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INSTITUCIONAL: Conselho se reuniu na última quarta

O Conselho Deliberativo da ABRH-SP se reuniu na quarta passada na sede da entidade. Além da pauta regular de apresentação do fluxo de caixa e das atividades realizadas pela Associação nos últimos meses, os conselheiros analisaram propostas de alteração estatutária para atender às exigências do Sistema Nacional ABRH e do novo modelo de funcionamento das Regionais, entre outros itens. As alterações, no entanto, só serão validadas em assembleia convocada especificamente com esse objetivo, em data a ser definida.

Essa foi a penúltima reunião do Conselho Deliberativo atual. A última será dedicada à posse da nova diretoria executiva e dos integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, eleitos para o triênio 2013-2015.

Página do Estado 23 de Setembro de 2012

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INDICADORES

O Brasil subiu da 43ª para a 36ª posição no ranking do índice Global Venture Capital and Private Equity Country Attractiveness de 2012. O indicador é preparado anualmente pelo Centro de Finanças Internacionais da escola de negócios Iese Business School, em conjunto com a empresa de consultoria Ernst & Young, para medir a atração exercida pelos diversos países com relação a investimentos internacionais.

O resultado significa que o Brasil manteve a trajetória ascendente nesse índice. De 2010 para 2011, o país já tinha subido 14 posições.

Em parte, a melhor posição se deve a avanços de caráter humano e social. Em termos de desempenho na educação e capital humano, por exemplo, o país avançou 10 posições desde 2008, passando do 84º para o 74º lugar. Houve avanço também com relação ao controle da corrupção, do 65º para o 58º lugar.

Os Estados Unidos lideraram o ranking, pelo terceiro ano consecutivo. Com relação a outras grandes economias emergentes, o Brasil ficou atrás da China, que aparece em 22º lugar, da África do Sul, em 28º, e da Índia, em 32º. Mas ficou à frente da Rússia, que figura no 41º lugar.

Página do Estado 23 de Setembro de 2012

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EVENTO: Gestores de RH se reúnem para discutir a qualificação profissional

No dia 2 de outubro, a Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), o Sesi – Serviço Social da Indústria e Senai-SP – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial realizam, com o apoio da ABRH-SP, o Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade. Programado para o período das 8 às 17 horas, no Teatro do Sesi-SP, na capital paulista, o evento tem como objetivo promover a aproximação entre os gestores de Recursos Humanos da indústria, do Sesi e do Senai para a melhor utilização dos produtos e serviços referentes à formação educacional e qualificação profissional.

Organizado pelo Depar – Departamento de Ação Regional da Fiesp, o fórum reunirá empresários e RHs das empresas filiadas aos 131 sindicatos da entidade da indústria paulista. As inscrições são gratuitas e as vagas, limitadas. 

Programação 

O fórum será aberto por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, e também contará com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola, de Sylvio Alves de Barros Filho, diretor titular do Departamento de Ação Regional da Fiesp, e Walter Vicioni Gonçalves, superintendente Operacional do Sesi e diretor Regional do Senai na abertura. 

Durante a manhã, estão programadas palestras com especialistas em educação profissional e Recursos Humanos. Vice-presidente da ABRH–SP e presidente eleito da entidade para a gestão 2013-15, Almiro dos Reis Neto falará sobre a transição da gestão operacional para a estratégica do RH. Já Wolnei Tadeu Ferreira, diretor Jurídico da ABRH-Nacional, vai apresentar os impactos do novo RH no desenvolvimento das pessoas e na competitividade das empresas. 

Na parte da tarde, haverá rodadas de atendimentos setoriais oferecidos pelo Sesi, Senai, Superintendência Regional do Trabalho e ABRH-SP. Os participantes poderão tirar suas dúvidas sobre as áreas tecnológicas do Senai; sobre os centros de atividades do Sesi que proporcionam cultura, esporte, educação, qualidade de vida e saúde; e sobre Recursos Humanos com a ABRH-SP.  O estande do INSS e da Superintendência Regional do Trabalho atenderá aos interessados em esclarecimentos sobre a Lei de Cotas (aprendiz e pessoas portadoras de deficiência). 

Projeto Capital Humano

O Fórum Capital Humano é fruto do Projeto Capital Humano, elaborado pela Fiesp, por meio de seu Departamento de Ação Regional (Depar), com o objetivo de maximizar as ações da instituição no atendimento às demandas da indústria por mão de obra qualificada. O projeto pretende evidenciar a importância da gestão do capital humano para os agentes envolvidos no processo de formação da mão de obra e aproximar demanda e oferta de profissionais, de maneira que a questão passe a ser tratada de forma estratégica.  

Evento: Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade

Dia: 2 de outubro – terça-feira

Horário: 8 às 17 horas

Local: Teatro do Sesi (Av. Paulista, 1313) 

Informações: Departamento de Ação Regional da Fiesp – (11) 3549-4375 ou depar@fiesp.org.br

Página do Estado 23 de Setembro de 2012

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INDICADORES 17 de setembro 2012

  • A cada 16 segundos, um consumidor brasileiro é vítima de tentativa da fraude conhecida como roubo de identidade, em que criminosos usam dados pessoais de vítimas para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou realizar um negócio sob falsidade ideológica. Segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, de janeiro a junho deste ano foram registradas 989.678 tentativas de fraudes como essa no país.
     
  • O número é o maior já registrado desde 2010, ano em que a medição foi iniciada. Em igual período de 2011, foram registradas 963.631 tentativas de fraudes. No primeiro semestre de 2010, foram contabilizadas 886.920. Se as tentativas de fraude nos seis primeiros meses do ano tivessem sido realizadas, o prejuízo total estimado seria de R$ 3,6 bilhões.
     
  • O segmento que apresentou o maior número de tentativas de fraude de janeiro a junho de 2012 foi o setor de serviços, composto por seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços gerais (empresas que vendem pacotes turísticos, salões de beleza, entre outras), com 37% do total, seguido por telefonia (30%), bancos e financeiras (19%), varejo (12%) e outros (2%).
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EVENTO: 5º Congresso de Gestão Corporativa do ABC começa no dia 27

Com o tema Conhecimento e Inovação à Luz da Transformação, a Associação dos Gestores de RH (AGERH) promove nos dias 27 e 28 de setembro, no Cenforpe, em São Bernardo do Campo, o 5º Congresso de Gestão Corporativa do ABC. O evento, que conta com o apoio da ABRH-SP, irá ampliar o debate sobre como o homem, agente e centro de mudanças nos campos social e do trabalho, está incorporando novos conhecimentos para modificar realidades e promover o crescimento sustentável.

Para compartilhar suas experiências e visões sobre o tema central, o congresso reúne palestrantes de destaque, como o velejador Amyr Klink e o presidente da Trabalhando.com no Brasil e autor do best-seller A Estratégia do Olho do Tigre, Renato Grinberg. Simultaneamente ao congresso, acontece a ExpoRH, vitrine de oportunidades e inovações em produtos e serviços para o mercado corporativo.

Inscrições: www.agerh.com.br

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NA SEDE: RH e governança corporativa

Com o apoio do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a ABRH-SP promove no dia 4 de outubro, das 9 às 12 horas, na sua sede, um debate sobre O RH e a Governança Corporativa.

O objetivo será discutir a sinergia entre as estratégias da área de Recursos Humanos e a governança corporativa. Participam do debate o economista Lélio Lauretti, que possui especialização em Administração para presidentes pela Harvard Business School, e o coordenador da Comissão de RH e professor do curso de Formação de Conselheiros do IBGC, Josmar Bignotto.

Inscrições: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br

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TEMAS EM DEBATE: Coach – o desafio da contratação

Fundada em 1995, a ICF (International Coaching Federation) é a maior associação profissional global de coaches. A entidade está presente em mais de 100 países e conta, atualmente, com cerca de 18 mil associados. Na última quarta, a presidente da ICF-SP, Maria Angélica Carneiro, esteve na sede da ABRH-SP para falar sobre os desafios na contratação desses profissionais.

Segundo Maria Angélica, na hora de selecionar um coach, o responsável pela tarefa deve, antes de tudo, instruir-se sobre o coaching e ter claros os objetivos da contratação, para só então entrevistar vários deles. “Além de empatia e confiança, quesitos básicos, ver a metodologia que emprega e o modo de trabalho – como frequência e duração de suas sessões – é tão importante quanto saber sobre suas experiências, qualificações, habilidades e referências. Outro aspecto a ser observado é se a pessoa faz parte de alguma categoria que a represente, se faz supervisão e se atualiza sempre”, disse.

Para a presidente do ICF-SP, é fundamental ter clara a diferença entre coach, terapeuta e consultor. “O objetivo do coaching é provocar mudanças no presente através de ações que levem o cliente ao futuro desejado. Já a terapia visa à solução das dificuldades que surgem do passado e que interferem no emocional do presente. A consultoria, por sua vez, diagnostica problemas e trabalha com a implementação das soluções”, explicou Maria Angélica. 

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ELEIÇÕES 2012: Propostas para melhorar as condições de trabalho na cidade de SP

A partir desta edição, o Jornal Gestão de Pessoas passa a ouvir o que os candidatos à prefeitura de São Paulo propõem para melhorar as questões que afetam diretamente os trabalhadores da cidade. Neste domingo, o candidato pelo PT na coligação Para Mudar e Renovar São Paulo, Fernando Haddad, fala de suas propostas.

 

GP – Está nos planos do candidato criar incentivos e isenções a serem oferecidos pela prefeitura às organizações que contratarem aprendizes e pessoas portadoras de deficiência ou instituírem cursos de alfabetização e programas de formação profissional?

 

FH – Nosso programa prevê uma série de ações voltadas para pessoas portadoras de deficiência. Vamos garantir acessibilidade universal a toda a frota de ônibus municipal e aos equipamentos urbanos de transporte, assim como nos eventos, atividades e espaços de cultura, esporte e lazer. Também iniciaremos a implantação de uma rede de transporte especial que leve a pessoa de sua casa até a rede de transporte público, minimizando dificuldades no caminho. Efetivaremos a inclusão das pessoas portadoras de deficiência no sistema educacional, garantindo transporte, estrutura material e atendimento adequado nas escolas. Além disso, traremos para a cidade o Programa Nacional BPC Trabalho (que integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência), promovendo o acesso ao trabalho a essa população. Garantiremos a efetivação da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência e criaremos o serviço de Centros – Dia de Referência para Pessoas com Deficiência. Também garantiremos o direito à moradia adequada a sua condição física, sensorial e intelectual. Na área de alfabetização e formação profissional, vamos ampliar o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), a oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA), revigorar o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA), articulando esses projetos e integrando-os ao Programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Também vamos implantar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na cidade, buscando diversas parcerias com o governo estadual e com outras entidades para atender 100 mil beneficiados na primeira fase do programa. As organizações que colaborarem com esses esforços da Prefeitura poderão se tornar parceiras desses projetos e essa parceria será discutida com as mesmas.

 

GP – Está nos planos do candidato a criação de incentivos e isenções a serem oferecidos pela prefeitura às organizações que oferecerem serviços de transporte coletivo para locomoção de seus funcionários, contribuindo, assim, efetivamente com a redução dos problemas de congestionamento e fluxo de veículos na cidade?

 

FH – No nosso governo será implementada uma revisão da regulamentação existente sobre o setor de fretamentos, ampliando a articulação com os serviços do sistema de transporte coletivo de passageiros. Reconhecemos a importância do fretamento como modo de transporte coletivo que pode vir a promover menor utilização do automóvel.

 

GP – O que a prefeitura pode fazer para melhorar as condições de trabalho e rotina das pessoas na cidade de São Paulo?

 

FH – Nossa principal proposta é o Arco do Futuro, que fará uma reorganização urbanística da cidade. O Arco começa na Avenida Cupecê, seguindo pelas avenidas Vicente Rao e Roque Petroni, continua pelas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, adentra pelo extremo norte da Zona Leste, ao longo da ferrovia, até alcançar e percorrer a Avenida Jacu-Pêssego até seu limite Sul. Serão concedidos incentivos fiscais e isenção ou redução da outorga onerosa do direito de construir, de forma a promover o desenvolvimento e a geração de empregos em bairros afastados do Centro, aproximando, dessa forma, o emprego da moradia. Com isso, o tempo de locomoção entre a casa e o trabalho será significativamente reduzido, melhorando o trânsito e as condições de trabalho e de rotina para a população de São Paulo.

 

GP – O que os gestores de pessoas podem fazer para apoiar as ações da prefeitura nos projetos que está propondo?

FH – Nós estamos propondo um novo projeto de desenvolvimento econômico e social para São Paulo, no qual as organizações da sociedade civil constituem atores e beneficiários importantes na construção dessa nova concepção de cidade. Nosso governo será aberto, transparente, democrático e participativo. Teremos um Sistema Municipal de Participação Popular e Cidadã, com diversos Conselhos Municipais. Entre eles, criaremos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do Município, nos moldes do CDES do Governo Federal. A participação das organizações nos diversos mecanismos de participação será fundamental para que a prefeitura execute os projetos que estamos propondo.

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GRUPOS DE ESTUDO: Regional Bauru também promoverá a atividade

Criados em 2007 na capital paulista, os Grupos de Estudo se tornaram uma atividade de sucesso da ABRH-SP por estimularem o debate sobre o que há de mais avançado em Recursos Humanos e favorecerem a troca de experiências entre os profissionais da área. Bem-sucedidos, os grupos passaram a ser promovidos também em Santos, Campinas e Jundiaí. Agora, a Regional Bauru decidiu abrir as inscrições para a atividade. 

Até 30 de setembro, os profissionais de RH da região poderão se inscrever em três grupos: Liderança & Coaching, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Treinamento & Desenvolvimento, todos de interesse dos gestores de pessoas. Para se inscrever, é necessário ser associado da ABRH-SP. 

“Eu trabalho com consultoria focada em FGTS/INSS, sou palestrante e também técnico em contabilidade. Nos meus contatos decorrentes dessas diferentes atividades, tenho ouvido pedidos para a formação de grupos de estudo. Sabendo desta carência e que havia vários assuntos de interesse para grupos aqui em Bauru, convidamos nossos contatos pessoais para uma reunião e fizemos uma enquete para escolher os três temas de maior interesse, com isso se formaram os grupos”, explica Pedro Andreassi, coordenador da atividade na região.


As reuniões dos grupos terão início em outubro e devem se estender por um ano.


Inscrições: regionalbauru@abrhsp.org.br

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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INDICADORES

 A Pesquisa Impex, da consultoria Laerte Cordeiro, apurou 530 empregos oferecidos a gerentes e diretores em São Paulo, durante o mês de agosto de 2012. Tal resultado mostra um crescimento de 6% sobre os números de julho de 2012 (500 ofertas) e indica que os empregos para executivos ainda não cresceram no segundo semestre como se esperava.

De acordo com a pesquisa, a média semanal de ofertas, que em julho foi de 100 empregos por semana, em agosto foi de 132. No mês, o maior número de empregos para executivos destinou-se à área de Marketing/Vendas, com 40% da oferta total. A seguir, vieram os executivos das áreas de Produção/Técnica com 24%, de Serviços (TI, RH e Jurídica) com 18%, de Administração, Finanças e Controle com 16%, e de gerência geral com 2%.

Os segmentos empresariais que mais recrutaram executivos em agosto foram: Químico, de Saúde, de Engenharia, Materiais de Construção, de Comércio, Metalúrgico/Siderúrgico e de Autopeças.

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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TEMAS EM DEBATE: Semana tem eventos na sede e na Baixada Santista

A convite da Regional Baixada Santista da ABRH-SP, a psicóloga e especialista em coaching, Suzy Fleury, apresenta nesta quinta, das 9 às 12 horas, na Universidade Paulista (Campus II, Rangel), em Santos, a palestra Líderes e Equipes de Resultados – Como unir pessoas estratégicas para chegar à execução impecável. O evento conta com a parceria do Ciesp Santos.

Suzy, que tem uma experiência de mais de 20 anos de atuação no mundo empresarial e esportivo, com passagens pelos grandes clubes do país, Comitê Olímpico e Seleção Brasileira de Futebol, vai abordar os vários pontos em comum entre os esportes e os negócios. “O esporte é a metáfora perfeita para aprendizagens como trabalho em equipe, liderança, motivação, além de ensinar a lidar com resultados positivos ou negativos”, afirma a palestrante.

Já nesta quarta, das 9 às 12 horas, na sede, a presidente da ICF-SP – International Coaching Federation, Maria Angelica Carneiro, vai dar dicas de como contratar um coach. Segundo a palestrante, o grande desafio na hora da contratação é o entendimento do processo para fazer uma boa escolha. 

Por isso, Maria Angelica pretende discutir como escolher o coach em um mercado emergente e em crescente expansão de profissionais, como saber se ele está agindo dentro das expectativas, que resultados devem ser esperados do processo e como promover a cultura de coaching para que contratados e contratantes possam tirar o melhor proveito da ferramenta. 

Inscrições: 

Sede: (11) 5505-0545 ou eventos@abrhsp.org.br 

Baixada Santista: (13) 3219-9484 ou cursos@ciespsantos.com.br

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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ARTIGO: Será que vale a pena trocar tanto de emprego

Hoje li um artigo que tratava desse assunto. Um profissional da área de Psicologia comentava que o fato de uma pessoa trocar muitas vezes de emprego acabava sendo malvisto pela empresa eventualmente interessada em contratá-la. Comentava o exemplo de uma pessoa que, em 10 anos de carreira, havia trocado oito vezes de emprego. 

A alegação de ser malvisto tem como fundamento a demonstração de falta de compromisso e engajamento com a organização. Citava também que alguns profissionais já estavam tendo problemas para encontrar um novo emprego, à medida que apresentavam um currículo com muitas mudanças de empresa.

Tal instabilidade apresentada por alguns desperta preocupação nas empresas na hora de contratar, pois não sabem se aquele profissional irá ficar por algum tempo, contribuindo, entendendo o negócio, etc. 

Logo após esse artigo, havia várias manifestações de pessoas alegando que o mesmo era pura “manipulação” e só representava os interesses das empresas. Outros diziam que a geração Y é assim mesmo, eles não querem esperar para crescer, são mais imediatistas. Outros criticavam os RHs que só representavam os interesses das empresas e eram muito mal preparados, e por aí afora. Não vi nenhuma manifestação positiva defendendo o que o artigo comentava a respeito da instabilidade nos dias de hoje com relação ao emprego. 

Quem será que tem razão? O artigo que, ao meu entender, tentava alertar as pessoas para o fato de que mudar tanto de emprego pode ser prejudicial na busca de uma nova oportunidade ou as pessoas que acreditam que a única forma de progredir profissionalmente e financeiramente é trocar de emprego com frequência? 

Quando comecei a trabalhar, meu chefe sinalizava que, se eu não fizesse nenhuma bobagem e tivesse um bom desempenho, teria uma carreira longa na empresa. Em outras palavras, a companhia cuidaria da minha carreira, claro, desde que eu demonstrasse competência, lealdade e bom desempenho.

Havia também uma teoria que defendia que as pessoas precisavam ficar no mínimo três anos numa determinada função para terem tempo de aprender com os acertos e erros que cometiam. Esses três anos eram considerados o ciclo necessário de aprendizagem. Se alguém saísse antes disso, perderia parte desse ciclo e, por consequência, parte do seu aprendizado.

Como na vida sempre há o movimento pendular, hoje vivemos o oposto daquela época. Não é mais necessário ter um ciclo tão longo, se é que três anos podem ser considerados longos, e ficar na mesma função mais do que um a dois anos é perder tempo e regredir profissionalmente. Foi criado um novo paradigma: ficar na mesma empresa por algum tempo é prejudicial à carreira. Mostra que a pessoa está estagnada ou é incompetente. 

Sou cético quanto ao “efeito manada” criado pela sociedade nos mais diversos campos da nossa vida. Esta tem sido a maior dificuldade para os economistas entenderem certos movimentos econômicos, que são mais de ordem psicológica do que lógica ou racional. Em gestão de pessoas isso também tem de ser avaliado cuidadosamente. Nem sempre esses conceitos propalados por muita gente são verdadeiros e podem ser muito falaciosos. Todo cuidado é pouco. 

Uma pessoa que está tendo uma carreira brilhante e ascendente numa empresa não vai concordar com o conceito de que mudar de emprego toda hora é a melhor forma de progredir profissionalmente. É certo que o mundo mudou, as coisas são mais velozes, mas temos de tomar cuidado para não confundir velocidade com pressa nem tão pouco  “modernidade” com “eternidade”. Existem tecnologias que nos dão muita velocidade e produtividade nos dias de hoje, mas não podemos confundir isso com os valores, comportamentos e aprendizados que são permanentes e fazem parte do nosso mundo civilizatório. 

As pessoas buscam, sim, crescimento contínuo nas suas carreiras, desenvolvimento profissional e pessoal, o que é muito salutar, mas as empresas também querem profissionais que tenham compromisso em ajudá-las nos seus desafios de negócios. Quando há esse alinhamento certamente haverá de ser um processo de ganha-ganha para os dois lados, e quem ganha é a sociedade como um todo. Pessoas bem preparadas e empresas bem- sucedidas… É o que todos desejamos.

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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