeiro

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